Moqueca
Gata selecta. Não dá confiança a qualquer um, especialmente se for gato.Meiga, muito meiga, especialmente se fôr uma mão humana que se aproxima. Ainda a mão vai na sua direcção e já ela está ron-ron, ron-ron, ron-ron...
Pequena particularidade: adora lamber ao de leve, com a sua língua áspera a mão que a afaga e de dar mordisquinhas ao de leve, como que a retribuir o mimo.
É um doce, esta bicha.
Amanhã será esterilizada. Deixará der ser fértil, uma vez que não podemos correr o risco de a população felina aumentar neste T1.
Ela e o Baco, hão-de-se entender. Por enquanto é tudo um pouco à distância. Ambos debaixo da minha cama, observam-se e vigiam-se:
O Baco tem a mania de tudo cheirar. Mas com a Moqueca, a coisa não é fácil: ou bem que ela está para aí virada e o Baco consegue cheirá-la por não mais que 3 ou 4 segundos... ou então é agressão para cartão vermelho. Foge o Baco a refilar, fica a Moqueca no auge da sua altivez, como quem diz: "Anda cá outra vez, anda!!! Levas outra ou pior!" O que vale é que tudo isto é feito ali no limiar. Nem o Baco abusa duma só vez, pelo contrário vai conquistando terreno e confiança, nem ela se manda desalmadamente ao meu bucharoco. Convenhamos: o Baco tem quase o dobro do tamanho da Moqueca. É um medricas mimado, mas a Moqueca não sabe isso...
2 Comentários:
Tão querido o post. :-)
Jaime
www.blog.jaimegaspar.com
jaime,
Obrigada!!! é apenas mais um episódio... hehehe
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