Às vezes basta meter as mãos na massa e o que parecia não fluir, de repente toma forma... Deixar aqui umas palavras é muito mais que um hábito... Um escape, um desabafo, uma partilha... Alimento para algo que sempre se gostou de fazer, mas que era autista. Não havia feedback. Não havia sujeição à crítica alheia... Não havia partilha. E por vezes, é quem de nada sabe que melhor avalia... quem melhor observa... quem diz o necessário quando necessário... Quebrar paradigmas não é fácil, nem se faz de um dia para o outro... É um processo longo, demorado, e na maior parte dos casos acompanhado de alguma falta de pacifismo. E o ficar é tão cómodo! A permanência, a falta de quebras... tudo tão tentador! É fácil ficar no marasmo. Desinteressante, mas fácil... No entanto por vezes, quando menos damos por isso, o shaker entra em acção e nada volta a ser como dantes. Nem sempre os que estão à nossa volta têm noção de que é a eles que se deve este abanão... E por vezes também não têm vontade de aguardar pelo resultado final... Nem temos o direito de lhes pedir isso. Esperar por algo que queremos agora e não sabemos quando estará au point, se é que algum dia estará, não é algo que seja espectável, que se possa pedir ou cobrar.... Mudar não é fácil. Alterar estilos de vida, quebrar ciclos e vivências... É preciso tempo! É preciso passar pelo processo. Não é simplesmente subir ou descer um degrau. É muito muito mais que isso... E depois há aquela sensação de nos estarmos a meter em algo que nos vai fazer sofrer... De saber que vai fazer chorar... Será que se consegue fugir a esse processo? Não! Ele é necessário e inevitável! E não há receitas... São os processos, mais que os resultados, que fazem de nós o que somos hoje... e é este processo que fará de mim o que serei amanhã. Espero vir a ser uma pessoa mais interessante, de arestas mais limadas, mais humana, mais emocional em determinadas situações e mais racional noutras, e sobretudo mais quando devo ser mais e menos quando devo ser menos... A insónia voltou! Tenho os pensamentos a mil, tenho vento na barriga, não tenho fome, estou inerte, desinteressada, alheada, ausente... O processo tem picos de emoções que me geram uma adrenalina não sentida há muito... Tenho medo! Tanto medo!!! Do processo, do resultado... mas sobretudo medo de já não saber mudar. Medo de estar acomodada ao conforto dum espaço e duma atitude definidos há uns tempos... As escolhas foram feitas com total convicção e conhecimento dos factos, riscos, axiomas, exigências, complexidades, dificuldades, do que abdicar, o que potencialmente ganhar... A pele está vestida e muito bem vestida... Mas até as cobras mudam de pele. Será que chegou a minha altura de mudar de pele? Quero! Tenho uma vontade e uma curiosidade incomensuráveis... Mas tenho medo! Tenho medo como achava que já não podia ter... Gelo. Petrifico. Fico inerte. Incapaz de me mexer, de dar um passo seja em que direcção for... E tudo se mexe à minha volta... Tudo anda, tudo gira, fico tonta! Não quero perder comboio. Mas tenho medo de apanhar o comboio errado... De não estar na plataforma certa, de não ter noção da hora, de não ouvir o apito...
Aqui deste lado Verão foi definitivamente embora. Não pelo bom e quente sol que apanhei hoje de manhã; não pela leitura amena na praia; não pelo pequeno-almoço com sumo de laranja natural na esplanada com vista para o mar... É toda uma rotina; é todo um estado de espírito; é toda uma forma de estar e agir... Voltei a imaginar as próximas intervenções nos meus cantinhos (estou a fazer uma almofada), voltei aos meus trabalhos manuais, voltei a mexer nos puzzles por fazer, voltei a programar as minhas refeições de outra forma... Não tenho vontade de escrever nem de ler... Estou ali de volta das minhas tralhas. A lareira já se acendeu. Os meus pensamentos andam a mil. E não me apetece mais do que dias assim (dei conta que o jogo do meu Spooorting estava a dar na TVI aos 76 minutos...). Àqueles que por cá costumam passar em busca dos meus disparates diários... o meu perdão... Pode ser que amanhã espírito seja outro...
Que se me perdoe a ignorância, a inocência, a ingenuidade, ou lá o que quer que seja... Mas, com Katrinas, inundações no Verão, fogos devastadores no Outono... será que mesmo assim os EUA e a sua liderança política vão continuar a ignorar as alterações climáticas e os abusos dos nossos (de todos e de cada um de nós) recursos naturais, supostamente livres e universais???
No fundo já se sabia... quem dizer, não havia muito por onde ter dúvidas... Havia os indícios e os sinais e os olhares... mas... Sempre mas, a dúvida, será??? Será que??? Querá que é??? Será que é mesmo??? Mas quando o que sabemos passa para as palavras... Palavras daquelas que têm letras e sons... que têm as letras todas... daquelas que todas juntas formam uma frase... e a frase até tem sentido e soa bem, e é daquelas que quase se podia cantar... Tudo treme! Será um tremor de terra? Deve ser fraqueza... Já não como há imenso tempo... mínimo umas... meia hora... E continua a tremer. De forma consistente e contínua... E as palavras lá estão! Não desaparecem... Parecem ganhar força a cada revisita... Não passa o tremor... e mais palavras... daquelas que fogem ao assunto e fingem indiferença... mas, porquê indiferença? Porque não anuir? Porquê tremer e correr em marcha atrás? Há dias em que as palavras quebram o encanto. Matam as dúvidas se é que tinham vida... Há dias em que silêncio diz mais do que mil palavras... Há dias em que os sorrisos deixam de ser cúmplices para passar a comprometidos... E de repente um calor imenso na face... Houve um olhar cruzado, um sorriso tímido cheio de palavras não ditas, não ouvidas, não pronunciadas, não soletradas, não escritas... Palavras sem letras, sem cor, sem luz... Palavras cheias de sentido e de mensagem... Será que alguém notou? Há dias em que no ar pairam balões de BD cheios de mensagens únicas e irrepetíveis e nossas e não partilhadas e... Há dias em que um descodificador de balões de BD nos levariam a olhar chão... ou o ar em busca de cumplicidade... Há dias em que o que se passa não se vê não se ouve não se sente não se testemunha não se comenta não se cobra... mas passa e apenas entre nós se passa... Há dias em que um conceito ganha forma, mas continua a gerar uma quase repulsa, uma quase negação, uma quase desconstrução... E o conflito é grande, mas aquilo que se sente começa a ser maior... Há dias em que palavras surgem de novo na nossa boca, no nosso léxico... Em que não sabemos o que pensar, como fazer, como dizer, como ouvir... Há dias em que desaprendemos tudo e tudo sabemos, com a sabedoria de quem finalmente ouve a voz de dentro... Há dias em que o conflito é por demais evidente e chama a atenção de quem tão bem nos sabe e nos diz Sê Feliz!!! Há dias em que me apetece ser Feliz!!! Há dias assim...
A meio da noite acordo sobressaltada: FFFFFFFFFFFFFFFF!!!!!!!!!!!!!! GGGGRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!!!!!!! MMMUUAAAAAAAAAAAUUUUU!!!!!!!!!!!!!
Saio disparada da cama e corro à sala. Dou conta da Bia na varanda e do Baco à porta... Percebi depois que o Baco queria ir à caixa que estava na varanda. Ora, se a Bia estava na varanda, mais nenhum gato podia estar... Peguei no gato, que estava realmente aflito e fechei-o no quarto. Peguei na caixa e levei-o para a outra varanda. Mal pode chegar à caixa, aí vai ele... Voltei à varanda da sala e a Bia estava algo perturbada, mas deixou-me chegar-lhe. Umas festas, umas palavras para a acalmar e virei costas a ver se lhe chegava a caixa e a comida... Afinal há mais de 30 horas (pelo menos) que não fazia nada, nem comia, nem bebia......... Quando cheguei novamente ao pé dela, estava sua Exa. a largar a poia no canto da varanda... com a caixa de areia ao lado... Lá a deixei fazer o que tinha a fazer e limpei. Meti-a dentro da caixa e de imediato a bicha faz xixi. Estava mesmo aflita... Muitas festas, muita paciência... às 5h20 da manhã... e a bicha comeu 5 biscoitinhos... uma ninharia, mas pelo menos já trincou qq coisa. Quis ficar na varanda. E eu, a ver se ela saía do buraco, encostei o sofá, tapei a entrada e preparei-lhe uma "cama" em cima do sofá... Mas às 7h e pouco: MIIIIIIAAAAAAUUUUUU!!!!!!!!!!! Levanto-me disparada novamente, e a bicha estava assustadíssima e cheia de frio. Que merda; Quero lá saber! Se a gaja se sente bem atrás do sofá, ela que lá fique. Esta situação já é suficientemente stressante para ela. Não precisa de se sentir ainda mais desprotegida. Afasto o sofá, ponho lá a almofada e uma manta e quando dou por mim, tenho uma gata a ronronar e a roçar-se nas minhas pernas. Cafoné. Aconchego com a manta e sono solto até às 10h e tal da manhã...
Levanto-me e a Bia está na varanda. Bem disposta deixa-me fazer-lhe as festas que quero. Continua sem comer, mas está mais afoita. Já explorou a sala, já subiu pela estante acima, já se sentou no sofá a ver televisão (é hábito), mas mal ouve o Baco e a Muqueca do outro lado das portas fechadas, fica de orelhas espetadas e não demora a enfiar-se atrás do sofá. Custa-me "enclausurar" os meus bichesos, mas há males necessários...
Tivesse eu mais uns dias e isto seria um convívio ameno e saudável... Com tempo, persistência e paciência, isto vai lá!!!
Já dei na cabeça à minha mãe: normalmente, as avós abusam nos mimos que dão as netos... A minha mãe, na falta de netos, arranjou uma gata e a bicha está mais mimada que nunca... Habituada a não ter de dividir nada. Habituada a ter toda a atenção. Habituada a mimos absurdos com beber água corrente e a minha mãe levantar-se a meio da noite para lhe abrir a torneira do bidé para ela beber... Habituada a comida acabada de sair da caixa, mesmo que o recipiente ainda esteja cheio... Sô Dona Bia está de birra desde ontem à noite... Baco e Muqueca, cujo território foi invadido e teriam muito mais razões para não aceitar bem a visita, estão na boa... Fazem a vidinha de sempre, mas não se podem sequer aproximar da Bia, que se escondeu atrás do sofá e de lá não sai nem à força... Já afastei o sofá, pus-lhe comida e uma caixa de areia, mas nem come, nem bebe, nem mija, nem caga... Confesso que estou um cadito preocupada, mas enfim... amanhã logo se vê... Mas bufar e rosnar não pára. Já se tentou virar a mim, mas levou no focinho e acalmou. E lá está... Eu, Baco e Muqueca cá andamos na nossa vidinha, e dela nem sinal... De vez em quando lá vou fazer mais umas festas, falar mais um cadito com ela, a ver se ganha confiança e coragem para sair do buraco, mas em troca só indiferença na melhor das hipóteses e uns rosnanços e bufanços em algumas ocasiões. Tem comida, tem água, e tem onde fazer o que é costume fazer... portantes... desemerde-se...
Decidi!!! E ainda não sei se decidi bem ou mal... Mas começo a achar que mais valia ter estado quieta... Ultimamente tenho andado a magicar como é que vou fazer se um dia destes me apetecer ir de férias... Quer dizer, há um Baco e uma Muqueca e um singelo T1 a 50km de distância de tudo e todos... A modos que não estou a ver ninguém vir dar de comer e limpar merda de gato dia sim dia não... Vai daí, assume-se à partida que vão ambos passar uma férias a casa da minha mãe onde existe uma Bia... Ora, se a mãe e pai passam o fim-de-semana fora, qual é o meu primeiro pensamento? A pobrezinha da Bia não fica cá sozinha. Vai comigo, e passa o fim-de-semana com a Muqueca e o Baco... Além do mais, um dia destes eles vão ser obrigados a conviver, portanto começam a habituar-se... Pois deixem-me partilhar que esta pequena gata (terá 2/3 do tamanho da Muqueca e cerca de metade do Baco) rosna e bufa como nunca vi qualquer gato fazer... Ainda não saiu da caixa de transporte... Lá está, aninhada ao fundo a olhar para tudo, com as pupilas dilatadas a pontos que não achava possível e não deixa sequer que os outros dois se aproximem... O Baco, que conviveu alegremente com ela durante uns bons meses, já levou uma bela duma sapatada, qdo se atreveu a chegar à entrada da caixa e cheirar a portinhola. Não sei muito bem porquê, mas algo me diz que esta vai ser uma noite atribulada...
- A. olha aqui uma coisa por favor. Estás a ver a encomenda da PT Inovação de que não te lembravas e que dizias não ter? Estava arquivada na pasta das "Delivered". Ela só está parcialmente delivered e o cliente está aflito com o atraso na entrega... - Hum... (com total desprezo e sem tirar os olhos do PC) - (Com muita calma, a falar pausadamente e com tom baixo, a controlar cada segundo das minhas emoções...) Tens que ver estes status melhor, A. porque se te tivesses dado conta do atraso dos restantes componentes, podíamos ter escalado a encomenda e não demorávamos mais de 1 mês a entregar 1 máquina cujo compromisso de entrega é de cerca de 15 dias... - Sim, é uma encomenda duma máquina... (mais uma vez total desprezo na resposta dignou-se a olhar a encomenda de lado) - (Mantendo o tom e fazendo um esforço imenso para não demonstrar a irritação que me começava a assaltar) Ó A. eu acho que tu não estás a ter noção da gravidade da situação. O cliente tem o projecto parado. A pessoa que vai trabalhar com a máquina já começou a exercer na 2ª-feira e nós ainda não temos o material entregue... - Sim, 1 máquina... Há encomendas mais importantes!!! - A. todas as encomendas são importantes, TODAS!!! (E sim, confesso: aqui já estava bastante irritada e a fazer um esforço sobre-humano para não perder a paciência)... Como calculas, se os clientes encomendam é porque precisam do material, portanto todas as encomendas são importantes, sem excepção, e merecem a nossa atenção... - hum... é a tua opinião!!!
Virei costas, peguei no cartão (indispensável para abrir as portas), e fui para a rua... de repente, precisava de ar puro!!! Fresco!!!
As palavras saem soltas e sem sentido. Podia apenas teclar sem destino e depois ver o resultado, mas resolveu deixar fluir o pensamento através dos dedos. Tac Tac Tac Tac, as unhas meias partidas de tanto teclar continuam a produzir um som quase metálico, inconfundível, identificável à distância. Será que é sexy o barulho da unha a bater nas teclas do portátil? O que é e deixa de ser sexy é sempre relativo... Depende de quem aprecia, depende do que é apreciado... e o próprio conceito daria pano para mangas... Teve um dia complicado. É difícil gerir emoções. Não as dos outros... essas, cada um que lide com as suas... Já é suficientemente difícil dar conta do que é próprio quanto mais ainda andar a pensar no alheio... Mas os pensamentos fluem de núvem em núvem, sem sentido, e sem destino, sempre com um pano de fundo... Há sorrisos que transportam mensagem que nem o toque consegue traduzir... E os olhares... Esses... Os mesmos de sempre... Até já chateia, parece que não há nada de novo... Acaba sempre por se prender pelo mesmo. Uma gargalhada bem dada, um olhar mais profundo seguido de um largo sorriso, um piada mais atrevida e uma conversa mais íntima... Os dias correm e nada de emocionante salta à vista... Parece que continua no carril de sempre, sem curvas, sem altos e baixos, sem paragens ou apeadeiros... Mas parece... apenas parece. Porque há dias em que as emoções fervilham cá dentro e nem o pipo ajuda a pressão a fugir... Há dias em que as feições não se alteram... Há dias em que mais parece que se corre quando não se sai do mesmíssimo lugar... O que sentimos não se descreve, não se conta, não se partilha... Pelo menos não com palavras... as palavras não chegam. Não são gordas o suficiente para abraçar conceito... Mas o conceito também é uma palavra... Há dias em que nada faz sentido, pelo menos quando se abre a boca. Saem disparates e no entanto o que se transmitiu foi feito na perfeição... Há dias em que falamos uma língua nova... inventada por nós e não partilhada com vivalma... Há dias em que por muito que falemos, por muito que olhemos, por muito que toquemos... não chega... Não sai tudo.... Há dias em que o que cá fervilha não arderá em mais nenhum tacho... Há dias em que o fogo não seria necessário para alimentar mais o que quer que fosse... Há dias em que as emoçõe queimam... e ardem... quase se cheiram... Há dias em que tudo isto e mesmo assim nada... Há dias em que ao lado nada é o que se vê, quando para aqui se olha... Há dias assim...
Há dias, distraída a conduzir, de repente algo soa diferente no meu ouvido e desperta a minha consciência de uma forma que há muito não me acontecia
"Be careful what you wish for cause you just might get it all"
E fiquei a matutar nisto. Quanta verdade num simples verso... Sim, ok, o rapaz até tem seu quê, canta fantasticamente, a música é muito bonita... escusava era de ter causado tanto estrago... "I don't regret this life I chose for me..." "Be careful what you wish for cause you just might get it all you just might get it all and then some you dont want..."
... sim, tenho um problema!!! Definido, identificado, diagnosticado.
Finalmente, e ao fim de mais de 7 meses de acumulação constante de funções, entrou uma pessoa para assumir uma parte do trabalho e me aliviar da carga excessiva que tinha desde o fim do ano. Não foram meses fáceis, nem de produtividade e/ou eficiência reconhecidas. Pior: para lá das constantes e crescentes pressão e exigências, o esforço nem sempre foi reconhecido, a uma equipa largamente desfalcada, que lutou no dia-a-dia para que o barco não se afundasse.
A entrada desta pessoa, e o regresso das restantes das suas licenças, férias e afins, foi vista como a luz no fundo do túnel. Não mudaria tudo de um dia para o outro, não passaríamos da noite para o dia a funcionar a 100% e a todo o vapor, até porque as novas entradas têm um período de adaptação e formação, mas a coisa estava no bom caminho.
2 meses e meio depois posso garantir que nunca tive tantos problemas, atritos e questões com uma pessoa com quem trabalho. Pior: somos obrigadas a trabalhar em estreita cooperação. É mandatório que exista confiança, coordenação, comunicação... e nada disto tem existido. Pelo meu lado, tenho dormido de consciência tranquila. Apesar do meu conhecido mau-feitio, muito me tenho trabalhado. Sei que sou uma pessoa bastante exigente e que tenho dias em que devo ser intragável... Mas tenho desenvolvido uma capacidade sobre-humana de controlar a vontade de fazer comentários, cobranças, chamadas de atenção. Normalmente pego nas coisas e faço-as eu para que ninguém fique melindrado.
Mas começam a cobrar-me o trabalho que devo desenvolver (a médio/longo prazo) e que não estou a fazer... Não estou a apresentar resultados. Resumindo: continuo a ser a bombeira que apaga os fogos, ao invés de realmente me concentrar no trabalho para o qual sou remunerada e que se traduz em números no fim dos prazos... Estou farta que me chamem a atenção, estou farta de levar na cabeça... com toda a razão... Eu estou a falhar naquilo que é o meu trabalho e não durmo bem com isso...
Mas o que não está a ser assegurado pela outra pessoa não pode cair... é trabalho complementar ao meu e de outros colegas e se não estiver assegurado, também não vale a pena eu desenvolver as minhas acções... Portanto, se não está feito ou não está bem feito... alguém tem que se chegar à frente... Ora, quem é a bombeira lá do sítio que passa a vida a apagar fogos???
Já por 3 vezes precisei de uma ajuda rápida e momentânea, e vejo-a ser-me negada de formas inaceitáveis... Vai daí, eu apago o fogo a pontapé, porque não me ajudam a ir buscar água...
Arrogância, intolerância, vitimização, falta de educação, inconveniência... e eu não queria dizer isto, mas chego a um ponto que sou obrigada: total e cabal incompetência!!! Falta de responsabilidade... Incoerência... Enfim, podia continuar...
Mas o pior aconteceu esta semana: estamos na fase crítica do ano e isso é falado em cada secretária, em cada corredor, em cada cafezinho que bebemos com os colegas... Na reunião da passada 2ª-feira, chamaram a peça à sala para lhe pedir um esforço e uma atenção especial nesta fase, e para garantir que nada falhava...
A questão ficou enquadrada. Os eventuais problemas diagnosticados. Os procedimentos definidos e os planos de contingência desenhados... Não havia por onde falhar. Era apenas uma questão de assumir as funções de cada um e não deixar cair os assuntos. Confesso que tenho andado a sonhar com encomendas todas as noites da semana... ou seja, a sonhar com o trabalho que não é meu... Não andava descansada. Mas tinha prometido a mim mesma que não me ia meter mais. As responsabilidades e tarefas estão divididas e está tudo definido por escrito. Cada pessoa da equipa sabe perfeitamente o que tem de fazer... Aliás, como tenho sentido que algumas pessoas olham para a nossa "relação" e vêem implicância da minha parte, mau-feitio, etc... prometi a mim mesma q n faria mais comentários, não chamaria mais a atenção, não iria apanhar os assuntos a meio da queda... Quem quisesse ver, veria, ou então provar-se-ia que era de facto implicância minha...
Mas na 6ª-feira, necessitei de verificar uma encomenda para a registar numa aplicação e tive que ir mexer nas pastas das ditas, que estão à responsabilidade da dita pessoa... Qual não é o meu espanto quando me deparo com uma situação dramática para o cliente e os comerciais da conta... O cliente que tem projectos pendentes e deveria estar a receber as máquinas... os comerciais que são medidos por resultados e ficam desfalcados se as encomendas não são processadas. A situação é grave!!! Gravíssima!!! Situações catastróficas... Fiquei a trabalhar até depois das 23h a tentar perceber o que raio se tinha passado e a verificar uma série de encomendas pendentes. Quando acabei estava em estado de choque.
Não consigo entender!!! Não percebo!!! Nunca na minha vida tinha lidado tão de perto com tanta incompetência e irresponsabilidade... Não sei trabalhar assim. Sei que sou bastante exigente com as pessoas que trabalham comigo e que não sou uma pessoa fácil... Tenho dias... Mas isto parece-me demais...
Mas o que me deixa ainda mais frustrada é que sou eu que passo o fim-de-semana a sonhar com isto, enquanto sua exa. saiu na 6ª-feira às 18h03 (parecia que estava à espera da hora para desligar o PC...) e passa um fds descansada...
Devia deixar cair, para que as restantes pessoas da equipa percebessem... Mas não consigo... Afinal quem dá a cara aos clientes sou eu... Além de que os outros não têm culpa que a equipa não funcione...
Sinto-me profundamente frustrada e não consigo deixar de assumir os problemas enquanto parte da organização... O meu trabalho está feito, a minha parte está garantida. Não sou eu que estou a falhar, mas sou eu que me sinto... E o que é pior é que já sei que na 2ª-feira logo de manhã quando se der conta do problema, lá vou eu vestir o macacão e apagar o fogo... mais uma vez... Lá vou eu prejudicar o meu trabalho, as minhas funções, as minhas métricas, os meus resultados, para resolver os problemas que a incompetência alheia cria...
Estou a desenvolver um sentimento de profunda rejeição para com esta pessoa. Já me chamou de mentirosa, dizendo que eu tinha dito e feito uma coisa, quando eu tenho provas de que agi em sentido contrário... Diz alto e bom som que eu não lhe expliquei os processos quando passei um manual informal para as mãos depois de ter explicado tudo... Já desatou aos berros comigo demasiadas vezes para o meu gosto. Passa a vida a dizer "a culpa não é minha", quando a única coisa que lhe peço é para falar com fulano e sicrano para resolver as questões. Não me interessa de quem é a culpa, desde que se resolva... Caguei pá culpa. Quero ultrapassar os contratempos. Ignora mails e assuntos pendentes. Nega que lhe tenha passado os assuntos e apaga os respectivos mails... E ainda me desafia a torto e a direito... ou pelo menos assim parece. Tem conversas ao telefone surreais e em tom provocatório em alturas e situações inacreditáveis... Ahhh!!! Além de que passa o dia agarrada ao telefone a falar sei lá com quem... Eu tb já acho que estou toldada de raiva e que já vejo coisas a mais... Enfim... não sei... não sei como vai ser, nem sei sequer se aguento isto por muito mais tempo... Só sei que ando com dores de cabeça, que não durmo decentemente, que tenho vergonha das respostas que estou a dar aos clientes... e que ando preocupada... muito preocupada com a enorme possibilidade de isto se poder vir a traduzir em perdas de clientes... quando é deles que vivemos...
O dia hoje a modos que correu estranho... a preguiça atacou e nem sequer saí de casa. Dei um saltinho à porta pa fora pa ir ali abaixo comprar pão... ok, e uma queijada de côco...
Mas decidi que me apetecia feijão preto e pu-lo de molho logo de manhã. Depois do almoço pus a panela ao lume e deitei-lhe o feijão para cozer.
Vim para a sala e entretive-me com umas coisas, limpei e arrumei a wc e o quarto. E entretanto começa a dar "A Intérprete" (a propósito; grande filme!!!)... Fui ficando a ver o filme e entretanto começa a cheirar a queimado... Ao que eu penso com um sorriso na cara e completamente descontraída: "hehehe Os vizinhos já andam a acender as lareiras... Cheira mesmo a qq coisa queimada"... (no comments)
E passado um bocado (tipo, umas boas 4h depois do almoço) há um intervalo no filme e eu decido ir comprar pão num instante, para não perder pitada do filme, mas passo pela cozinha para beber um copito de água... Mal abro a porta, percebo de onde vinha o cheiro a queimado... A modos que o fundo da panela estava em cinzas... Uma grelha em cima e dava um belo churrasco!
Como se esta tragédia não bastasse, depois de apagar o lume, decido mandar-lhe água fria para cima... Pois que a bicha explodiu literalmente... Tive, provavelmente a sorte da minha vida, pq ainda n tinha deitado muita água e a "explosão" foi "controlada"... Mandei um salto para trás, dei uma cabeçada no apoio do micro-ondas e ainda levei com uns salpicos de "água" sabe-se lá a que temperatura... Fiquei com uma bolha na mão, um galo na cabeça e a minha panela (com mais uso), enfim... a modos que reduzida a cinzas... Mal disposta e com dor de cabeça...
O cheiro que anda no ar é pouco menos que insuportável e a dor de cabeça a ele se deve... Janelas abertas. Incenso por todo o lado... chão lavado com um detergente com cheiro activo... enfim... Está-me cá a parecer que o cheiro entranhou nas paredes ou coisa do género...
Escusado será dizer que até estou com uma fomecazita, mas é impensável entrar na cozinha para cozinhar o que quer que seja... Ía ao grego no segundo seguinte...
Porra!!! Chiça!!! Gaita!!! Mas será que hoje não dá outra cisa que não seja Fátima?!?!?! Pa mim que não ligo puto a estas coisas, está a ser difícil!!!
Fim de ano fiscal nos Estates... Ora, como eu trabalho numa empresa americana, a modos que andamos todos meio loucos. Temos a adjudicação do cliente X? O cliente Y aprovou a Proposta? As encomendas A e B são processadas ainda esta semana? O Shippment da encomenda C ocorre antes do cut-off date? O Revenue já conta com as 200 máquinas do cliente D? O under-achievement do C é compensado pelo over-achievement da E? O team acaba por confirmar o over-achievement e o target de OP? As OPEX's estão controladas? GPM tica dentro do target?
E o que é melhor é que no meio disto tudo, dou conta de uma total irresponsabilidade, falta de profissionalismo, radicalismo, arrogância e... enfim... REsultado, enquanto uns saem às 18h e deixam trabalho de mais de 2 semanas acumulado numa altura crítica, eu fico a trabalhar até depois das 23h a tratar do trabalho que não é da minha responsabilidade...
Quando cada encomenda é crítica, não nos podemos dar ao luxo de deixar cada um tratar das suas responsabilidades...
Mas agora o que é importante é que É FIM-DE-SEMANA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
... Parte-se-me o coração quando vejo alguém chorar... Melhor: quando vejo alguém quase chorar... Naqueles segundos em que as lágrimas inundam os olhos sem resvalar face abaixo. Quando os olhos ficam vermelho-sangue, o rosto se transfigura e o esforço para não perder o controlo é inumano...
A seguir quem chora sou eu... E seu eu sou mari-mejona!!!
Já repararam quão fácil é julgar??? Quão tentador é atribuir cunho de injustiça, de intolerância, de arrogância a atitudes alheias??? E no fim de tudo, provavelmente apenas nos falta estar na posse de toda a informação... e faríamos exactamente o mesmo.
Chamem-me o que quiserem, mas continuo a acreditar que não há pessoas más... Há as circunstâncias, os feitios, as atitudes, as vivências...
Soubéssemos nós o que está por detrás e concerteza teríamos muito mais tolerância nas atitudes e partidos que tomamos...
Depois disto, não posso deixar de partilhar aquele que é, para mim, o momento mais emocionante de visionamento de Campeonatos de Patinagem Artística no Gelo.
Quando eu afirmava com quantos dentes tinha "É impossível!!! Ninguém NUNCA coseguirá fazer um triplo Axel!!! Caramba, são 3 voltas e meia no ar... 3 voltas e meia... É impossível!!! Não Dá!!! Não vai acontecer!!!"
E assim, vindo do nada, a minorca da japonesa que não conhecíamos de lado nenhum... zinga!!! pimba!!! tringa!!! 3 voltas de meia no ar... 3 voltas e meia no ar??????? Pronto, ok, não é perfeito e hoje já se vê melhor... Mas não nos esqueçamos que isto se passou há 15 épocas atrás... 15 épocas atrás... e a sacana saca de um triplo Axel??? Um triplo Axel??? Ainda hoje me parece inacreditável... Quando vi isto mandei um grito! Não me parecia possível... E como se não bastasse ainda saca de uma ligação de dois triplos??? Porra!!! Claro que se seguiu o primeiro 10 que eu vi num Campeonato do Mundo... Depois deste, poucos se seguiram...
A menina, a modos que ganhou um sofá!!! Sim, finalmente este meu piqueno paraíso vai ter uma peça à qual posso chamar sofá... Não este mono, velho e desconfortável... Mas é o que há, foi oferecido e enquanto não há guito pa mais... ou enquanto não surge uma alma caridosa... hehehe Desta vez, foi o velho sofá do primalhão, que ele não usa e que está fechado lá num quarto da casa da minha madrinha... O sacaninha tem algum uso, é branco (coisa que o Baco e a Muqueca vão adorar), mas é fantástico. Além de vir a custo zero (pormenor extremamente importante), não é assim tão velho, é enorme e confortável e eu própria não escolheria muito diferente se o estivesse a comprar novo. Vai daí, é perfeito!!! E óptimo para passar os meus serões enroscada em frente da lareira na mantinha com um bom livro com um copo de bom vinho com os gatos enroscados e com a cabeça livre das merdinhas do dia-a-dia... Pefeito! PERFEITO!!! Vai daí, a menina começou logo a magicar a forma de integrar na perfeição o novo elemento na minha uinda sala!!! O mono vai para o cantinho das leituras e da música, que perde o cadeirão a favor do quarto e ganha um espaço mais amplo onde até posso esticar as pernas... E parece-me que ali até vai tornar-se mais confortável. Mas faltam os adereços, vulgo almofadas. Há dias comprei uma almofada na Rustika, que é aquela loja onde entro de quando em vez e penso que um dia vou conseguir ter uma mini-Rustika cá em casa... Bom, dizia eu que comprei uma almofada fantástica que foi feita a pensar no meu cantinho das leituras e da música e na pintura que lá tenho plantada há uns tempos... Perfeita!!! E hoje estive a aventurar-me nas artes da costura... sim, da costura. E acabei uma almofada que estava há muito começada. Quer dizer... não acabei, mas... porra!!! Coser não é fácil!!! E as coisas não saem como eu quero e pico-me e a agulha escapa e quase me arranca uma unha.... Irra!!! Decididamente não tenho jeitinho nenhum pa esta porra!!! Tenho dito!!! Faço muito melhor outras coisas, mas caraças!!! Macacos me mordam se eu não hei-de fazer uma porra duma almofada decente para o meu cantinho. Melhor... a 2ª já está na calha :)
Alguém é capaz de me explicar porque raio é que a nossa singela televisão de 4 parcos canais foi invadida pelo Jackie Chan??? Mas será que todos os dias temos que levar com ele???
Nunca gostei muito do senhor, mas isto de facto, também não ajuda!!!
Quem tem TV por cabo, provavelmente não se conta disto com tanta facilidade, mas a nossa RTP2 é uma televisão absolutamente fantástica!!! Séries, Documentários, Entrevistas, Concertos... Enfim, um não mais acabar de minutos interessantes que cada vez mais me prendem a atenção... E com a eterna vantagem de a única publicidade que aqui passa, ser a institucional!!!
O prédio onde está plantado o meu pequeno paraíso foi construído num plano inclinado. Explicando: de um lado da casa tenho uma varanda num 1º andar e do outro lado, a varanda é num 3º andar alto. A varanda do Baco e da Muqueca é esta, a do 3º andar. Não por causa do Baco, em quem confio plenamente, uma vez que é um medricas de primeira. Mas a Muqueca já demonstrou por diversas vezes um enorme interesse nessa arte que é o voo. A sacaninha gostava de aprender a voar, e já por 2 ou 3 vezes, não fosse o meu olhar atento e teria concerteza experimentado ir atrás dos pássaros atrevidos e provocadores que passam rente ao gradeamento da varanda.
Ora, apresentadas as causas, aqui fica a explicação: a varanda da frente está normalmente vedada ao Baco e à Muqueca. Excepção feita, quando ando aqui a passear em casa e me posso dar ao luxo de manter um olhar atento na varanda da cozinha. Sábado de manhã, normalmente há festa cá em casa. Escancaram-se as portas para a varanda e a dita é invadida pelos habitantes gatídeos deste singelo paraíso. É o deleite de ambos, mas também dos transeuntes que não deixam de cumprimentar os meus simpáticos companheiros.
Vai daí, eu passei da vizinha nova que se veste de maneira esquisita, a vizinha nova que tem os gatos... (Parece-me uma evolução simpática... Concordam?).
Pois que hoje de manhã, saio de casa com destino à Praça da terrinha para comprar os meus verdes e frutas, mas passei pelo carro para tirar os óculos escuros, uma vez que sem os ditos não vejo um cú, com o sol que está. Qual não é o meu espanto quando vejo uma coisa presa na escova do pára-brisas... Olho de lado e constato que é um livro. Dizia: "Em que pensam os Gatos?". Imediatamente sorriso de orelha a orelha. É um pequeno mas delicioso livro com fotos inacreditáveis de gatos de todo o género e feitio, acompanhadas de frases, pensamentos, versos e afins que se adequam às fotos. Vem cheio de areia entre as páginas e cheira a mar...
Assim que se abre o livro, a primeira surpresa dá conta de uma planície com um monte ao fundo. Os tons de verde são imensos e bastante intensos. Há uma vedação feita em madeira. Tem barrotes a segurá-la ao chão e no cimo dum desses barrotes de uma madeira não tratada... melhor: é um pequeno tronco de árvore, tosco, natural. Empoleirado no cimo desse tronco que agora serve de apoio à vedação está um gato com um tom de pêlo inimaginável... Entre o amarelo e o vermelho, se fosse homem seria um puro irlandês cenoura... As diferentes tonalidades devem-se concerteza também aos reflexos do sol. E o belo bicharoco está com o ar mais impávido, sereno, a olhar o horizonte... A frase que acompanha a foto: "Ser capaz de escutar o silêncio é ser capaz de escutar o infinito." - Anne Wilson Schaef
Será que alguém reparou no que em tempos aqui registei??? Pois que tenho por aí descoberto umas coisas novas e diferentes e bastante emocionantes e interessantes e tudo e tudo e tudo e tudo... por causa dum zamiguito que toca saxofone por esses palcos afora nesta nossa Europa cultural. E o rapaz tem talento hein?!?!?! Já o vi em diversos registos e em todos eles, veste a pele com todo o empenho e profissionalismo, saca do pífaro e pimba... sopra com todo o empenho e expressividade, dando nova vida às notas que saem do dito... Ontem foi a vez de o ver no registo Tora Tora Big Band (entrem no myspace e aguardem que comece a música ou espreitem a secção "Sounds Like")... A noite apenas pecou pelo formalismo que a sala impunha... Sim que coisas destas é para se desfrutarem em pé e de copo na mão... De formação multicultural, o resultado está à vista: são notórias as diversas e distintas influencias, quer falemos de influências regionais, culturais, musicais ou outras. As formações de base... desconheço! Mas garanto que o "holandês louco", que me assinou o CD que comprei no fim e que é responsável por grande parte das composições sabe o que faz... a par de um alemão a atirar para o careca e com sotaque hilariante, de uns quantos brasileiros, portugueses e mais não sei que nacionalidades... Já os vi! Já tenho como os ouvir com regularidade!!! (Tenho o mais recente álbum com direito a dedicatória e tudo lolol) E vou voltar a ver...
Ahhh!!! E hoje, se quiserem ver os já referidos LUME, apareçam em Sesimbra... Eles vão por lá estar com o meu zamiguito a ajudar... :)