domingo, setembro 28, 2008

As pessoas não mudam...

Diz-se das gentes que não mudam... Que podem até suavizar-se, limar arestas, mas a essência... essa estará sempre lá.
E os ciclos? Como encaixamos aqui os ciclos? As fases... Os períodos, as épocas... Será essa essência sensível a ciclos? Ou serão os ciclos a demonstração desse tal limar de arestas?
Temos sempre as mesmas necessidades? Queremos eternamente o mesmo? Satisfazemo-nos com as mesmas sensações e emoções?
Há quem fale em ciclos de 7 anos e que as grandes reviravoltas nas nossas vidas são pautadas por estes intervalos... Believe it or not, houve pelo menos uma grande mudança na minha vida que coincidiu com um desses "virar de esquina"...
What about now? Bom, não estou no "virar de outra esquina"... Para isso faltariam ainda, quase 3 anos... De acordo com a teoria, sabedoria popular, superstição ou whatever... But something's changing!!! And that's for sure!!!
Tremeliques, insegurança, medo, insuficiência, desconhecido, curiosidade... até atitudes menos racionais e percebidas ou explicadas... Tudo isso faz parte da receita...

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sábado, setembro 20, 2008

Chuva de Outono

Caiem as primeiras gotas de água a anunciar o Outono. Se outrora estes seriam sinais de uma época menos interessante, menos estimulante, agora anunciam recomeços, novos ciclos, desafios, recolhimento, ideias que se alinham. Preciso do calor, mas gosto de me sentar a ver a chuva cair, ouvir boa música, ler palavras que me estimulam os sentidos. Gosto! Paz de espírito. Relaxation! O saber e constatar que tudo está por fazer. Que será longa a caminhada. Que será árduo o trabalho. Dentro do túnel ouço a chuva. Lá ao fundo o que parece ser um ponto de luz...

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sexta-feira, setembro 19, 2008

Hoje ao serão...

Sentada no sofá. Portátil no colo, aguardando... Televisão ligada com imagens desinteressantes, sons longínquos, conceitos nada cativantes. Barulho, companhia, pedaços de sons vindos do nada.
Sono. Deu-lhe o sono e bocejou. Necessidade absurda de se deixar levar... Mergulhar no sonho. Dar descanso às emoções...
Imagens fortes com música estimulante...
Pequeno nada de atenção acompanhado de bocejo...
Desejo de um sonho suave e reconfortante... Quem sabe revelador...

Uma caneta...

Escorregava papel afora uma caneta de tinta fina. Podia ser carvão, como de costume, mas foi a 1ª que apareceu e a urgência de fluir não permitiu escolha. Revelou-se surpreendentemente suave. Macia. Quase doce. Seria incapaz de deixar que a sua tinta desenhasse palavras amargas. Foi escorregando. As letras também, maiores que de costume. Mais abertas. Mais alegres. Talvez até mais expressivas. Não pensava. Simplesmente se deixava guiar pelos movimentos de um pulso firme, talvez cansaço. Mas sempre escorregando. A tinta, fina, era também acetinada. Não borrava. Saía na medida certa, no momento certo. Parecia saber o fluxo que se lhe exigia, a intensidade, o quando, o porquê e o como. Saberia certamente continuar a escorregar suave e docemente. Sem hesitações, sem borrões, sem tropeções. Simplesmente escorregando, preenchendo uma folha que já havia sido vazia, oca, lisa, sem desenho ou forma, sem conteúdo ou mensagem. Formava arabescos mais ou menos perceptíveis. Mais ou menos desafiantes; mais ou menos estimulantes. Foi-se deixando escorregar. Fazendo desenhos numa folha vazia. Enchendo de tinta fina, fluída, suave, doce, serena, aquela que outrora teria sido um poço oco, um vácuo sem luz e côr...

quarta-feira, setembro 17, 2008

Guernica


1500 Peças - Já faltou mais para voltar a pegar-lhe...

SMS com escrita intelilgente...

A frustração é um sentimento do baralho, não é???

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terça-feira, setembro 16, 2008

Chuva

Por entre gotas de chuva deixava-se passear. Deixava-se tocar por algumas delas e de repente simplesmente parou. Subiu a cabeça e fechou os olhos. A leve brisa fazia ondular o cabelo que lhe acariciava as costas. Os braços desnudados. Pequena carícia. Sentia pequenas gotas chegar ao seu rosto e deixou-se... Simplesmente sorriu com a simplicidade que tinha um momento tão sereno... feliz...

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segunda-feira, setembro 15, 2008

Há dias assim... #43

Pelo ouvido entra um som suave e meigo...
Rodam esporadicamente as músicas, sempre no mesmo estilo.
Serenam-me o espírito turvo de emoções demasiadas e descomedidas.
Trnasmitem uma paz interior que não reina no meu peito.
Remar contra a maré. Jamais parar, apesar da força da corrente. Sempre remar... mesmo para lá do limite das minhas forças. E quando penso que não consigo mais... mesmo assim continuar. Contra todas as expectativas, remar, sempre remar...
Há dias em que a força é de tal forma intensa que os braços não respondem ao esforço.
Tremem da força contínua que empregam...
Sabe-se que parar ou esmorecer seria fatal.
Há dias em que perceber a diferença entre o querer e o dever é por demais doloroso.
Há dias em que se chora agora para não depois.
Há dias em que um alento menor sorri como maior e me impele ao dever contrário ao querer.
Há dias em que um coração sangra de dor e sorri de satisfação, de esperança, de alegria, de estímulo...
Há dias em que perceber e não perceber se tornam cada vez mais cinzentos, saber e não saber, querer e não querer, dever e não dever...
Sei o que devo fazer e fa-lo-ei. Doer-me-á horrores, mas fá-lo-ei... Porque também sei que essa dor é necessária a um renascimento, a um novo olhar, a um novo sorriso.
Terei o meu luto e renascerei. Sei-o agora melhor que nunca.
Há dias em que o nevoeiro se levanta e tudo começa a ser mais nítido. Estarei pronta quando chegar o momento de brilhar o sol...
Há dias em que se sente na pele o ligeiro calor dos raios que virão... Estímulo...
Há dias em que o marulhar das ondas se suaviza e parece eternizar-se...
Há dias em que o cheiro a terra molhada...
Dias em que o cheiro a mar...
Dias em que o cheiro a relva acabada de cortar...
Há dias assim...

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domingo, setembro 14, 2008

Acorn House



Aceito convite para jantar ...



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Fire Ecology

E não é que existe uma coias que se chama Fire Ecology???

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sábado, setembro 13, 2008

Grey - Sarah Bettens



This is what I've learned so far
Everything is grey
Few things are forever
and it hurts when good things fade
you can't be my everything
And I am not half you
but you can make it all worth while
and that's why I love you...

When you look at me, am I incomplete
am I missing something everybody else can clearly see
when you look at me...

I have tasted happiness
The innocence of joy
do we pay a price for every moment we enjoy
I could make you promises
But even I can't say if everything I feel for you
will never go away

When you look at me, am I incomplete
am I missing something everybody else can clearly see
when you look at me...

Will you be my everything, maybe just this time
we can really think that I am yours
and you are mine
I am yours and you are mine...

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Believe - K's Choice



Bravely I look further than I see
Knowing things I know I cannot be, not now
I'm so aware of where I am, but I don't know where that is
And there's something right in front of me and I

Touch the fingers of my hand
And I wonder if it's me
Holding on and on to Theories of prosperity
Someone who can promise me
I believe in me

Tomorrow I was nothing, yesterday I'll be
Time has fooled me into thinking it's a part of me
Nothing in this room but empty space
No me, no world, no mind, no face

Touch the fingers of my hand and tell me if it's me
Holding on and on to Love, what else is real
A religion that appeals to me, oh
I believe in me

Can you turn me off for just a second, please
Turn me into something faceless, weightless, mindless, homeless Vacuum state of peace

On and on and on and on and on and on and on and on
I believe in me
On and on and on and on and on and on and on and on
I believe in me

Wait for me, I'm nothing on my own
I'm willing to go on, but not alone, not now
I'm so aware of everything, but nothing seems for real and
As long as you're in front of me then I'll

I watch the fingers of our hands
And I'm grateful that it's me
Holding on and on and on and on and on and on and on and on and on and on
I believe in me

I'm willing to go on but not alone, not now
I'm so aware of everything

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Ponto de Viragem

Há dias recebi um mail de um amigo com um post de uma amiga... "O Fardo da Solidão"... Se por si só, o conteúdo foi identificado com uma conversa de dias antes, há toques e retoques que me fogem mais ao sentimento de identificação. Sim, é um facto que sou uma solteira convicta e independente decididíssima. Sim, é verdade que também eu, trintinha solitária, apregoo as vantagens e o conforto de um estilo de vida baseado em decisões convictas e ponderadas. Ser uma gaija minimamente interessante, com casa própria, a construir carreira, não pensar em relações ditas estáveis, dizer que não quer ter filhos, ter amigos e amigas com quem se pode sempre trocar uns deditos de conversa, sair durante a semana para ouvir boa música e beber um copo de tinto... tudo isto é parte de um estilo de vida da trintinha solteira convicta. E convenhamos: é um estilo de vida com as suas facilidades... É confortável decidir a qualquer momento o que fazer e com quem, sem sequer se pensar se a outra pessoa lhe agrada o plano ou nem por isso... É fácil e confortável!!!
Mas depois há aqueles dias em que pela cabeça passam pensamentos menos ortodoxos "A falta de uns braços em volta dos meus ombros. De uma mão que me afague o cabelo. De um olhar reconfortante e meigo. De um silêncio partilhado. É em alturas assim que questiono opções e convicções..." Foi um pensamento partilhado num dia de angústias e questões... Questões que vão aparecendo de forma mais ou menos frequente... mas que vão marcando presença, até que um dia destes se tornam parte integrante do dia-a-dia...
Ao contrário do post que me foi enviado por este amigo, não é da partilha de tarefas nem da segurança que sinto falta. Não é de quem decida o que jantar, ou compre os bilhetes, não é da "muleta, de alguém que de vez em quando faça o que me compete a mim fazer, que me alivie a carga e as preocupações"... Não! Claro que se me mostrasse um CD desconhecido, me levasse a um filme inesperado, um jantar simpático, descontraído e ao mesmo tempo estimulante... Isso sim, isso arregala-me os olhos, espevita-me os sentidos. Não quero alívio na carga e nas preocupações. Mas não me importava de alguém que de quando em vez me ouvisse os desabafos. Que de quando em vez apenas quisesse enroscar-se no sofá a ver um bom filme. Que de quando em vez partilhasse comigo os silêncios. E como eu prezo os silêncios!!! Talvez por isso ainda me faça imensa comichão a ideia de alguém a vaguear-me pela casa, a colocar os copos no sítio errado, a deixar as luzes acesas qdo sai da sala, a não baixar a tampa da sanita... Sim, isso ainda me faz muita confusão. Talvez com o tempo passe. Talvez já tenha passado demasiado tempo, e as tais das convicções me condicionem a adaptabilidade, a flexibilidade, a tolerância... O que pretenderia seria um tudo de um nada, ou um quase nada de um tudo... Ou talvez esse quase nada fosse crescendo de forma tão discreta que eu nem desse conta... E um dia acordava e era feliz, partilhando a minha vida com alguém... Construir algo pelas próprias mãos e deixar que alguém entre pela obra adentro não acontece de um dia para o outro...
Sinto que estou numa espécie de cruzamento. Sei que andar para trás está fora de questão. o sentido é único e é sempre em frente. Está nevoeiro e não há placas de indicação. Não sei muito bem onde estou, nem para onde vou. Sei apenas que a estrada percorrida faz parte do passado, cada kilómetro percorrido está isso mesmo:percorrido. O caminho será outro. Estarei pronta para o percorrer? À primeira análise diria que sim. Pelo menos tenho a motivação. As dificuldades surgirão concerteza. Outra coisa não seria de esperar... Como vou lidar com elas e se estarei preparada ou se as conseguirei prever??? Não sei e duvido que alguém me consiga elucidar. Percorri um caminho por determinado tempo. Guardo dele as melhores paisagens, nascer e pôr-de-sol, chuva, calor, vento, neve... Em todas as condições o percorri. Como tal, esgota-se nesta estrada, o que haveria para apreciar e/ou explorar.
Outros caminhos se abrem na encruzilhada. E cá estou eu, em busca de uma brecha no nevoeiro, em busca de uma escolha minimamente elucidada...

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quarta-feira, setembro 03, 2008

and on... and on... and on...

Pergunto-me onde fica a soberania de um povo que elege os seus órgão de Estado e Governo de forma democrática...

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segunda-feira, setembro 01, 2008

Já é uma tendência...

Ainda há notícias animadoras!!!

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Here we go again...

A saga continua!!!

"A Rússia fornece cerca de um quarto do gás consumido pela União Europeia e 60 por cento do petróleo" - fonte de preocupação. E mais uma vez, fico a pensar em todo o trabalho ainda por fazer, no sentido de sermos cada vez menos dependentes de fontes de energia fóssies... Somos um dos países com maior potencial para aproveitamento da energia das marés... para não falar da eólica e da solar... Porque não apostar fortemente??? A actual crise do petróleo (que já tardava... não esqueçamos que são cíclicas e aúltima já tinha praticamente 15 anos...), a prepotência russa, a OPEP e suas políticas arbitrárias, as variações cambiais (para já favoráveis, mas sabe-se lá até quando)... Será que nada disto nos empurra para a frente, no sentido de, não só nos tornarmos menos dependentes do exterior, como menos dependentes de fontes de energia que um dia destes acabarão certamente??? Que tal vestir definitivamente a pele da sustentabilidade???


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