Modernices...
Experimentem bezerrar em frente à televisão com apenas 4 canais... os nossos queridos 4 canais... Não há pachorra!!!
Mas uma coisa é certa: pagar um balúrdio de TvCabo (satélite), quando o serviço é péssimo e cada vez pior, está completamente fora de questão!!! A alternativa exige que espere um bocadito até ter o dinheirinho de lado. Mas pagar pá TvCabo está OUT OF THE QUESTION!!!!
Há coisas que não têm preço...
Como o dia de hoje... Acordar ao meio-dia com um simpático telefonema a dizer: Bom Dia!!! Tomar um duche revigorante. Agarrar no carro e ir tomar o pequeno-almoço na esplanada à beira-mar. Pôr as cusquices em dia, e deliciar-me com a bela da torrada de pão saloio. Depois, um passeio pelo centro da vila. Depois... a caminho de casa um pequeno desvio. Desço a ravina e na minha praia está um ambiente fantástico. Esqueço-me do mundo e deito-me na areia. O céu está azul. Um azul tão limpo que por momentos penso-me no Verão. O sol brilha forte. Emana um calor simpático, aconchegante. E deixo-me ficar. O único som é o do mar. O da espuma das ondas a borbulhar, o da rebentação, o da maré a subir e a aproximar-se atrevidamente das minhas botas... Por momentos adormeço. Para acordar logo a seguir com uma serenidade rara. De volta à vida. De volta ao mundo, está na hora de me sentar no cadeirão na varanda a apanhar sol e a comer os meus morangos... Até já.
Algum dia isto tinha de acontecer.
Bem, agora larguei-me a rir disparatadamente. Ando eu num daqueles momentos de "blog leva a blog"... Completamente distraída a espreitar cantinhos alheios, quando dou de caras com
isto... Q enorme coincidência... Para quem não está a perceber nada da história, eu explico: as comentadoras da Patinagem Artística da RTP e, infelizmente, também da Europsport em português, são a Fernanda Fernandes e a Helena Gouveia. A Fernanda era uma das grandes quando eu e a sis começamos a patinar. e a Lena era a histérica da treinadora. Stressaaaaada!!! Chiça!!! Que aquilo era pior que furacão... Da Fernanda não tenho grande opinião, visto que ela deixou de patinar pouco tempo depois, mas tendo estado várias vezes nos pódios nacionais, e não só, no escalão sénior, tem obrigação de perceber alguma coisa daquilo que está a comentar, e até acho que diz bem menos disparates que a Lena... Já a Lena, confesso, nunca gostei muito dela como treinadora. Principalmente desde o dia em que a vi dar 2 palmadonas no rabo da sis porque ela tinha caido a fazer pião exterior para trás... Tecnicamente, então, não gostei. Felizmente que mudamos de treinador...
Bom, ultrapassadas as impressões pessoais, partilho convosco a cena mais inimaginável e hilariante da televisão comentada. Creio que nos campeonatos da Europa de há 2 anos (se não me falha a memória), Suas Excelências Fernanda Fernandes e Helena Gouveia estão a comentar o programa longo masculino. Acabam a sua frase maravilha e a Lena sai-se com "Merda!!!"... Pausa. Enorme pausa. Silêncio com barulho de fundo. E a Fernanda diz: "Ó Lena, acabaste de dizer merda no ar!!!"... Pausa. E a Lena diz "Foda-se!!! Não me digas..."
Cotão...
... esse belo adereço das casinhas de todos nós. Especialmente simpático para quem sofre de alergias... Cotão. O que é uma casa sem ele? Diria soulless...
É Carnaval!!! É Carnaval!!!
Pois... É Carnaval, época de folia. Época de loucura, época de noitadas e diversões. 4 dias seguidinhos e eu livre que nem um passarinho. 2ª-feira não vou trabalhar, portanto estou pronta para a folia... teoricamente. Sim, teoricamente. Epá, é que na ando nada co espírito, pá. Na me apetece... Na 6ª-feira, ok, estava cansada da terrível semana que tinha tido e era compreensível, queria mais era dormir. Agora ir pá night até às tantas... Tá bem, tá... Sábado era o dia perfeito. Já tinha dormido decentemente, é a noite em que se junta o pessoal todo, sempre no mesmo sítio, para nos mascararmos em conjunto. Combinei tudo, e depois descombinei. Voltei a combinar e o pessoal baldou-se, voltei a combinar e a descobinar. Epá, tava a chover tanto. Tava frio. Eu tinha o aquecedor ligado. Não tinha pensado em nenhuma máscara. O guito tá fraco... Mandei uma mensagem a dizer que a emoção do jogo do Spoooorting tinha sido forte demais e que estava acabadinha de todo... Na fui! Prometi que ía hoje. Afinal a noite de Domingo tem menos confusão, menos gente e não deixa de ser de folia pura e dura... Epá, mas na sê! Na me apetece. Na estou no espírito... Só de pensar que prometi que ía amanhã a uma festa, devidamente mascarada até se me levanta o cabelo. N estou com inspiração pa máscaras. A festarola ainda vá que não vá, mas a máscara na me apetece... Ainda por cima tenho outra vez omeu olhinho esquerdo feito num oito e maquilhagem nem pensar... Acho que vou ter que encetar um longo e penoso processo de negociação.
Para relembrar a loucura do ano que passou deixo aqui 2 fotos das noites de loucura nno famosíssimo Carnaval de Torres Vedras.
Gretrudes Isabel com o primo caçula
Encontro engraçado com um amigo da caverna vizinha
850Por alto (é mera estimativa de quem olha por cima) é o que me falta para acabar o puzzle novo do Escher... Mas no início o ritmo é sempre muito mais alucinante do que lá para o meio... Depois recupera.
??????????
Chá de Caramelo
Processo
Primeiro vem a constatação dos factos. Simples, brutais, inelutáveis. Talvez alguma estranheza e enorme esperança: "Vai mudar!"
Depois a incredulidade. A mudança não se deu e pior: não se prevê. o sentimento ainda é sereno, e há uma réstia de esperança...
Mais tarde, a revolta. Além da frustração, a incredulidade atinge proporções enormes.
Da revolta passa-se ao ataque. Mas um ataque moderado: o que não se tem é muito, mas o que se tem não é abdicável... A revolta cresce enormemente e deixa de haver palavras para descrever o que se sente. Nenhuma é suficientemente grande, nenhuma é suficientemente abrangente...
Mas o pior... O pior é quando tudo isto passa. Quando me encosto. Quando se constata: "Não há nada a fazer... Para quê o esforço?" Quando qulquer acção tem resultado zero, quando tudo se continua a passar da mesmíssima forma, quando as palavras perdem sentido por já terem sido proferidas vezes sem conta. A acção foi imensa, persistente, forte, decidida... a resposta? Zero. Nada. Continua tudo na mesma.
Estou resignada e não quero. Estou habituada ao que não aceito. Estou cansada e não paro... Força para continuar??? Não sei se há muita. Não tarda viro costas e parto para outra. E depois??? Depois é tarde!
Fenómeno
E ninguém pára o Benfica olé ó!!!Vá, aproveitem que não devo fazer disto muitas vezes...
De volta ao activo
Finalmente decidi ceder a um dos meus maiores vícios:
A puzzlemania persegue-me há já muito tempo. Disso muita gente sabe. Que sou fanática pelos planos do famosíssimo Escher, também muita gente sabe. Que combino as duas, algumas pessoas sabem. Não é novidade!!!
Que melhor maneira de regressar ao meu vício senão
E pronto, estou de volta às más posições, às dores nas costas e aos serões a terminarem às 3h da manhã sem que dê pelas horas passarem...
Mas daqui a uns tempinhos (sim, algum tempinho, pq isto de fazer puzzles de 1000 peças sem côr, tem que se lhe diga!!!) tenho uns quadrinhos novos para pendurar nas minhas paredes novas...
Às vezes...
... só queria sentir o tédio de uma tarde de Domingo chuvosa, sem nada para fazer. Às vezes só queria ter a cabeça vazia e o cérebro parado. Às vezes queria carregar no botão do rewind. Às vezes queria não querer. Queria não pensar, não sentir, não nada... Às vezes queria estupidificar a olhar para uma parede branca. Às vezes queria devorar o mundo, correr sem destino. Às vezes queria vaguear de olhos vendados, sentindo os odores do ar puro, ouvindo o barulho ensurdecedor do silêncio. Às vezes não me importava de sofrer um bocadinho para me cetificar da minha Humanidade. Às vezes queria poder escrever os nossos nomes com letra minúscula. Às vezes queria carregar no stop da vida, apreciar calmamente o momento e depois voltar ao play. Muitas vezes queria ter na mão o comando com o pause. Mas às vezes queria o mundo na minha casa, e às vezes queria o meu canto deserto sem oásis.
Às vezes queria apenas paz e sossego... apesar de ser cliché.
E às vezes o bater do coração faz-me querer outras vezes. Às vezes queria às vezs não pensar...
Eterna Dúvida
Qual a diferença entre "fodasse" e "foda-se"???
Peso na consciência...
... turbilhão na cabeça, vazio no coração.
"Sabes quem faleceu?"
"Ai, diz!"
"Foi o XPTO...."
"Não acredito!!! Aquele XPTO?"
"Não. O outro XPTO!"
"Ahhh bom..."
De repente, e sem querer há toda uma hierarquia de pessoas que não nos importamos de perder... De repente aquela perda não é tão grande quanto poderia ser, fosse outro o objecto da conversa... De repente, algo chocalha cá dentro e o sentimento é horrível: não deveria sentir isto... Não deveria ter esta reacção. Não assim, desta maneira. Alguém próximo foi. A dor é enorme. Mas ao mesmo tempo o alívio de não ter sido um outro alguém choca com a dor. De repente tudo cá dentro está num turbilhão sem explicação...
A Morte...
... é algo de tão brutal e definitivo, que continuo a não conseguir lidar com ela de forma saudável.
O conceito de gaija...
Na passada 5ª-feira fui confrontada com isto: afinal não é óbvio!!! Afinal nem toda a gente entende pela simples entoação que se dá ao termo... Alguém ficou chocado por me referir a mim mesma como sendo uma gaija... Isto pa mim é uma honra, caríssimos! Uma gaija é completamente diferente duma gaja. Ser gaija é uma honra, um estatuto não acessível a qualquer uma... Ser gaija é algo de único e inqualificável. Vejamos: as minhas amigas são gaijas. Temos orgulho em ser gaijas. Uma gaja é um tipa, é uma, não se distingue das outras gajas, é mais uma... Uma gaija, não! Uma gaija é única, é marcante, é diferente, é gira, é meiga, é independente, é divertida, é contra o preconceito, não é politicamente correcta, não aceita as convenções desta nossa sociedade só porque fica bem e os outros assim esperam... Ser gaija é estar de bem com a vida! Ser gaija é rir quando se tem vontade. Ser gaija é mostrar que se gosta de quem se gosta sem vergonha ou pejo... Ser gaija é assim, uma cachopa dos dias de hoje, livre, open minded, que gosta de si, que se cuida por si e não para agradar a outrém. Ser gaija é ser uma mulher do século XXI...
Olha, ser gaija é passar 1h de volta da porra das unhas num Domingo à noite... Epá, já experimentaram pintar as unhas de bordeaux em casa??? Pintar as da mão esquerda ainda vá que não vá, agora as da direita... Chiça! Primeiro começo a tremer, depois tento limpar e borro ainda mais, depois fica incerto, depois o verniz chega à cutícula e primeiro que saia, vai lá, vai... Chiça!!! Isto de ser gaija, afinal é difícil!!!
Manias...
Este é um desafio lançado directamente pelo lótus azul. Vá-se lá saber porquê achou que eu tinha manias dignas de referência... Pensando melhor no assunto, não sei se é bom ou mau... Bem, é melhor não pensar muito. Vou-me concentrar e pronto. Obrigada lótus azul, pela lembrança... A malta gosta destas coisas, pelo menos saímos da rotina e damos-nos a conhecer um pouco mais.
"
Enumerar cinco manias, hábitos muito pessoais que nos diferenciem.Escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo reproduzir este "regulamento" no blogue."
1 - Tenho a mania de falar com o Baco como se de uma criança se tratasse. O coitado bem que olha pa mim como que a perguntar: "Mas estás parva ou quê??? Estás mesmo à espera que te responda???" É que eu converso com o bicharoco, faço-lhe perguntas e aguardo a resposta que mais não é, na melhor das hipóteses, que um miar desesperado qual gato enlouquecido pela dona já louca de nascença.
2 - Tenho a mania de stressar com o tempo: mais 5 minutos na cama são menos 5 minutos que tenho pa fazer não sei o quê... 5 minutos à espera de alguém são menos 5 minutos que dediquei ao que estava a fazer... Tudo o que demora mais que o estritamente indispensável é pura perda de tempo e como tal, tem que ser alterado. Se estou na cozinha, tenho que cozinhar 10 coisas ao mesmo tempo. Se estou a ler tb posso ter o verniz a secar, ou posso estar a comer... Enfim é uma daquelas paranóias com a perda de tempo como não conheço em mais ninguém...
3 - Tenho a mania que ninguém sabe fazer o que eu faço como eu faço. Ninguém lava a minha loiça, porque só eu é que a sei lavar assim; ninguém mexe a comida dos meus tachos porque a colher mexe-se para a esquerda e não para a direita, ninguém atende o meu cliente porque eu é que sei como ele gosta que se fale com ele; ninguém dobra as minhas cuecas porque aquilo tem ciência e só eu é que sei como aquilo deve ficar... É uma mania perturbadora: podia delegar tanta coisa, mas de facto, sou incapaz...
4 - Tenho a mania de que as minhas dietas começam, sempre a tempo, amanhã. E se hoje me excedi no croissant com chocolate, AMANHÃ, logo compenso jantando sopa e fruta... Mas o amanhã nunca mais chega, porque depois de amanhã é sempre amanhã....
5 - Tenho a mania de conversar ao telefone longe dos outros. Odeio que percebam que tenho formas diferentes de falar com diversas pessoas. Odeio, não só que se apercebam do teor da conversa, mas também da forma. Quantas vezes não vou para a rua, rapar um frio do caraças, para não falar ao telemóvel à frente das colegas de trabalho...
Epá, eram só 5??? De repente fiquei a achar que sou a pior das maníacas. Podia continuar on and on and on and on... Bom, é melhor não pensar muito no assunto... Só pa chatear fica uma extra: tenho a mania que não posso falhar! Se faço alg mal feito fico doente. Sim, porque EU NÃO FALHO!!!
E agora é a parte em que nomeio os próximos desgraçados, né??? hehehe Aqui vai:
Como não podia deixar de ser, convido a
sis, a enigmática
folha de chá, a recém-descoberta (por mim)
pitucha, o amigo
bfc e a minha zamiguita
ana.
Vamos embora pessoal que isto é um must...
Ficar mais perto
depois talvez construirou navegar os diaspressentirpercorrer os caminhos que houverhá sempre uma maneirade recomeçaro que se quiserdeixa-me assim refazerou desfazer os rumosdescobrirentender o destino que vierporque há sempre uma maneirade mudaro que não se querdepois talvez na incertezadescobrir o que está certoe no amorno desamorvirar a vida do avessoficar mais fundo e mais pertodo calordeixa-me só seguir o rumode outro sentimentoque acontecernem tudo o que nos atanos pode prenderporque há sempre uma maneirade recomeçaro que se quiserhá sempre uma maneirade recomeçarMafalda Veiga
Há dias assim... #4
Há alturas em que nos vemos confrontados com situações que põem em causa tudo: os princípios e valores, o estilo de vida, o que sempre defendemos e acreditamos...
Há alturas em que o que está diante de nossos olhos é, de tal forma inacreditável, que duvidamos do que vemos, do que ouvimos, do que sentimos...
Há alturas em que os ombros oferecidos trazem uma aura diferente, a ponto de não sabermos se é naquele ombro que sempre ali esteve que queremos chorar mais uma vez...
Há alturas em que tudo é mentira, apesar de parecer verdade durante tantos anos...
Há alturas, em que a vida nos exige que nos levantemos cheios de força para enfrentar tudo e todos, apesar de há muito sentirmos que era a nossa vez de ficar agachados por um bocadinho...
Etiquetas: Há dias assim...
Mais um esclarecimento se impõe...
Mais uma vez, sinto-me na obrigação de voltar ao tema das fotos que publiquei há dias acerca de uma barbaridade infligida a uma criança, alegadamente, iraquiana.
1 - Antes de mais, quero aqui esclarecer que o que me levou a mostrar as fotografias (que recebi por mail) foi um impulso de humanidade, foi o choque de tamanha barbárie, foi a incredulidade acerca da capacidade de algum ser humano fazer uma coisa destas.
2 - Nunca, em caso algum, tive intenção de distorcer a coisa em favor de uma causa que não seja a da defesa dos Direitos Humanos, mais ainda dos Direitos das Crianças.
3 - A cena podia passar-se na China, em Portugal, no Irão ou Iraque, no Brasil, na Argentina, Nos EUA... onde quer que fosse, o choque seria exactamente o mesmo...
4 - Ainda menos condicionada estava pelo alegado teor religioso do episódio. Tal como a nacionalidade, isto podia passar-se no seio de populações católicas, budistas, islâmicas, protestantes, ou whatever... o choque seria exactamente o mesmo...
5 - Seja qual for o móbil, mas seja ele qual for, não vejo, ou sequer consigo vislumbrar uma justificação para tal.
6 - Independentemente de haver, ou não, danos físicos causados à criança, é por demais evidente que a mesma não passa pelo episódio sem mazelas. As fotografias mostram o decorrer da cena, mas também mostram, com alguma clareza, o sofrimento da criança. Está-lhe estampado no rosto!!!
7 - No meio disto tudo há algo que me deixa uma enorme satisfação: por causa destas fotografias, este blog registou um aumento de visitas superior a 100%. Esta constatação não é meramente narcisista, apenas fico feliz com o facto de haver tanta gente a ver e a comentar o facto. Afinal, estas coisas não nos passam ao lado. Não andamos todos a dormir enquanto o Mundo sofre barbaridades que, muitas vezes, não nos passam pela cabeça...
8 - Deixo aqui um apelo: independentemente do desfecho desta situação, e independetemente do que de facto aqui aconteceu, cabe a cada um de nós estar atento. Divulgar. Discutir. E sempre que nos for possível, fazer algo. Se estiver ao nosso alcance, a acção é uma obrigação, nem que seja moral...
Huummm????
Desde 2ª-feira que cá não ponho os pés??? HUUMMM??? Desde 2ª-feira??? Nãããã...
Bom, numa semana tão cheia, não é de admirar: ele foi a comemoração do dia dos desamparados (14 de Fevereiro), ele foi o jantar do fórum, ele foi uma noite nos pais, ele foi um gato constipado, ele foi umas compras que tinha que fazer, ele foi a TPM, ele foi todo um mundo de coisas que não me deixaram ou fizeram não me apetecer, o não ter o que escrever por aqui.
De vez em quando é preciso tirar umas férias n é??? Sim, sou apologista dessas coisas: as pessoas tb precisam de tirar umas férias umas das outras... Olha, eu precisava de tirar umas férias das minhas colegas de trabalho... só pa dar um exemplo.
Primavera???
Já alguém a sentiu?
Acho que ela já anda por aí a espreitar... Pelo menos é o que me dizem os meus pulmões, olhos, nariz e todo um sistema respiratório em aflição!!! Ontem comecei com o nariz a pingar. Pensei: foi de ter limpo o pó... entrou-me nariz adentro e deu no que deu. Meia-dúzia de espirros depois, achei que o problema estava mais que sanado. Não podia estar mais errada!!! Hoje, quando acordei e me dirigi à casa-de-banho apanhei um susto daqueles. "AAAAHHHHH!!!!! Quem é aquela gaja desfigurada e de olhos esbugalhados ali do outro lado??? Cadê eu??? Traz eu de volta, traz...". Os olhos no dobro. Comichão intensa acompanhada de ardor. Pingo no nariz e... atchiiiiiim!!! Dizia eu: ardor no... atchim!!!!! Bom, no nariz, comichão... atchiiiiiiiiiiim!!!!!!! Ai a gaita!!! Entre 15 e 20 espirros antes de sair de casa. Não é uma má média... A comichão no nariz e nos olhos levam-me ao desespero. Mas pensei: isto já passa!!! É só um acordar mais manhoso!!! Mas além de não passar foi piorando. Mais: sabem aquele espirro que vem até à pontinha e depois se recolhe??? Epá, aquilo dá cá um mal-estar!!! Às 17h30 desisti e vim embora. Além de tudo o que me acompanhava desde manhã, havia agora a juntar a falta de ar... É verdade!!! Há uns tempinho que não tinha uma crise tão grande. Sinto-me como se me tivesse passado um camião por cima. A falta de ar provocou náuseas, o que a conduzir pa casa no meio das infindáveis curva-contra-curva não é o ideal, mas enfim... com as náuseas vieram os vómitos e a dôr de cabeça... Portanto, meus caros, por hoje estou arrumada. Sai 2 Aerius ó faxavor aqui pá cama do canto... Até amanhã, espero que com melhor cara... e disposção também.
Cogumelos salteados
1/5 kg de cogumelos bem frescos
5 dentes de alho picados
sumo de meio limão
salsa e coentros a gosto
1/2 copo de vinho branco
sal e pimenta qb
azeite qb
Cortam-se os cogumelos em metades.
Numa frigideira salteiam-se os alhos bem picados no azeite e junta-se os cogumelos. Mal comecem a cozinhar, os cogumelos começam a soltar água. Quando esta água estiver quase toda evaporada, junta-se o vinho e deixa-se apurar. 3 a 4 minutos depois junta-se o sumo de limão, o sal e a pimenta. Deixa-se apurar mais 2 ou 3 minutos. Para quem gosta, pode juntar-se um pouco de natas para engrossar o molho. Por fim, desliga-se o lume e juntam-se as ervas. Serve-se de imediato com o belo do pão quente comprado aqui ao lado.
Acompanha com uma Bohémia bem fresquinha. Também pode ser a nova, a 1835.
Deverá ser apreciado durante o jogo do Sporting que não tarda vai começar.
Para fim de serão, e depois dos vários petiscos que estão ali na cozinha, acama-se tudo com um creme de cenoura acabadinho de cozinhar... Vou desligar o fogão...
Fim de fim-de-semana
Serenidade
Sossego
Calma
Silêncio
E tão somente esta paz interior...
Acompanhados, claro, deste pãozinho quente com manteiga...
Sol
Que bom que é este calorzinho! Sentei-me no meu cadeirão a apanhar sol, na MINHA varanda nova. Por momentos, fechei os olhos e quase parecia Verão... Acho que o Verão que aí vem vai ter um saborzinho especial. Quanto mais não seja pelos pôr-do-sol vistos desta bela varanda... Já para não falar da praia aqui tão perto...
Qualidade de Vida em Lisboa???
Pegando na dica da Rita Sameiro, não podia deixar escapar esta oportunidade. Já tinha a fervilhar na minha cabeça, algo acerca da qualidade de vida na nossa Capital.
Provavelmente não serei, de todo, a pessoa indicada para escrever sobre tal, já que seria incapaz de viver no centro da cidade. Aliás, foi um pouco no seguimento dessa minha convicção que vim viver para o fim-do-mundo, mas a apenas 5km da praia... Portanto, à partida, digo: não há qualidade de vida que se compare à que encontro neste Concelho de Mafra, mais precisamente nesta freguesia pacata, com terrinhas onde toda a gente (apesar de não me conhecer de lado algum) me diz “Bom Dia!!!”.
Mas depois, começo a pensar noutras coisas que me levam a entender o porquê da escolha de quem decide viver em Lisboa. Em primeiro lugar, é indiscutível, que a grande maioria das pessoas que vivem num raio de 50km à volta da Capital, trabalham na mesna. Ora, aqui começamos a pensar no tempo que se perde no trânsito. Na falta de qualidade das escassas alternativas em termos de transportes públicos, na falta de qualidade das vias que somos obrigados a percorrer, de carro, autocarro ou mesmo a pé... E aqui, começo a entender, princialmente, aquelas pessoas que começam a trabalhar às 8h da madrugada!!! Mas, e quem entra às 9h ou 9h30??? Aí, ainda é pior! Não tenho noção das percentagens, mas arrisco-me a mandar um número para o ar: 60% a 70% das pessoas que trabalham em Lisboa começam a trabalhar entre as 8h30 e as 9h30. O que implica que mais de 60% a 70% do trânsito tenha de ser escoado até essa hora. Bom, aqui então, temos pessoas a sair de casa mais de 1h antes, para fazer um percurso de meia dúzia de kilómetros. Nos bons velhos tempos em que trabalhava nas Amoreiras e morava em Odivelas (e não tinha carta de condução), cheguei a demorar 2h30 para fazer aquele percurso... Um verdadeiro pesadelo, e um aspecto que compromete grandemente a qualidade de vida destas pessoas. Afinal podem acabar por passar cerca de 1/6 do seu dia no stress do trânsito... ou, para os mais interessados, a ler, a escrever ou o que quer que seja que façam, no sossego dos confortáveis bancos de autocarros e metros... ou não...
Bom, convenhamos que entre passar 4 horas por dia a caminho do trabalho ou fazer o percurso a pé, de metro, ou de autocarro, partindo de dentro da própria cidade, demorando apenas 40 minutos por dia... a segunda escolha é bem mais racional, claro...
Mas há mais coisas: ontem, por exemplo, apetecia-me ir ao cinema!!! Estava com uma vontade imensa. Mas não me conseguia despachar a tempo de ir à sessão das 9h. Tinha a alternativa da sessão da meia-noite, mas depois o filme acaba às tantas, e depois o pessoal ainda quer ficar um bocadinho na conversa, e depois ainda tenho 50km pa fazer, e depois, e depois, e depois... Resultado: não fui ao cinema! Claro está que quem escolhe viver em Lisboa não se depara com estes dilemas... Ok, duas boas razões para se viver em Lisboa!!! Já para não falar de toda a informação cultural que flui de forma muito mais acessível que em qualquer outro lado... Teatro, cinema, concertos, exposições. Tudo a um passo de distância. Enquanto eu estou a um passo, mais 50 km. Além de que há determinadas coisas que e passam completamente ao lado.
Mas há mais: sábado de manhã, ataque de consumismo agudo! Saio de casa e dou de caras, com o Mercado da terrinha onde tenho 3 bancadas recheadas de grelos, nabiças, fruta, cenouras... tudo excelente e com sorte, ainda são de agricultura biológica. Para uma vegetariana como eu, isto é muito, mas mesmo muito importante. E foi uma das coisas que me fez sair dos arredores de Lisboa!!! Mas, e o ataque de consumismo??? Conseguirei saná-lo com 1Kg de cebolas, duas cabeças de alhos e um molho de agriões???
Portanto, já temos o tempo que não se perde no trânsito, o facto de termos tudo à porta, e o não termos que nos preocupar com o caminho que nos espera no fim de uma noite tão agradável quanto cansativa e a horas em que já não fazemos mais nada senão pensar no vale dos lençóis...
Bom, mas agora pergunto eu: alguém teve um acordar como eu tive hoje??? O barulho que vem da rua é nulo! Fechando bem o estore, durmo até mais não. Eu, que acordo com o bater de asas de uma mosca!!! Bom, mas acordo quando corpo diz “Já chega!!!” à cama, dirijo-me à cozinha e preparo o pequeno almoço: pãezinhos de Mafra torrados com a bela da manteiguinha, queijo, sumo de laranja biológica, bolinho de côco caseiro comprado no mercado, e café de Manaus acabadiho de fazer. Pego na tabuleiro, dirijo-me à varanda da sala, inundada por um sol maravilhoso, com uma vista até sei lá onde, e uma réstia de cheirinho a mar... Sento-me no cadeirão e aprecio a qualidade de vida!!! Isto sim, vale a pena. É (também) por aquele momento que não me importo de fazer mais de 100 km por dia pa ir trabalhar... Back in Odivelas city seria, um copo de sumo de pacote impregnado de E300, uma torrada de pão de plástico, o café, ok, podia ser o mesmo, mas o ar respirado à janela não tem comparação, nem a vista, nem o barulho e a falta dele. Em Lisboa também não será muito diferente.
Enfim, podia sacar aqui de uma série de argumentos, mas também entendo as escolhas de quem decide fifar pela Capital.
Só por curiosidade: já alguém aterrou na Portela num dia soalheiro, de céu limpo??? Repararam naquela núvem espessa e escura por cima da cidade??? Não chega a Mafra, garanto-vos... Uma das imagens que ficou gravada na minha memoria do tempo em que trabalhei nas Amoreiras, leva-nos a um dia com um tempo não muito bom, mas também não muito mau... Aquela núvem já era costume, portanto o sol não se via nunca, com muita clareza. Estou para atravessar uma rua, quando passam de seguida, um camião de recolha de lixo, um camião das obras, mais velho que eu, e um autocarro de passageiros também por essa idade. Qual dos três soltou mais fumo??? Epá não sei, mas garanto que o concurso foi renhido. Por escassos momentos não consegui respirar, e fiquei o resto do dia com o cheirinho agradável que estão a conseguir imaginar... A tosse perseguiu-me por semanas. Foi nesse dia que disse pela primeira vez que seria incapaz de morar em Lisboa... tinha 19 anos.
Hoje em dia, e depois de ter vivido 5 anos em Braga, acordando de cara para o Bom Jesus, respirando ar puro e com qualidade de vida como nunca tinha conhecido em Odivelas, estou a viver (há muito pouco tempo, é certo) no Concelho de Mafra. Respiro ar puro de cada vez que me chego à varanda e ouço o chilrear dos passarinhos.
Em Lisboa, teria uma casa com metade do espaço e o dobro do preço, respiraria uma coisa apenas ao de leve, parecida com ar, e ouviria 24h por dia motores e buzinas...
Entendo que há uma determinada qualidade de vida em Lisboa, mas ainda não respiro cinema, não como teatro, não ouço o chilrear das lojas mais conhecidas e não me chego à janela para ver a bela vista... do prédio da frente...
Impõe-se um Esclarecimento!!!
Estas imagens têm levantado imensas questões. E ainda bem que assim é: pelo menos resta-me o consolo de que andamos atentos e que nem tudo nos passa ao lado.
A
pitucha chama a atenção para um
link que nos leva a um blog de alguém que tentou confirmar a história na fonte. Ao que parece, não se trata afinal de um castigo a uma criança iraniana que foi apanhada a roubar pão, mas sim de um show montado, para provar que é possível fazer o que as imagens mostram, sem causar qualquer tipo de dano à criança. E a criança em questão foi paga para se sujeitar a tal show. Inclusivamente é-nos proporcionada a
visão de uma foto que se diz ser posterior à experiência em que se constata que a criança não tem problemas de maior no seu braço esquerdo.
Não posso evitar fazer aqui algumas chamadas de atenção:
Em primeiro lugar, e mesmo que seja, de facto uma experiência, não me parece que a criança em questão tenha passado por tudo impávida e serena, sem que o medo a assaltasse. Mesmo que para isso tenha recebido dinheiro. E aqui começa outra questão: pagar a uma criança de 8 anos para se sujeitar a uma coisa destas??? Nem sei por onde pegar. Com o devido distanciamento das diferenças culturais, mesmo assim, não consigo entender!!!
Em segundo lugar, não me parece que as expressões da criança, durante o acto, demonstrassem que estava a passar por tudo sem qualquer tipo de sofrimento!!! Fosse ele físico ou emocional...
Em terceiro lugar: quem garante que as fotos que mostram a criança (aparentemente) bem de saúde são, de facto, posteriores a toda esta fantochada???
Mesmo que a criança tenha ficado fisicamente bem, é evidente o seu trastorno! Experiência (de mau gosto) ou não, não me parece que tenha sido salvaguardado o bem-estar do miúdo!!! Com, ou sem danos físicos não me parece que seja boa ideia sujeitar crianças a atrocidades deste e doutro género...
Disse e volto a dizer: as imagens falam por si! Também tnha reparado no pano por baixo do braço do miúdo, e pensei que não era lá muito coerente com o mal que queriam fazer à criança. Fiquei na dúvida. Mas, seja em que circunstâncias for, não me parece que esta seja mais uma história a ignorar, porque afinal precipitámo-nos e julgamos mal as imagens...
Foi ontem!!!
Era esta a imagem no fundo do palco. Quem entra pelo Atlântico adentro encontra um palco simples, despido de grandes adornos. Confesso que já vi palcos bem mais imponentes! Bem mais vistosos... à 1ª vista. A surpresa revelar-se-ía bastante agradável...
Ontem voltei a ter 16 anos. A caminho do Atlântico os nervos íam aumentando. A 1ª e única vez que tinha visto Depeche Mode foi há 13 anos. Nessa altura, andei a trabalhar o humor dos meus pais para me deixarem ir. Já tinha o bilhete comprado e corria o risco de me dizerem que não. Como aliás disseram variadíssimas vezes. Mas depois, lá deixaram.
Ontem, estava tão ou mais ansiosa que no ido dia 11 de Julho de 1993. E nervosa!!! Nervosa como nunca pensei ficar por causa dum concerto. A isso aliado o facto do atraso, do não haver estacionamento, da fila não andar, dos amigos com quem ía não terem jantado e quererem tratar disso, de já não ter visto o grupo que actuou na 1ª parte e de ser completamente impossível comprar alguma coisa pa beber...
O pavilhão enchia e eu aguardava (im)pacientemente que os meus amigos saíssem da fila onde aguardavam por qualquer coisa que enganasse o estômago e que matasse a sede.
Finalmente!!!
Fomos um bocado mais para a frente, mas o Pavilhão estava cheíssimo!!! Saí de lá frustrada porque não vi grande coisa. Não é costume ser um problema para mim, já que até nem sou uma cachopa baixinha, mas ontem a coisa não me correu bem... Logo neste concerto que era tão importante!!!
A certo momento as luzes apagam-se e o palco começa a mexer... Aquele mesmo palco que não me parecia nada de especial, mostrou-se uma revelação daquelas. O ambiente, por vezes intimista, por vezes eufórico deixou fluir sons mais ou menos conhecidos. Dave Gahan, no auge dos seus 43 anos cantou e encantou... e também curtiu imenso com o público português que mais que correspondeu às incitações vindas do palco. É verdade, não precisou de dizer "Boa Noite" ou "Olá", como agora se usa para a ligação entre o público e o palco ser total... e eufórica.
A pouco e pouco vieram sons que despertam emoções imensas. Aqueles sons que nos lembram cheiros, que por sua vez nos lembram fases, que nos recordam emoções, vivências... felicidade!!!
A ligação entre o palco e cada uma das pessoas do público era tão perfeita e completa quanto cada um quisesse. Quanto a mim, confesso: momentos houve e que tudo à volta desapareceu e Martin Gore e Dave Gahan cantavam apenas para mim. Mais uma vez, e tal como em 93, Gore deu um ar da sua graça e cantou brilhantemente 3 músicas. Aquele homem confere um força às músicas através da expressão que nem o Dave consegue... Mas este tem outros encantos... Ohhh E que encantos!!! Bom, mas o que queria dizer é que aquelas quase 2h, e depois de 2 encores com os maiores sucessos de sempre me deixaram com o tal sorriso no olhar. Confesso que dificilmente outro concerto (fosse de quem fosse) me despertaria tais emoções. É daquelas coisas que não consigo explicar. Quando me perguntam "Então? Como foi? O que achaste?" Só consigo sorrir e o melhor que consigo dizer é: Espetacular!!!
Vai-me ficar na memória, pelo menos por 5 meses e meio... Sim, porque depois de não ter conseguido ver grande coisa, vou aproveitar a 2ª volta (mesmo no fim da tourné) para não cometer o mesmo erro... Em Julho vou VER e OUVIR e CURTIR o concerto... TUDINHO!!!
Há dias assim... #3
O dia não foi fácil... Tive que gerir diversas emoções, em distintos momentos, por diferentes motivos. Não foi fácil, confesso!!! E ainda descarreguei em cima de quem não tinha nada a ver com nada. Estava a fazer-me falta berrar com alguém... Por todos os motivos e por nenhum... apenas descarregar...
Na falta de melhor, é assim o meu fim-de-dia: banhinho de espuma, sopinha, xixi, e cama!!! Ok, e pelo meio uns minutinhos de palavras soltas...
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Censurado...
O dia começa com a imagem da brutalidade. Do inexplicável. Do injustificável. Não há palavras para explicar o que senti quando vi as imagens que aqui divulgo. Peço desculpa, desde já, pelo teor das mesmas e apelo para que não as vejam se acharem que poderão ficar demasiado afectados. O conteúdo é mesmo muito pesado. São fotos do castigo infligido a uma criança iraniana apanhada a roubar pão. A discussão ao longo do dia, em torno destas andou por diversas áreas, mas no fim, um amigo chamava a atenção para algo que ainda não tínhamos pensado. Uma criança destas, se é que sobrevive a tamanho horror, transformar-se-á em que homem amanhã??? Será deste tipo de cenários que nascem os kamikazes? Os fanáticos? Os marginais? A mim, parece-me que o tema e as imagens necessitam, não só de ampla divulgação, mas principalmente de acção. Acção que vá para lá do debate e da constatação do horror. Acção que tenha em conta que falamos de crianças. Acção que leve em consideração os mais básicos Direitos do Ser Humano.
Não quero aqui fazer nenhum pararelo com a religião, até porque acho que não é disso que se trata. Mas, pergunto eu: quem deu ao Homem o direito e a legitimidade de castigar o próximo? Com base em que critérios? A que preço? Haverá ainda alguém que pensa que este castigo é justo? Que castigo infligir a quem pratica atrocidades deste género?
Desculpem-me mas o turbilhão de emoções é por demais evidente. Por aqui me fico e volto a chamar a atenção para o conteúdo violentíssimo das imagens que se seguem...
As fotos são da autoria de siamak yari.
Receio...
A
sis chamou a atençao para algo deveras preocupante.
Primeiro é o Irão com o enriquecimento do Urânio e toda a crescente celeuma em volta disso. O mal-estar internacional é mais que muito...
Depois é uma caricaturização do Profeta. Pior: um desrespeito e uma provocação. Sim, porque não me venham com tangas de dizer que o jornalista não tinha noção da dimensão do que estava a publicar...
Nos dias que correm ainda há alguém que tenha dúvidas de que vai existir uma 3ª Guerra Mundial??? E de que essa vai ser uma Guerra de Religiões??? E não há ninguém que tenha uma coisinha lá no fundinho da coluna??? Sempre ouvi dizer: quem tem cú tem medo. E garanto-vos, estou cheinha dele... do medo, claro! (Voltando ao registo de seriedade:) Este tipo de episódios tem-me ocupado o cantinho da preocupação. E cada vez esse cantinho é maior. Tenho receio. Receio por mim. Receio pelos meus. Receio por este cantinho à beira-mar plantado... Receio pelo ar que respiro hoje e não sei que qualidade terá amanhã...
Se sabemos que vai dar asneira, porquê insistir com o disparate???
Amenizemos o ambiente (pesado) e lutemos por uma vida descansada e em paz... Há espaço para todos!!! E com respeito, deferência e tolerância pelo próximo, podemos ser todos tão amiguinhos... Basta querer! Mas quando o jogo chega àquela fase da resposta imediata e impensada, alguém tem de parar, perceber que o caminho que se está a tomar não é o melhor, e retirar do campo de batalha...
Há coisas que não se explicam... nem sequer se tentam entender. Pura e simplesmente sentem-se!!!
Tracy Chapman...
Pela n-ésima vez, o CD toca... Gastíssimo!!! Não é o primeiro, confesso. Comprei o 1º álbum da Tracy Chapman há muitos anos atrás. Primeiro foi o vinil. De tanto tocar, riscou e havia músicas em que já não dava mesmo pa ouvir, apesar daquele encontrãoznho que dava na aparelhagem quando ele não passava daquela linha. Depois veio o CD. Essa maravilhosa tecnologia. Quando tive um leitor de CD, corri a comprá-lo. Mas esse também se gastou. Acabei por desistir: deitei-o fora e comprei outro. Este tem sido mais resistente, é uma verdade. Mas mesmo assim, já começa a dar sinais do uso.
Este é daqueles álbuns intemporais. Ou atemporais. Ou whatever... Desperta em mim emoções que mais nenhuma melodia consegue despertar. Quer pela memória, nostalgia, quer pelo apelo aos mais básicos sentimentos que o ser humano pode experimentar.
A melodia é algo de fascinante. Ela domina completamente as cordas da guitarra, e dela tira sons indescritíveis.
A voz inconfundível...
As letras... Essas fizeram com que o meu primeiro contacto não fosse indiferente. E ainda hoje, ao cabo de quase 20 anos a ouvi-la, são elas as responsáveis por grande parte do meu fascínio...
E quanto a mim (eu que tenho os álbuns todos da dita cachopa), não há melhor que o primeiro, o homónimo.
A tocar insistentemente no leitor...
Ganhando côr...
É... é verdade!!! A pouco e pouco a minha casota vai ganhando côr e vida... Ontem comprei os cortinados do quarto, o candeeiro de tecto, e já tenho as tintas para acabar o meu cantinho da leitura. Comprei uma caixa para pintar e respectivas tintas. Tenho tudo pronto para começar a fazer mais um puzzle do Escher e o candeeiro da casa-de-banho tb já está pronto.
Hoje fica pronto: os cortinados do quarto, o candeeiro do quarto e da casa-de-banho, e a camiho os meus dois cantinhos de recolhimento na sala...
hehehe
Dêem-me tempo que eu vou lá... A minha casota vai ficar um espetáculo!!! hehehe
Qual Gata Borralheira...
Hoje acordei assim... A casa não é grande, mas absorve-me o dia todo... Quer dizer, a tarde toda, visto que só comecei... haaaa... pois.... haaaa quer dizer, comecei não logo de manhã. Sim, porque é Sábado, e as gaijas precisam do seu beauty sleep... E ao acordar, há que tomar o pequeno-almoço à beira-mar com o Expresso para devorar... e depois umas comprinhas... e depois então, vamos lá à faxina...
Falta pouco!!!
É nestas alturas que me faz falta um gajo!!!
Chiça!!! Não sabem fazer botijas de gás mais leves??? Ainda perguntei pela nova Pluma, que no anúncio da rádio é uma cachopa que entrega... é levezinha e tal... mas ainda não chegou a este lado do mundo.
Em contrapartida, a casota já está mais quentinha e o Baco reencontrou o seu poiso a escassos 10cm do aquecedor... Ainda eu tinha a respiração ofegante, por ter subido as escadas com a dita ao colo...
Ahhh!!! E só pa que conste: desde o fatídico dia em que nevou em todo o lado, excepto na Serra da Estrela, a neve, o gelo, a geada, o nevoeiro e afins ainda não levantaram poiso destes verdejantes campos... Quer dizer, verde já não é muito, mas... Com um bocadito de boa-vontade ainda nos lembramos dele debaixo de todo o branco... a ficar pálido...
Whatever... O que eu queria dizer é que tá frio comó caraças!!!
Para aquecer um cadito mais, toca neste momento: Playing the Angel... hehehe
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O Baco
RRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRR
RRRRRRRR
RRRRRRRRRRR
MIIIIAAAAAUUUUUUU
RRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRR
RRRRRRRR
É assim todos os dias quando chego a casa...
Contagem decrescente
Faltam 7 dias... Mais exactamente, de hoje a 1 semana a esta hora estarei lá no meio em transe, a recordar os bons velhos tempos e a curtir comó caraças!!!
Pequenos nadas...
Perante uma folha em branco, nada me surge... É um desafio escrever. Corremos o risco de se tornar uma obrigação e já não um prazer. Mas às primeiras palavras que se revelam na folha já não em branco, todos os assuntos possíveis e imaginários me vêem à cabeça. O meu dia. O dia de ontem. O dia de amanhã. O que aconteceu de manhã. A minha trica durante a tarde. Os problemas. O que me fez sorrir hoje... O que me fez chorar ontem... Tudo e nada. Pensando em cada episódio, cada um e todos são importantes. Cada um e todos fazem o meu dia-a-dia. Mas no geral, parecem vazios de importância, comparados com aqueles pequenos nadas que nos fazem contrair os músculos da face e mostrar ao de leve a brancura dos dentes. Esses pequenos nadas que são o tudo num determinado momento. Um olhar, uma palavra, um gesto, um comentário, um elogio, um presente, uma mensagem a dizer Dorme Bem...
Vai lá vai...
"O PS reconheceu que errou na escolha do candidato presidencial" - é a primeira coisa que ouço, ao chegar a casa, e ligar a televisão. Só me ocorre um comentário possível: Xiii, Ganda galo!!!
Quem é que sai pior desta telenovela? O PS? O seu Secretário Geral? O Avô Marocas? Chiça!!! Podiam ser mais meiguinhos... Ou será que o Tio Sócrates pensa que assim sai do beco com boa cara???
Vai lá vai...