Emoções
Meia hora...
Foi o tempo que andei à procura de uma imagem que se adequasse... E não encontrei!
Hoje é o dia das Emoções!
Comemoremos. Emocionemo-nos. Emocionemos.
Demos destaque às emoções. Elas merecem.
O que é uma vida sem emoção? Sem emoções? Nada. Vazio.
Sobre as emoções já aqui dissertei várias vezes. Não me vou repetir. Apenas chamar a atenção para um dia que pode ser transformado em muito especial. Assim o queiramos.
Vivam as emoções!!!
Já foi!!!
Dentro levava uma carta, um boletim de recandidatura e um cheque...
Não há volta!!! Está feito, está feito!!!
Pequeno esclarecimento
... para que não restem dúvidas:
HOJE TORÇO PELOS NOSSOS IRMÃOS BRASUCAS!!!
BRASIL!!! BRASIL!!! BRASIL!!! BRASIL!!!
Mas se os comGhana ganham, está o caldo entornado. E digo mais: se os comGhana ganham, são sérios candidatos ao título...
Há dias assim... #11
Há dias em que cá dentro tudo ferve...
Está tudo envolto num turbilhão.
As ideias não param, a cabeça não descansa. Pensamentos vêem, pensamentos vão. Decisões que querem ser tomadas, mas algo as impede...
Há dias em que os impasses têm que deixar de o ser.
Há dias em que é preciso mudar e para mudar é preciso decidir.
Há dias em que tomar uma decisão é mais dramático que a escolha entre dois caminho numa condução cega e sem destino.
Há dias em que de olhos vendados decido o trilho a percorrer e nem imagino como será, como seria, como poderia ser. É. Melhor: será. Como? Não sei!
Há dias em que tudo deveria saber e, no entanto, nada sei.
Há dias em que apesar de no centro da multidão, me encontro sozinha.
Há dias em que o peso das decisões por tomar me apertam o peito e não deixam respirar.
Há dias em que tenho que parar. Deixar de andar à roda, qual carrocel alucinado sem noção do estar...
Há dias em que de repente estanco e decido e pronto e não penso e já está e não volto atrás e pronto e não se fala mais nisso.
Há dias em que o que se decide está decidido e é irreversível... ou pelo menos deveria ser...
Há dias assim...
Etiquetas: Há dias assim...
Porra!!! Posso ir mijar???
Mail: "Na impossibilidade de conseguirmos consigo contacto telefónico..."
Chefe: "Não atendes o telefone? Ou não estás no teu lugar?"
Chiça!!! A malta esforça-se mas, porra!!! Posso ir mijar? Posso beber um café?
Arre!!!
Belo início de semana...
Pensamentos
Lembro-me do tempo em que pegava na caneta e deixava fluir... As palavras surgiam umas atrás das outras. Sucediam-se numa dança que parecia não ter fim.
Agora agarro-me a um teclado e elas vêem-me à cabeça com uma rapidez maior que a capacidade dos dedos... Não me consigo acompanhar. Estou rápida, muito rápida. Penso numa coisa e quando a quero reduzir a escrito já passou. Penso numa imagem que poderia materializar o pensamento mas é nebulada. A nitidez está longe de ser suficiente. A imagem não chega, as palavras já foram... fica algo aqui dentro. Algo que aflorou. Que deixou uma sensação. Um arrepio à flor da pele. Mas que não consigo explicar. Perceber. Quanto mais explicar.
Penso que um pequeno Moleskine podia ajudar. Mas enquanto abro o Moleskine, procuro a caneta na mala e me concentro na busca dos ditos, o pensamento vem e vai e nada há já a fazer... Veio. Foi e nada... Passou. É isso... Passou. Deixou a sua marca claro! Mas essa marca é minha. Muito minha e não a divido com ninguém. Talvez um suspiro a transmita. Mas não é uma partilha massificada. Longe disso. É algo que não se explica, não se vê. Simplesmente se sente... ou não.
Almoço...
Momento de inspiração durante o jogo Brasil-Japão: Tenho ali uns cogumelos frescos bem bonitinhos, e umas castanhas bonitas e... estou cheia de fome.
Numa frigideira alta faz-se um refogado. Juntam-se os cogumelos cortados em quartos e um pouco de tomate picado. De seguida, as castanhas cortadas também em quartos e deixa-se apurar por 1 minuto. Junta-se o arroz e 2 minutos depois a água a ferver. Deixa-se cozer em lume brando por 7 minutos e junta-se ervas a gosto. Para os apreciadores, pode-se juntar, ao desligar o lume e antes das ervas, meio copo de natas.
Depois, janta-se parte do preparado e põe-se outra parte numa Tupperware. Deixa-se arrefecer e no dia seguinte como-se, frio, ao almoço...
Uiiii!!!! UUUUiiiiiiii!!!!!!
Tão bom!!!
Alguém é servido???
Será que se fizer um desenho resulta???
Há dias assim... #10
Acordo...
Pesada!
O peso do que está por dizer é demasiado. O pensamento não flui. O mau-feitio ataca e apetece-me dizer tudo de rompante, sem meias medidas, sem cuidados sonoros. Há dias em que o que ficou no de ontem multiplicou-se por si próprio 10 vezes. Não... 100 vezes... Podia passar-se por cima, mas não dá. Cresceu tanto que é impossível ignorar, esquecer. Algo tem de ser feito, dito, entendido, transmitido, descodificado.
Há dias em que acordo com a sensação de não comunicar na mesma luinguagem do resto do mundo. Lembro-me da velha cadeira de Teorias da Comunicação e da Informação. Lembro-me das brincadeiras que fazíamos para perceber o que era a mensagem, o canal, a comunicação, os obstáculos, o ruído.
O Ruído.
O Ruído que distorce a mensagem. Ou que não a deixa passar. Entope o canal e não chega nada ao receptor. Fico danada. Piúrsa. Falo, falo, digo, esforço-me, tento, explico, uso diversos tipos de linguagem e nada!!!
Nada!!!
Há dias em que tenho a sensação de que do dia para a noite interiorizei toda uma outra língua e toda a gente me ouve, mas ninguém me entende... Falo com palavras e sons desconhecidos.
Grito!!!
Mas nada na mesma...
Gesticulo!!!
E nada.
Olham impávidos e serenos e eu aqui, contorço-me, grito, abro mais a boca para fazer bem o desenho das palavras... Pode ser que consigam ler nos lábios.
Mas não adianta. Há dias em que a comunicação simplesmente não é possível. Há dias em que por mais que tentemos, por mais que desobstruamos os canais, por mais que tentemos eliminar o ruído... nada! Nada adianta. Nada resulta. Há dias em que a comunicação não se faz e pronto. Há dias em que a mensagem não chega ao destinatário simplesmente porque ele a não quer receber...
Há dias em que seja que esforço for não me leva a lado nenhum...
Há dias em que simplesmente é melhor virar costas e deixar para amanhã... e aguardar que amanhã o receptor queira descodificar a mensagem...
Há dias em que é melhor virar costas...
Há dias assim...
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Mais daqui a um bocadinho...
Falta pouco, muito pouco...
Uns parcos minutos...
Segundo ouvi hoje de manhã na rádio, às 13h36 a Primavera deixa-nos para dar lugar ao
Verão!!! A minha estação do ano preferida. Ao contrário de muita gente, eu sou louca pelo calor abrasador. 35º pa cima é que é bom! Adoro sentir o sol aquecer e aquecer e aquecer a pele. Gosto de acordar de dia, apesar de ser madrugada. Gosto de jantar na varanda a ver o pôr-do-sol. E gosto, ahhhh!!!! como gosto da praia. Do sol, do céu azul, do mar calmo, das descidas até à Calada, das sandes de Delícias do Mar acompanhadas de suminho de laranja, dos gelados,
das férias, essas de que já não lembro...Gosto do
Verão, ou como dizia a outra: Eu gosto é do
Verão, Passear com....
(com o que é que ela passeava na mão??? Não me lembro, gaita!!!)Gosto do
Verão e pronto, está dito!
Agora é só aproveitar os próximos 3 meses, como se não houvesse amanhã!!! E os fins-de-semana... esses hão-de ser muitos e bons e variados e perto e longe e sozinha e com amigos e aqui e ali e calmos e divertidos e loucos e retemperantes e... sei lá!!!
É
Verão!!! É
Verão!!!
Hoje às 15h... Já em pleno Verão:
Heróis do Mar, Nobre Povo...Arrepio, só de pensar.
E aí vamos nós para mais um jogo.
Ouvi dizer que o nosso Presidente tinha decretado Feriado Parcial entre as 15h e as 16h30 (mais coisa menos coisa). Alguém confirma?
Cá por mim: só vou almoçar às 15h. Até lá vou estar tão embrenhada. Afinal tenho taaaanto trabalho...
Nem consigo comentar!!!
Agora sim... estou verdadeiramente
chocada .
Moqueca
Gata selecta. Não dá confiança a qualquer um, especialmente se for gato.
Meiga, muito meiga, especialmente se fôr uma mão humana que se aproxima. Ainda a mão vai na sua direcção e já ela está ron-ron, ron-ron, ron-ron...
Pequena particularidade: adora lamber ao de leve, com a sua língua áspera a mão que a afaga e de dar mordisquinhas ao de leve, como que a retribuir o mimo.
É um doce, esta bicha.
Amanhã será esterilizada. Deixará der ser fértil, uma vez que não podemos correr o risco de a população felina aumentar neste T1.
Ela e o Baco, hão-de-se entender. Por enquanto é tudo um pouco à distância. Ambos debaixo da minha cama, observam-se e vigiam-se:
O Baco tem a mania de tudo cheirar. Mas com a Moqueca, a coisa não é fácil: ou bem que ela está para aí virada e o Baco consegue cheirá-la por não mais que 3 ou 4 segundos... ou então é agressão para cartão vermelho. Foge o Baco a refilar, fica a Moqueca no auge da sua altivez, como quem diz: "Anda cá outra vez, anda!!! Levas outra ou pior!" O que vale é que tudo isto é feito ali no limiar. Nem o Baco abusa duma só vez, pelo contrário vai conquistando terreno e confiança, nem ela se manda desalmadamente ao meu bucharoco. Convenhamos: o Baco tem quase o dobro do tamanho da Moqueca. É um medricas mimado, mas a Moqueca não sabe isso...
Moqueca...
... está decidido!
Eu explico:
A bicharoca duma amiga, com 2 meses e meio chama-se Chalupa. Mas ninguém atina com Chalupa. Chamam-lhe de tudo, menos Chalupa... O mais recorrente é Cachupa! E eu pensei: olha que dupla tão engraçada: Cachupa e Moqueca. E para bem temperar a coisa vem um Baco.
A Bia, claro, também faz parte da família, mas não entra nestas confusões, uma vez que é uma bicharoca muito selecta...
Portugal - Irão
Joga mais...
Ganha mais...
Menos ais
Menos ais
Menos ais
Quero muito mais!!!
Referência obrigatória ao extraordinário feito, ontem, da selecção angolana... Era bonito passarem aos oitavos 3 selecções de língua oficial portuguesa. Torçamos!!!
É hoje!!! É hoje!!!
Falta pouco menos de meia hora para me pôr dentro do carro, voar até ao Hospital dos Animais e ir visitar a minha Xica-Moqueca-Jola-Fabíola (não me consigo decidir acerca do nome da bicharoca).
Desenvolvimento Sustentável
Apesar de estar a fechar portas,
este cantinho desperta-nos para realidades assustadoras e preocupantes. Ao longo de pouco mais que 4 meses, o seu "criador" deixou-nos esclarecimentos, links que nos levam a paragens mais ou menos preocupantes, tentou alertar-nos e consciencializar-nos para factos inegáveis, mas nem por isso inelutáveis.
Todos, todos nós, sem excepção, somos responsáveis pelo que fazemos no nosso dia-a-dia, no nosso habitat, com os nossos recursos.
"O ar é de todos, o ar é de todos"... O perfeito disparate que fazia rir muita gente, pode não ser assim tão linear. Já sabemos há muito que a água potável não é inesgotável. No entanto ainda há pouco mais de 10 anos, quando aprendia as primeiras noções de economia diziam-me que o exemplo paradigmático de um bem livre era a água. Ou seja, ou bem livre é aquele que existe na Natureza em quantidades infinitas e ao qual qualquer um pode recorrer sem restrições. A água... um bem livre. Sabemos, hoje, apenas uns 10 anos depois que o exemplo é errado. 10 anos. Apenas 10 anos depois... Que será daqui a 100?
Dentro de 30 ou 40 anos, aqueles de nós que tiverem filhos, vê-los-ão adultos, responsáveis, talvez já com filhos. Concerteza que cada um de nós pretende apenas o melhor para as gerações vindouras. Não duvido disso. Na pior das hipóteses desejaremos que os nossos filhos e netos tenham uma qualidade de vida, pelo menos, idêntica à nossa.
É aqui que o desenvolvimento sustentável entra. O desenvolvimento sustentável é aquele desevolvimento que tenta não comprometer (ou comprometer ao mínimo) os recursos naturais. Definição simplista mas acessível. Isto é: é aquele desenvolvimento que se preocupa com os recursos (naturais ou não) que utiliza; é aquele desenvolvimento que se preocupa com o destino dado aos recursos; é aquele desenvolvimento que se preocupa com o equilibrio ambiental e a sustentação da bio-diversidade; é aquele desenvolvimento que racionaliza os recursos utilizados, procurando constantemente alternativas menos nocivas.
Ou seja, é um conceito simples de interiorizar, mas que se quisermos concretizar em medidas a adoptar, poderíamos estar aqui uma eternidade.
Ao comum dos cidadãos cabe (no mínimo) ligeiras atenções, pequenos gestos, que multiplicados pelos vários bibliões de nós terão, concerteza resultados dignos de registo: a serapação dos lixos, com o objectivo de reciclar o mais possível, a utilização de muito menos papel e dentro do possível utilizar papel reciclado (a facturação electrónica poupa imenso papel, já pensaram nisso?); fechar a torneira de cada vez que ela está a desperdiçar água. Tentem fazer-se acompanhar deste pensamento um dia que seja, e tomarão consciência da quantidade de água que desperdiçamos no nosso dia-a-dia.
Enfim, consciencialização individual é o segredo... para que daqui a alguns anos possamos todos abrir a torneira com a mesma despreocupação com que o fazemos hoje...
O meu mais recente projecto...
O meu mais recente projecto é aquele em que a fita deixou passar a tinta. Borrou. Em que vou ter que inventar algo para remediar o mal...
Estas são as cores do meu mais recente projecto.
E vou explicar de que se trata. Há no Ikea uns espelhos em s, altos, estreitos... Ora, se colocarmos 3 deles, lado a lado, com um dedo de distância entre eles e pintarmos ua moldura com as cores do lado... Parece-me bem! Parece-me muito bem... Na etapa de ontem pintei uma primeira faixa de castanho. Ficou assim
:
Hoje já tem outra faixa em laranja... Borrada é certo, mas está lá a aguardar remédio e continuação da obra...
Nada como dormir sobre o assunto e aguardar que o novo dia traga uma ideia brilhante.
(Re)Descberta
Já não me lembrava desta... Quando finalmente decidi descarregar a máquina, lembrei-me deste fim de tarde há cerca de 1 mês atrás...
Em processo criativo...
... ou nem por isso.
Quando uma obra sai borrada. Quando o material não é o melhor. Quando o resultado não é bem o pretendido...
Ora bolas!!! Tanto trabalho para a fita que marca as listas a pintar deixar repassar a tinta e sair tudo borrado.
Haverá remédio?
Ainda por cima, ao tirar a fita, veio um bocado de estuque atrás...
Será que o processo criativo inclui a capacidade de reparação dos danos???
5h30 da madrugada...
... pela segunda noite consecutiva acordo com o barulho da chuva. Salto da cama. O Baco assusta-se e desata a miar que nem um louco. Não enxergo grande coisa, mas corro para a varanda. "A roupa estava seca!!! Porque é que não a apanhei ontem à noite???". Espreito janela afora e o panorama não é nada simpático. Abro a janela. Arghhhh!!! Que frio... Apanho a roupa. Metade cai-me ao chão e terá que ser novamente lavada, visto que a varanda, além de enxarcada, está chei ade terra vinda não sei de onde... Ainda há 2 ou 3 dias a lavei com tanto afinco e já está assim? Merda!!! Se tivesse ficado na cama, dava no mesmo...
Apanho a roupa. Atiro-a para cima do sofá. Alguma ainda está húmida e agradecia ser colocada no estendal de pé. Temos pena!!! É de noite e estou a dormir...
Tudo. Tudo idêntico ao episódio de ontem. Com ligeiras diferenças. Ontem voltei para a cama com a perfeita noção de podia continuar a dirmir até que me desse na real gana. Hoje, restava-me pouco mais de 1h de sono. Talvez movida por este pensamento, não adormeci logo. Merda!!! Que gaita!!!
Pouco antes das 7h o despertador toca. Não pode... Há aqui algo de errado. Ainda está tão escuro. Ainda? Zamiguinha, salta mas é da cama que hoje não vai estar muito mais luz do que a que estás a ver...
Violência!!!
É isso...
Violência é a palavra adequada para descrever estes episódios.
Se tenho mais alguns despertares como o de hoje, vou ter que implorar por uns dias de férias... O dia de hoje vai ser agreste. Custa tanto! E ainda por cima, este tempo dá-me cabo da energia e do corpo. O meu joelho já anda a avisar-me há uns dias que algo está para se passar... Mas hoje dói... e dói... e dói...
Ó chefe... Não me dá uma dispensasinha? Queria tanto ir pa casinha... Deixe lá. Eu compenso noutra altura. Faço uma hora extra durante um mês inteirinho. Se me deixar baldar hoje e na 6ª...
Deixe lá...
Até já tinha pensado no assunto mas ainda não lhe tinha dedicado umas palavras. No entanto, após uma visita à tasca do amigo
sod decidi-me.
Aqui fica a devida homenagem à nossa linda bandeira:
Espero sinceramente não sofrer tanto como sofri em 2004, nem como sofro pelo meu Spooooorting!!! Esta é uma faceta minha não revelada ainda na blogosfera... Sou um bocado tola por futebol. Sofro imenso a ver os jogos. Grito com a televisão. Discuto com os gajos as substituições... enfim, nada típico de gaija, eu sei... Melhor: adoro beber uma bela duma jola a ver um bom jogo e terminar com um bom Monte Cristo ou um excelente Cohiba...
E pronto, este foi um parêntesis... Não haverá outra referência ao asunto...
Para terminar fica algo que me arrepia e não raras vezes me traz as lágrimas aos olhos:
http://www.heroisdomar.com/hino/
Não é a versão que mais me arrepia, mas é "ligeiramente" melhor que aquela que a Dulce Pontes cantou no dia da "Mais Bela Bandeira do Mundo" (que quanto a mim foi um enorme embuste... Tantas horas para depois ser aquilo???) Ainda tenho na memória uma imagem do Mundial de Juniores de 91 (se não estou em erro): o então guarda-redes Fernando Brassard com aqueles enormes lábios a cantar o verso:
"Dos teus egrégios avós, Que hão-de guiar-te à vitória!"
O rapaz estava ligeiramente enganado no tempo verbal, mas não se pode exigir muito, né??? Lembram-se do Figo nessa altura? Com o cabelinho comprido? E do Peixe que namorava com uma ´miúda da minha rua... hehehe Foi uma época engraçada.
Pensando bem...
... deve ser a minha sina. Decididamente errei na profissão. Devo ser uma espécie de Madre Teresa dos animais de estimação. O Baco foi abandonado junto com os seus 3 irmãos... tratei de arranjar dono para todos e o Baco veio comigo.
Já nos tempos de Braga havia na minha praceta uma gata vadia que tinha uma média de 2 ninhadas por ano. Sempre a alimentei e na medida do possível fui arranjando dono para cada novo gatinho. As coisas nem sempre correram bem e lembro-me de ter chorado baba e ranho quando uma das crias com cerca de 3 meses morreu nunca se soube bem de quê...
Já tratei de cães feridos.
Há uns dias parei o carro e dei água a um cão na minha própria mão, uma vez que não tinha recipiente...
Agora aparece-me uma bicharoca pela frente mesmo a dizer... Ahhh!!! Então és tu que me vais adoptar não é???
Será que isto é algum sinal divino? Ei??? Ohhh!!! Tu aí de cima... queres dizer-me alguma coisa? Tens noção de que a minha casa é um T1 não tens??? Tens noção de que ainda não ganhei o Euromilhões não tens??? Ahhh já percebi, o que queres é que me comprometa. Pronto aqui fica: se ganhar o Euromilhões há mais um projecto a realizar: construir um cainl/gatil/lagartil/passaril/whateveril... aliás... vários, espalhados pelo país.
Bem, com tantos projectos, se calhar é melhor começar mesmo a jogar...
Vidas...
Mais um ano sem férias significa mais uma ano em que os fins-de-semana e feriados são vividos com um saborzinho especial.
No ano passado nem sequer consegui gozar o belo do Santo Antoninho... Pois é: trabalhar nos feriados é tramado, mas a época alta da empresa assim o exigia e o trabalho era tanto que lá fomos para a jolalândia das 9h da manhã às 20h30... Claro que somítica como é aquela empresa primeiro que se recebesse a retribuição devida foi um castigo. Recebi o 13 de Junho com o vencimento de Novembro, após longa e acérrima luta. Mas isso são outros 500 e águas passadas não movem moinhos...
No entanto, no dia de hoje, não consegui deixar de pensar neste mesmo dia há um ano atrás...
O de hoje foi passado na maior das descontracções. A minha caminhada logo de manhãzinha, depois fui sentar-me numa pedra a acabar o meu livro, num local recém-descoberto e que tem uma beleza fora do comum... É lindo este nosso país!!!
De tarde fui até à praia. Claro que o tempo não está de Verão... longe disso e pasado um bocado estava tão arrepiada que resolvi vir em busca dum belo leite com chocolate. Há imenso tempo que não bebia um...
Sentada na varanda a saborear o dito aprecio as brincadeiras das andorinhas. Atrevidas as gajas! De um lado para o outro quase chocam umas com as outras, mas sempre com o alegre piar na ponta do bico. Absorta nestas observações lembrei-me que no Domingo me cruzei com um espécime nunca antes visto por estas paragens. Sua excelência o lagarto verde azulado com cerca de 40 cm atravessava calmamente a estrada. Eu??? Claro, parei. Sua excelência estava a atravessar calma e pachorrentemente... uma pata para a frente, a outra segue-se-lhe e pata ante pata aqui vai disto... Finalmente atinge o outro lado da estrada pelo que posso seguir caminho.
Fico a pensar: Só eu é que paro para deixar passar um lagarto. Qualquer outra pessoa, ou nem reparava, ou mesmo reparando passar-lhe-ía por cima.
Já hoje ouvi uma gralha com o seu GRAAAA GRAAA, cruzei-me com um coelho selvagem, vi gaivotas a planar contra o vento, e fiz festas, muitas festas ao cão da praia, o Gil, e fiz festas, muitas festas ao meu Baco (e lembrei-me da bicharoca que há-de vir...), e apreciei a marcha lenta e cadenciada dos amigos bichinhos de conta e das joaninhas e das pulgas da praia... Perante tudo isto sorrio, mas fico a pensar: Espera lá, a bióloga é a outra. Terei errado a profissão ou estou só a habituar-me a viver no campo?
Aventura!!!
Ora então, vamos lá ver: a malta gosta de emoção... a malta gosta de saber novidades... a malta gosta de animação... a malta evita a monotonia e gosta de fomentar coisas giras e novas... Vai daí, decidi que precisava de uma emoção extra na minha vida.
Pronto, eu sei... estou a cometer uma loucura, eu sei... mas não consegui resistir...
Eu explico, porque imagino, já devem estar todos baralhados.
Na passada 5ª-feira fiquei em casa dos meus pais, na minha antiga "terrinha", uma vez que, apesar de conversar regularmente com a S. já não a via desde o ano passado. E as gaijas gostam de se ver, de constatar que estamos bem... enfim, somos umas mães-galinhas umas das outras... Afinal conhecemo-nos desde os 15 anos. E estas coisas que duram um certo tempo, têm o seu peso na nossa vida. Vai daí, decidi que aquele serão era da S.
Algures durante o jantar, eu e a minha mãe demos conta de um miar estranhíssimo. Um quase desesperado
miiiiiiiaaauuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!!! Cheguei-me à janela e disse: Não ligues, deve ser o Silvestre com saudades da Bia. Mas a minha mãe tinha visto um gato estranho na rua nessa mesma tarde e não ficou convencida. Mas, enfim... estavamos a jantar e assim continuamos.
Quando saio de casa para ir ter com a S. ouvi novo miar. Desta vez não havia dúvida: não era o Silvestre lá do alto do 6º andar. Era ali mesmo... na rua. Perto de mim. Bastou fazer bsss bsss e sai disparado um bicharoco lindo debaixo de um carro. Apercebi-me de imediato que era um siamês ainda bebé. Quer dizer, já está crescidote, mas no máximo terá uns 5 ou 6 meses. O bicho, sem qualquer tipo de timidez toca de se roçar em mim a pedinchar mimo, coisa que eu retribuí. Depois de meia-dúzia de festas a bicha vira-se de barriga pa cima, mesmo a jeito de umas festas na barriguinha e aí descubro que é uma gata. Mais uns segundos e...
... Fui adoptada!!!
A bicharoca não me largava. Eu a pensar "a S. está à minha espera. Estou atrasada. Mas a bicha deve estar cheia de fome..." Mais umas festas e vejo que a bicharoca, apesar de ter um pêlo óptimo, estava com algumas pulgas no cachaço. Depois de uns biscoitos da Bia e de uns golinhos de água, a bicha ficou ainda mais meiga. Não me conseguia ir embora. Fiquei ali estacada, a olhar para a minha mãe e a pensar asneiras. A minha mãe só dizia: "Ó Catarina, tu nem penses!!! Vê lá no que te metes... O Baco é ciumento e possessivo e tu não podes ter outro gato num T1"... Claro que o discurso era coerente e lógico, mas a bicha não me largava. Olhava para mim com aqueles olhões azuis, roçava-se nas minhas pernas e miava, miava... Mal ela se distraiu de volta de mais uns biscoitos, dei meia volta e fui ter com a S. Pelo caminho, parei no Hospital dos Animais, não fosse alguém andar à procura da bicharoca. Afinal, uma coisa tão bonita e meiga, com um pêlo tão cuidado, não podia ser bicha de rua... Pior, quando uns vizinhos passaram ela foi imediatamente ter com eles, como quem diz "Boa Noite!!!", portanto está habituada a ter gente por perto. Mas o HA estava fechado e deixei isso para depois.
Quando voltei do cafezinho com a S. andei à procura da bicharoca e nada... Não a vi. Tentei descansar, pensando: Provavelmente os donos já a encontraram...
Mas no dia seguinte, o meu telemóvel toca. Era a mãe: "Vi a gata aqui à porta novamente e dei-lhe de comer e beber. Estava cheia de sede..." O meu coração partiu-se... Afinal a bicha continua na rua. Finalmente, no Sábado consegui passar pelo HA e dar a notícia, mas eles não podem recolher animais abandonados. Além do mais não a voltei a ver e não havia mesmo nada a fazer...
Hoje o telefone tocou e qdo dei por isso tinha n chamadas não atendidas e mensagens e... era a mãe. A bicha apareceu. Uma vizinha recolheu-a e conseguiu convencer os responsáveis do HA a acolhê-lha nem que fosse por uns dias... Mas essa vizinha não pode, de forma nenhuma, ficar com ela: tem 7 gatos em casa. Machos, fêmeas que acabaram de parir e bicharocos bebés... Enfim: um autêntico gatil...
Dois ou três telefonemas e as palavras saiem-me... Não me consegui conter mais: "EU FICO COM A BICHA!!!" No HA estão a tratar de a desparasitar e de a esterilizar... Quando vier ter com o Baco já vem tratadinha.
Problemas:
-2 gatos num T1
-concorrência de mimos para o Baco
-1 bicha com meia-dúzia de meses e um gatarrão enorme ciumento e possessivo
-1 bicha acabada de operar e um bicharoco grandalhão em luta pelo seu território
Não vai ser fácil!!!
De qualquer forma, o que assumi era que recolhia a bicha, mas apenas até encontrar quem quisesse ficar com ela e dar-lhe pelo menos tanto mimo quanto ela merece.
Portanto, agora preciso da ajuda da blogosfera para duas tarefas:
1ª- dar um nome à bicharoca, digno da sua beleza, boa-disposição e simpatia...
2ª- encontrar alguém que queira ter uma siamesa beje e castanha, de olho azul, bem tratada e bem mimada, esterilizada e com algumas histórias para contar...
E pronto! Está contada a minha aventura de início de Verão. E espero, sinceramente que esta história tenha um desfecho feliz e rápido, antes que eu me afeiçoe demasiado à bicharoca...
Amanhã vou fazer-lhe uma visita. Talvez consiga trazer fotos...
Fim-de-semana desportivo
Perdi a cabeça... Deu-me que querem...
Finalmente decidi-me e estou a trabalhar com todo o afinco e dedicação no regresso a uma boa forma física. Sim, porque esta barriguinha de estimação, típica barriga de cerveja, que até nem destoa tanto nos homens, em plena praia paradisíaca da Calada, não fica nada bem. Além do mais, subir a escadaria da mesma Praia da Calada a 100m/hora e com a língua de fora, também não me fica nada, mas mesmo nada bem...
No sábado, foi a típica actividade física das donas de casa: sobe escadote, desce escadote, sacode o pano, estica para chegar com o pano ao fundo do móvel, desce escadote, baixa para aspirar debaixo da mesa, corre para evitar que a porta bata, sobe escadote... enfim, nenhuma novidade e nada de novo no horizonte.
Mas no Domingo... no domingo é que foi. Graças aos bons exemplos deste
zamiguito resolvi há já umas 3 semanas, inscrever-me na famosíssima corrida do Oriente. Sempre com inspirações deveras nobres, são mais que muitas, estas provas na zona de Lisboa. Pelo menos as suficientes para a malta não ter desculpa para não praticar exercício físico.
É certo que corrida nunca foi o meu forte. É certo que o meu joelho não joga muito bem com essas coisas, como impacto, piso irregular... fora o ritmo cardíaco que dispara e me deixa completamente off...
Mas, com alguma insistência e já alguma experiência das minhas caminhadas à beira-mar, fiz os 2km da prova paralela em menos de nada. Não custou e fiquei com imensa vontade de continuar o incremento da minha forma física até, quem sabe, um dia, conseguir fazer os 10 km. Afinal, se aqueles veteranos de 60 e tal anos conseguem fazer 10km, às vezes em tempos muito inferiores à maioria dos atletas em plena forma física, com 20 e tal e 30 e tal anos... porque não hei-de conseguir eu? Não digo que ande para aí a controlar tempos e a pensar em ganhar competições, mas... um pouco mais de resistência não faz mal a ninguém...
Inspirada por este alento, por este vaipe de qualidade de vida e boa forma, ao fim da tarde, e depois de uma bela tarde de sol e torranço, agarrei nos ténis e pimba!!! A minha caminhada, com o pôr-do-sol no mar como pano de fundo!!! Além dos 2 km de manhã, mais 4km à tarde. E depois??? Bela sessão de stretching.
Soube-me que nem ginjas. Deitei-me muito cansadita e hoje sinto cada músculo do meu corpo... Alguns já nem me lembrava que existiam... São aquelas dores que sabem bem...
Para continuar... e melhorar
Sccccchhhhhh!!!!!!!
Sccccchhhhhh!!!!!!!
Não queremos dar nas vistas.
Falo baixinho para que ninguem nos ouça, não vá aparecer por aí alguém a querer estragar estes belos prazeres: já repararam que é fim-de-semana???
A compras...
...em ampla pesquisa Amazon afora...
Em breve, novos CD's e livros vão acompanhar os meus dias de praia!
hehehe
Animais sexuais... é o que todos somos.
Hoje achei que precisava de um alento para o meu dia... O tempo está assim, esta luz mata-me, não vejo nada, e fico assim... xôxa como o céu...
Vai daí, a menina achou que merecia comer uma bela duma pasta ao almoço. Sento-me a saborear a pasta, a admirar o silêncio que vinha do outro lado da mesa (e é por isto que às vezes me sabe tão bem almoçar sozinha...) quando numa mesa próxima algumas palavras soltas começam a despertar a minha atenção.
Um casal conversava animadamente... A tipa, uma daquelas bonecas cheias de betume, falava, falava, falava... com uma vozinha tão estridente quanto irritante, mas pouco dizia de jeito. O tipo respondia-lhe, mas como tinha uma voz normal, e primava por alguma discrição, não percebi patavina do que lhe dizia.
Às tantas a conversa descamba de vez:
Ela diz: Ó Paulo, não inventes... Não conheço um único caso de amizade verdadeira entre um homem e uma mulher. Poupa-me! Quando há uma amizade entre 2 pessoas de sexos diferentes, pelo menos uma vez na história dessa amizade, houve algum envolvimento entre eles... alguma coisa tem que ter acontecido, senão a amizade mais dia, menos dia acaba... Está na nossa natureza de animais que somos. Nós somos animais sexuais e não conseguimos ultrapassar isso. Não existe, Paulo. Sério! Não há uma única amizade entre um homem e uma mulher que não passe pelo sexo...
Eu penso: A gaja está parva!!! Mas que merda de conversa é esta??? Quantos exemplos queres, pá??? Claro, já sei! Como os encantos naturais dela não pegam no gajo, ela está a apelar para a estupidez animalesca do bicho... O que tu queres sei eu, ó minha grandessíssima Barbie!!!
Mas a minha estupefacção foi total aquando da resposta dele... Confesso que ainda não percebi como raio não me engasguei com o esforço de contenção da gargalhada...
Ele, num acesso de falta de discrição quase berra: Ah!!! Está bem... Então o que tu me estás a dizer é que estamos aqui sentados a perder tempo, não é???
Não preciso dizer que nem sequer acabaram de comer e menos de 2 minutos depois estavam a voar restaurante afora, pois não???