Mais um esclarecimento se impõe...
Mais uma vez, sinto-me na obrigação de voltar ao tema das fotos que publiquei há dias acerca de uma barbaridade infligida a uma criança, alegadamente, iraquiana.1 - Antes de mais, quero aqui esclarecer que o que me levou a mostrar as fotografias (que recebi por mail) foi um impulso de humanidade, foi o choque de tamanha barbárie, foi a incredulidade acerca da capacidade de algum ser humano fazer uma coisa destas.
2 - Nunca, em caso algum, tive intenção de distorcer a coisa em favor de uma causa que não seja a da defesa dos Direitos Humanos, mais ainda dos Direitos das Crianças.
3 - A cena podia passar-se na China, em Portugal, no Irão ou Iraque, no Brasil, na Argentina, Nos EUA... onde quer que fosse, o choque seria exactamente o mesmo...
4 - Ainda menos condicionada estava pelo alegado teor religioso do episódio. Tal como a nacionalidade, isto podia passar-se no seio de populações católicas, budistas, islâmicas, protestantes, ou whatever... o choque seria exactamente o mesmo...
5 - Seja qual for o móbil, mas seja ele qual for, não vejo, ou sequer consigo vislumbrar uma justificação para tal.
6 - Independentemente de haver, ou não, danos físicos causados à criança, é por demais evidente que a mesma não passa pelo episódio sem mazelas. As fotografias mostram o decorrer da cena, mas também mostram, com alguma clareza, o sofrimento da criança. Está-lhe estampado no rosto!!!
7 - No meio disto tudo há algo que me deixa uma enorme satisfação: por causa destas fotografias, este blog registou um aumento de visitas superior a 100%. Esta constatação não é meramente narcisista, apenas fico feliz com o facto de haver tanta gente a ver e a comentar o facto. Afinal, estas coisas não nos passam ao lado. Não andamos todos a dormir enquanto o Mundo sofre barbaridades que, muitas vezes, não nos passam pela cabeça...
8 - Deixo aqui um apelo: independentemente do desfecho desta situação, e independetemente do que de facto aqui aconteceu, cabe a cada um de nós estar atento. Divulgar. Discutir. E sempre que nos for possível, fazer algo. Se estiver ao nosso alcance, a acção é uma obrigação, nem que seja moral...
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