quinta-feira, junho 15, 2006

Desenvolvimento Sustentável

Apesar de estar a fechar portas, este cantinho desperta-nos para realidades assustadoras e preocupantes. Ao longo de pouco mais que 4 meses, o seu "criador" deixou-nos esclarecimentos, links que nos levam a paragens mais ou menos preocupantes, tentou alertar-nos e consciencializar-nos para factos inegáveis, mas nem por isso inelutáveis.

Todos, todos nós, sem excepção, somos responsáveis pelo que fazemos no nosso dia-a-dia, no nosso habitat, com os nossos recursos.

"O ar é de todos, o ar é de todos"... O perfeito disparate que fazia rir muita gente, pode não ser assim tão linear. Já sabemos há muito que a água potável não é inesgotável. No entanto ainda há pouco mais de 10 anos, quando aprendia as primeiras noções de economia diziam-me que o exemplo paradigmático de um bem livre era a água. Ou seja, ou bem livre é aquele que existe na Natureza em quantidades infinitas e ao qual qualquer um pode recorrer sem restrições. A água... um bem livre. Sabemos, hoje, apenas uns 10 anos depois que o exemplo é errado. 10 anos. Apenas 10 anos depois... Que será daqui a 100?

Dentro de 30 ou 40 anos, aqueles de nós que tiverem filhos, vê-los-ão adultos, responsáveis, talvez já com filhos. Concerteza que cada um de nós pretende apenas o melhor para as gerações vindouras. Não duvido disso. Na pior das hipóteses desejaremos que os nossos filhos e netos tenham uma qualidade de vida, pelo menos, idêntica à nossa.

É aqui que o desenvolvimento sustentável entra. O desenvolvimento sustentável é aquele desevolvimento que tenta não comprometer (ou comprometer ao mínimo) os recursos naturais. Definição simplista mas acessível. Isto é: é aquele desenvolvimento que se preocupa com os recursos (naturais ou não) que utiliza; é aquele desenvolvimento que se preocupa com o destino dado aos recursos; é aquele desenvolvimento que se preocupa com o equilibrio ambiental e a sustentação da bio-diversidade; é aquele desenvolvimento que racionaliza os recursos utilizados, procurando constantemente alternativas menos nocivas.

Ou seja, é um conceito simples de interiorizar, mas que se quisermos concretizar em medidas a adoptar, poderíamos estar aqui uma eternidade.

Ao comum dos cidadãos cabe (no mínimo) ligeiras atenções, pequenos gestos, que multiplicados pelos vários bibliões de nós terão, concerteza resultados dignos de registo: a serapação dos lixos, com o objectivo de reciclar o mais possível, a utilização de muito menos papel e dentro do possível utilizar papel reciclado (a facturação electrónica poupa imenso papel, já pensaram nisso?); fechar a torneira de cada vez que ela está a desperdiçar água. Tentem fazer-se acompanhar deste pensamento um dia que seja, e tomarão consciência da quantidade de água que desperdiçamos no nosso dia-a-dia.

Enfim, consciencialização individual é o segredo... para que daqui a alguns anos possamos todos abrir a torneira com a mesma despreocupação com que o fazemos hoje...

2 Comentários:

Às junho 16, 2006 11:54 da manhã , Blogger Folha de Chá disse...

Tento sempre ter cuidado com desperdícios de água. Fecho torneira enquanto lavo dentes, evito passar a louça por água quando ela vai para a máquina. Mas sei que é pouco. Vou sempre tentando fazer mais. Todos juntos, quem sabe conseguiremos evitar catástrofes. :)

 
Às junho 19, 2006 10:14 da manhã , Blogger Catarina disse...

folha de chá,
é esse o espírito!!! Com pequeníssimos gestos, faremos concerteza a diferença! É uma questão de consciência.

 

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