I've been awake for a while now you've got me feelin like a child now cause every time I see your bubbly face I get the tinglies in a silly place
It starts in my toes and I crinkle my nose where ever it goes I always know that you make me smile please stay for a while now just take your time where ever you go
The rain is fallin on my window pane but we are hidin in a safer place under covers stayin safe (*) and warm you give me feelins that I adore
It starts in my toes make me crinkle my nose where ever it goes i always know that you make me smile please stay for a while now just take your time [Bubbly Lyrics on http://www.lyricsmania.com/ ] where ever you go
What am I gonna say when you make me feel this way I just........mmmmmm
It starts in my toes make me crinkle my nose where ever it goes i always know that you make me smile please stay for a while now just take your time where ever you go
I've been asleep for a while now You tucked me in just like a child now Cause every time you hold me in your arms I'm comfortable enough to feel your warmth
It starts in my soul And I lose all control When you kiss my nose The feelin shows Cause you make me smile Baby just take your time now Holdin me tight
Where ever, where ever, where ever you go Where ever, where ever, where ever you go Where ever you go, I'll always know Cause you make me smile here, just for a while
Será que a malta tem noção??? Será que isto se sabe? Será que toda a gente já ouviu dizer?
Sim, é um facto! iIndesmentível, indesdizível, irrefutável, inequívoco!!!
Eu explico melhor: pega-se, contagia-se, passa de boca em boca, non stop... sempre em frente mas deixando rasto...
O sorriso... O sorriso, a gargalhada, a boa disposição... São contagiantes... Rir com vontade. Deixar voar uma gargalhada...
Experimentem... Tentem chegar ao pé de alguém cheios de energia e a rir e com um sorriso nos olhos... Gargalhem com vontade e espontaneidade...
E depois venham dizer-me que não se pega...
HAHAHAHAHA Não acredito!!! hehe Tentem mais uma vez... Se calhar à primeira a malta estranhou... hihihi A boa disposição, o positivismo, o optimismo, o sorriso e o gargalhar pegam-se.... contagiam-se!!!
Noite de 5ª-feira... É um clássico. Vá-se lá saber por que raio, a malta teima em sair e fazer festarolas e ir pá borga e jantaradas e merdas afins... à 5ª-feira à noite. Desta feita era uma festa organizada pelo boss, mesmo. Não era nada de extremamente estimulante ou emocionante, dado que ir pós copos no Buddha Bar com meia informaticolância, não seria um programa de eleição. Mas foi... E a noite, ao invés de acabar lá pela 1h, depois de um copito sereno com amigos de dentro e de fora da informaticolândia, acabou depois das 4h com uma carraspana e pêras... Pelo meio, emoções... sempre as emoções... Boas, giras, simpáticas, inesperadas... E sorrisos... muitos. E gargalhadas... sem pudor. E novidade... Claro que a manhã de 6ª-feira foi duma violência atroz. E o depois de almoço pior ainda... Definitivamente, já não tenho idade pa estas aventuras... Fica uma noite bem passada, divertida, inesperada, agreste, é um facto... Mas repetiria certamente ;)
1996 do velho amigo Sakamoto volta a tocar no volume 25 do rádio do meu carro. Velho amigo e companheiro de momentos emocionantes... É um CD com estórias para contar... Muitas! Cotovelo esquerdo pousado algures na porta do carro e o meu velho tique de brincar com a mão esquerda com o lábio inferior acompanha, normalmente, uma rapidez de raciocínio com poucos precedentes. Penso nas perdas e de como a perda de alguém não se regista apenas quando esse alguém parte para longe, ou parte de vez... Podemos perder alguém e mantê-lo a uma proximidade assustadora. Mas perder? Porquê perder? Porquê este pensamento tão rancorosamente egoísta, tão intensamente errado? Porque não é um pensamento! É um sentimento! A notícia apanhou-me de choque e depois da primeira reacção de quietude e apatia, seguiu-se um momento de quase pânico. O "Parabéns!!! É óptimo para ti" foi acompanhado de uma lágrima que não consegui conter... Mas a minha lágrima não estava sozinha. Fiquei aliviada porque o meu egoísmo estava a ser, mais que processado, compreendido, acompanhado de forma solidária... Sinto-me solta no vazio, sem parede onde me encostar, sem chão onde me sentar... Meio perdida... Triste e contente, entusiasmada e aterrada, saudosa e expectante... Como animal de hábitos, o Homem receia sempre a mudança. Mas como animal de adaptação fácil e conhecimento construtivo, o Homem também a tudo se ajeita. Novidade! O mote da emoção! A emoção, essa besta animalesca que nos leva dum pico ao outro em menos de um momento. Qual montanha russa do sentimento, deixamo-nos ir num sobe e desce frenético que nos esgota as energias e deixa a cabeça à roda. Solta no vazio... Sei que a mudança e o desafio são o combustível do desenvolvimento. Mas como animal de apegos, custa deixar ir o que nos faz sorrir... Longe de ser uma despedida, teria motivos para comemorar... mas o meu egoísmo deixou-me assim... solta no vazio...
Já chega tá??? Já chega!!! Domingo, meia noite, leituras na cama... Adormece-se... 2h20 da manhã... Ai! Ai! Ai!, saio da cama num salto, a pensar "Mas que raio!!! Bebi algum bidon de água?". Pouco mais e mijava-me a caminho da casa-de-banho... Ahhhhhhhh!!!!!!!!!! Que alívio!!! Dou-me conta de que está um briol do c#$#%&*!!! Corro para a cama, a tentar esquecer que tinha acordado, mas a Muqueca já estava com um pico de energia... Mandei 2 berros lá do fundo do vale, mas tive que me levantar e oferecer-lhe porrada pá gaija voltar pa onde estava, que estava muito bem, ali enroscada na minha barriga, a aquecer-me a banha... Volto a adormecer. 4h da manhã, sinto uma humidade na minha orelha direita... depois no pescoço... Depois algo a marrar contra a minha guedelha... "Está quieto Baco! Não vens pa dentro dos lençóis... Se tens frio embrulha-te na manta"... Meia hora depois nova investida... "Deslarga-me! Que merda! Já te disse que os lençóis são meus"... 5h30 da manhã, toca o despertador... "Hã?!?!? O quê?!?! Nããã!!! Que dia é hoje? Porque é que está tanto barulho? Já é de dia? Porra!!! Pensa, c#$#%&*!!! Que dia é hoje, foda-se? Porque é que esta porra está a gritar-me as ouvidos?" Mal me mexo, sinto algo dentro da minha cama... "Filho da piiiiiii do sacana de merda do gato... Irra que consegue ser mais teimoso que eu"... Murro no despertador e fico a pensar "Vou... Não vou... Vou... Não vou..." 5h45, levanto-me... banhoca. Vou à varanda buscar os ténis e os chinelos e quase congelo. Atiro pa dentro da mochila uma camisola e umas calças... As botas. Escolho os brincos... "Merda! quase me esquecia das cuecas"... Volto à varanda e apanho a roupa. "Porra! Quase não tenho leite". Dá para trincar meia dúzia de cereais... Como, calço-me, ponho comida aos gatos, tiro o saco do lixo e limpo a caixa da merda de gato, ponho o almoço no saco... 6h30, depois de deitar o lixo no lixo, depois de voltar atrás para apagar as luzes e voltar a voltar a casa para ir buscar o casaco e de voltar a voltar a voltar a casa para desligar o gás... saio finalmente... 7h, estou parada no IC19... Às 7h da madrugada a fila no IC19 já chega aqui??? Mas que raio de vida é a desta gente??? Quésta merda??? Deixem-me andar ófaxavor... Não tarda, não vale a pena ter saído da cama pa vir ginasticar... 7h30 estou no ginásio e faço o treino a correr... 8h30, estou no banho turco... aaaaahhhhhh!!!!!!! Chego atrasada e estou-me marimbando... É que nem quero saber e ai de quem me diga alguma coisa, que eu não estou com papas na língua... MAS CADÊ O SOL????????? Não sabem já que eu preciso de fazer a fotosíntese??? O dia passa... sim, passa... nem bem, nem mal, nem com alegria, nem sem ela, energia... deixa muito a desejar. 19h15 perguntam-me "Ainda ficas? Prometeste que hoje saías cedo"... "Epá, estou só a acabar isto, e vou já"... Demorei mais meia hora e foi quanto perdi... Mas que merda é esta pá?!?!?! Dilúvio? O barulho da chuva contra os vidros até assustava... Saio do aquário e deparo-me com o capricho do S. Pedro... Puxo do carapuço e Ala, que se faz tarde. Duas barreiras caídas no chão são o 1º obstáculo. Resolvo contorná-las e tunga... pata na poça... As botas? Pelos vistos estão rotas... O chapanço foi tal que fiquei encharcada até aos joelhos... No meio da confusão, lama em cima da passagem... Patinagem sem patins não é o sonho da minha vida... Equilibrismo, torção da merda do joelho (sempre o mesmo, c#$#%&*!), passada larga até ao carro que estava mais longe do que parecia... Foda-se!!! Dói-me o joelho! Pareço um pinto. Pego no carro e meto-me ao caminho... Entre lençóis de água, a merda das luzes estridentes dos carros da frente que não me deixam ver um cú, chuveiradas dos carros em sentido contrário, pneus que mais parecem tábuas de esqui de cada vez que se apanha um pouco mais de água... Foda-se!!! O meu carro até precisava de uma banhoca... mas não era preciso tanto... Irra!!! Numa viagem contra o tempo e a falta de segurança, chego à porta do Minipreço às 21h03... Arre porra!!! Mas não me falta mais nada??? Esta merda podia ter-se aguentado mais 5 minutos... Não tenho pão, não tenho leite, não tenho manteiga... Merda! Chiça! Gaita! Passo na pastelaria e já quase não há pão. Sobra um coisa parecida com isso, mas tinham leite... Vá lá!!! Em casa: a porta da varanda entreaberta para que os gatos tenham acesso à caixa da areia, escancarou-se e deixou-me uma poça do tamanho do mundo... E agora? Agora vou para a cama!!! Caguei nesta merda toda!!! Foda-se!!!
we would share and listen and support and welcome be propelled by passion not invest in outcomes we would breathe and be charmed and amused by difference be gentle and make room for every emotion
... há novidade! Lavanda! Chá de lavanda... É uma novidade. E é uma agradável novidade... Encarava a lavanda com um cheirinho para pôr nas gavetas, um perfume, um desodorizante, um odor a espalhar pela casa... mas chá??? Olhei de lado para a embalagem, mas a curiosidade tinha sido espicaçada... Com um piriri de mel e 2 areias bem estaladiças... Pena já ser Domingo à noite...
we would stay and respond and expand and include and allow and forgive and enjoy and evolve and discern and inquire and accept and admit and divulge and open and reach out and speak up
Lareira acesa, boa música, bom livro depois de um péssimo jogo de futebol... Copo meio vazio. Dormir... dormir parace-me muito bem. Acho que é uma boa opção...
And youre like a 90s jesus And you revel in your psychosis How dare you And you sample concepts like hors deuvres And you eat their questions for dessert Is it just me or is it hot in here
And youre like a 90s kennedy And youre really a million years old You cant fool me Theyll throw opinions like rocks in riots And theyll stumble around like hypocrites Is it just me or is it dark in here?
Well you may never be or have a husband you may never have or hold a child You will learn to lose everythingwe are temporary arrangements
And youre like a 90s noah And they laughed at you as you packed all of your things And they wonder why youre frustrated And they wonder why youre so angry And is it just me or are you fed up?
And may God bless you in your travels in your conquests and queries
Apetece-me despejar palavras. "Vomitar a verdade", foi uma expressão que teve enorme impacto em mim esta semana. Num almoço com uma amiga falávamos de dizer o que há que ser dito às pessoas que nos são importantes... e de como é fácil cair no vómito da verdade... quando tudo sai disparado e pouco mais pretende do que ferir o outro... Não deixamos de dizer o que sentimos, não deixamos de dizer que pensamos, não deixamos de chamar à razão, mas fazemo-lo de uma forma que fere, acorda, marca, fica... Apetece-me vomitar palavras sem sentido, sem razão, sem ponderação... Apenas gritar o que penso e sinto sem que haja Alguém a ouvir-me. Apetece-me traduzir em palavras curtas e verdadeiras o que tenho pensado e sentido... Apetece-me verbalizar, materializar, especificar, decifrar, dissecar... Apetece-me tanto e tanto de tudo... ou tudo de tanto!!! Tudo de tanto... E tanto seria tão pouco se pensássemos bem e reparássemos que todos temos a obrigação de ser felizes... Felicidade!!! O que é afinal a felicidade? E a angústia? Este aperto no peito é pura ganância de quem quer mais quando já tem o que a muitos falta? Apetece-me gritar ao mundo os meus apetites... E apetece-me gritar tão alto que não haja qualquer dúvida na mensagem que passo... que chegue ao destino! Apetece-me... Apetece-me tanto... tudo de tanto e tanto é tão pouco que seria simples de conseguir... Fácil? Nunca fácil, nunca rápido, nunca à mão de semear, mas alcançável, realizável... O fácil não tem valor. O rápido não se sente. E perde valor quando se alcança. O fácil não tem interesse. E o impossível? O impossível não existe! O impossível é um conceito lírico de romances de fantásticos cujo objectivo é alimentar a emoção... O impossível não existe. O fácil também não existe. Mas entre ambos há uma enormidade de realidades, sentimentos, acontecimentos, apetites, sorrisos, olhares, toques, palavras... Emoções... O não-toque... O não-toque consegue ser mais intenso que o toque. E quando há toque, um orgasmo de emoções inexplicáveis, imaterializáveis, incomensuráveis, impartilháveis, inegociáveis, improváveis... Hoje apetece-me dizer o que me apetece. Apetece-me deixar fluir a mensagem sem qualquer dúvida. Em palavras pequenas e nada dúbias. Hoje apetece-me... fazer uma asneira...
Mudar está à distância de uma simples decisão? E a ponderação? Onde fica a ponderação antes da decisão que leva à mudança? O que motiva a ponderação? O que pesa na decisão? Basta decidir para mudar?
6ª-feira; dia saco de boxe. Noite de cinema com as amigas. E depois disso, casa com ela, que a semana foi longa... Ou pelo menos era esse plano... À saída, desencaminhada que estou para um copo com amigalhaços com quem já não estava há algum tempo... "Mas coisa pouca, que o objectivo é recuperar o sono". Cheguei a casa às 7h da manhã... Pelo meio, uma cena de ciúmes de alguém que não sabe dar valor a quem tem e vê o que não há para ver, um abracinho cheio de saudade, verdadeira amizade e enorme carinho (e não, não foi à vítima da cena de ciúmes), momentos de atenção simpáticos... Uma noite de enorme prazer, com amigos divertidos. Conversas que fluem pelos mais diversos assuntos. E no fim da noite, quase 1h de conversa à porta da A. O carro sempre a trabalhar, porque era uma despedida de 2 ou 3 minutos... ou de mais 2 ou 3 minutos. A conversa fluiu e fluiu e fluiu e ficou uma imensa necessidade de exorcizar o que por cá vai... Mais tempo houvesse e mais se falava, mas os 55km que me separavam da cama assustavam e pareciam cada vez mais longe... Falou-se de estilos de vida, de estilos de não-vida, de escolhas conscientes umas, outras nem por isso... Falou-se do que se devia e do que não se devia. Falou-se duma imensa vontade... algo que cresce de dia para dia e que teima em não deixar sossegar o peito... Falou-se de constrangimentos e de princípios... os nossos e os dos outros e a forma como os respeitamos ou não e a forma como nos afecta ou não e a forma como nos sentimos ou não incomodadas com as falsas escolhas de outrém e como as mesmas os tornam falsos felizes... quando a serenidade e a felicidade podem estar tão mais perto do que é possível sequer imaginar... No fim disto tudo? Uma noite fantástica. Serena, agradável, divertida. Companhia fabulosa de verdadeiros amigos. Do peito. Por quem se nutre um carinho imenso. Mas no fim no fim??? Vontade. Desejo. Aperto. Ânsia. Repressão... Do que se sente e não devia... do que se quer e não se pode... do que se imagina e não acontece... Escolhas!!! As comuns, as convictas, as ponderadas, as impostas, as falsas... sempre uma escolha. Pena que não haja decisões fáceis...
Vou ter uma sobrinha!!! Já lhe vi o sorriso, as mãos, os braços esticados, o espernear. Vejo-a crescer de dia para dia, no aconchego da barriguita da A. Inês, Marta, Maria, Beatriz, Filipa, Leonor... O tempo o dirá... :) A lista, ao invés de diminuir, continua a crescer.
Hoje o meu zamiguito L deu-me a conhecer o John Butler Trio. Estavamos nós numa partilha de coisas interessantes e menos conhecidas quando me diz assim, Ouve-me isto:
Não será concerteza, necessário dizer que aos primeiros sons fiquei de tal forma agarrada, que a minha hora de saída da infrmaticolândia (que tinha prometido a mim mesma, seria cedinho), se atrasou por mais um bom bocado, entretida que estava a ouvir mais esta e esta e a outra e só mais a outra e depois a outra e depois desta é que vou mesmo embora...
E lá vim embora, mas com vontade de desviar caminho para ir em busca do CD que um tal trio do qual não me lembrava bem do nome...
Obrigada L!!! Estava a precisar desta lufada de ar fresco!
Ao acordar um pensamento... e daí toda uma dinâmica decorre. Vagueia de lembrança em lembrança; de pensamento em pensamento; de ideia em ideia... e de tal forma o meu pensamento flui que nem reparo que estou a magicar algo impossível, impensável, inimaginável, quase inadmissível. Caio em mim, percebo que me deixei ir pela ideia sem me condicionar pela realidade, pelos acontecimentos recentes, pelo inevitável, o inegável, o irreversível... Caio em mim. Apercebo-me da aberração do pensamento, viajo brevemente no tempo e paro naquele que foi um dos mais sofridos dias da minha vida. Choro! Choro sem lágrimas primeiro. Choro pela perda. Choro pela dor, pela falta, pela saudade, pela injustiça, choro... E choro pela lembrança. Agra já choro com lágrimas e sinto-me injustiçada. Sinto que não é ético. Penso que não houve correcção para comigo. Não me deixaram ganhar fôlego para enfrentar tudo. Simplesmente, ao toque de um telefone, me vi obrigada a enfrentar tudo. Primeiro com coragem, fazendo o que era necessário, dando a notícia a quem de direito, confortando quem necessitava... meio adormecida, como aliás, sempre faço. Faço tudo o que há a fazer, trato do que há a tratar e quando os outros começam a reagir, então aí já me concedo o tempo e o direito de parar e perceber o que estou a sentir. E então choro! Há imagens que me acompanharão para o resto da vida. E não são belas fotos do entardecer à beira-mar. São fotos chocantes, pouco bonitas, quase impróprias. Proibidas. Mas estão comigo... Há dias em que o acordar é de uma violência inusitada! Apetece fazer stop e rewind para que o despertador volte a tocar e tudo se passe de forma diferente. Há dias em que o pensamento corre a uma velocidade estonteante. Sem que o consigamos parar, sem que demos por isso, acabamos na beira de um abismo, em alto mar em noite de tempestade sem luar, no meio de selva cerrada sem bússola, ou sol que nos dê o norte. Há dias em que a realidade nos cai no colo com uma violência desmesurada. Até já se sabia, até já se tinha falado no assunto, até já se tinha chorado e partilhado a dor, mas não era real, não havia sangue nas lágrimas, não havia a fatalidade do nunca mais... O choro é a purga dos males da alma... Mas há males que exigem mais lágrimas, maiores lágrimas, lágrimas mais profundas... Há choros que não se ouvem, não se mostram, não se partilham... Apenas uma ou outra lágrima que cai face abaixo e leva consigo mais uma ínfima parte desta dor. Quantas lágrimas serão precisas? Há dias em que o que já estava à nossa frente resolve esmurrar-nos, abanar-nos, como que nos trazer de volta para uma dura realidade de que fugimos sem que se dê por isso. Não falar, não implica não pensar... implica não purgar! Há dias em que o pus brota de uma ferida tão infectada que exige intervenção urgente sob pena de que o mal se espalhe. Gangrene... Há dias em que o choro e as palavras começam a tirar a crosta de uma ferida que parecia sarar apenas à superfície. Há dias em que um passo atrás é apenas uma fase de um processo que terá muitos e muitos passos em frente... Há dias assim...
... a meio da tarde, entretida que estava com as minhas coisas, sentei-me no sofá para lanchar. Acendo a televisão e qual não é o meu espanto... Ao primeiro som e ainda sem imagem reconheci algo... À primeira imagem percebi que não estava enganada. Estava a dar um filme que vi dezenas de vezes. Era daqueles que, na altura em que saiu, sabia falas de cor... sabias as sequências do filme... Era um verdadeiro vício. Qual teenager comum, tinha os cadernos forrados com imagens do Daniel Day-Lewis, bem como do filme. Tinha posters no quarto... E a banda sonora... Foi um dos primeiros CD's que comprei. Seguramente a minha primeira banda sonora.
(péssima qualidade de vídeo, mas a música está intacta...)
Cheguei a sonhar que naquela época, o meu esquema na Patinagem, podia ser com aquela banda sonora... Hoje ainda toca de quando em vez... Alto! Sempre alto! Já não tenho a mesma fixação pelo Daniel Day-Lewis, embora ainda o ache um homem bastante interessante. O filme há-de ser sempre uma das minhas referências. Mas a banda sonora... essa acompanhar-me-à sempre...
Só registo que foi muito bom!!! Há uns anos atrás tinha visto STOMP e tinha adorado... Este é bem melhor!!! Diga-se, mais abrangente, mais completo. Vai do humor mais simples aos ritmos mais rebuscados, passando por um intenso e demorado trabalho bem patente na coordenação de rápidos e exigentes movimentos. Em palco são no máximo 8, e os vários números que compõem o espectáculo de 2h, levam-nos à gargalhada, ao aplauso vigoroso e animado, ao movimento ritmado e contido na confortável cadeira, ao sabor de sons inimagináveis que se transformam em melodias entusiasmantes... Nunca pensei que um aquário e um frasco de feijão fossem capazes daquelas maravilhas!!!
Cada estação tem seu encanto! No Outono tudo ganha uma cor diferente. O verde alegre passa a castanho sereno, a amarelo fim-de-tarde e até a vermelho pôr-do-sol. As cores ganham uma nova energia e surge um sentimento de quase renovação. Há que purgar os males menores, há que seleccionar as memórias a passar para a caixinha do longo prazo, enfim, aprontar a casa para as longas arrumações de Inverno frente à lareira. O crepitar ao cair da noite, acompanhado de um bom chá, uma música suave, um livro e uma luz de lusco-fusco é um momento perfeito. Por instantes os problemas viram costas, e estamos connosco próprios, num momento que é apenas nosso e dele fazemos o que quisermos. Se apetecer viajar por uma história encantada, há que não esquecer o chá... o frio já aperta. Se for uma revista de actualidade ou técnica, há que não deixar de ouvir a música suave... o momento é de descontracção.
O fim da tarde é a minha altura preferida do dia. Tudo ganha uma cor e uma aura diferente... Apetece olhar sem fim, absorver cada ponto de luz e cor e parar no tempo. Parar pelo menos até que o chá acabe e a música se deixe de ouvir e a mente desça de novo à terra... A minha estação de eleição é sem dúvida, o Verão. Mas o Outono tem o especial encanto de me fazer recolher a mim mesma. De me enroscar com uma manta pelas costas nas minhas coisas; os puzzles voltam a sair da caixa, as bricolage e lavores ganham nova vida e cor, e as receitas de compotas e scones voltam a pairar no ar. Hoje está um sol fantástico. Mal saio da cama, o arrepio apodera-se-me. Mas sabe bem! No meu cantinho, o café acabado de fazer tem um sabor mais intenso quando janela afora observo a lenta mas segura transformação da paisagem... O dia de hoje vai ser dedicado a algumas arrumações e limpezas, vou cozinhar um típico prato de Outono, cuidar do pêlo dos gatos, talvez umas compras... Mas por volta das 5h30 é hora de parar... com ou sem scones, mas certamente com uma caneca de chá na mão, vou apreciar o pôr-do-sol. Tentar convencer o tempo a parar... um pedacinho... apenas por um bocadinho para que eu possa apreciar demorada e descontraidamente aquele momento. E depois acendo a lareira, puxo da manta e a imaginação ditará o sabor da serenidade...
Eu até partilhava uma bela foto da bicha, deixasse-me o blogger tal feito. Mas na dêxa e eu??? Eu, a modos que me fico e nã vou à luta que na me apetece...
Digo apenas que a Bia, bufou, rosnou, arranhou, miou, deu patadas no Baco, ameaçou a Muqueca, amuou ao ao canto, não comeu, não bebeu, não mijou e não cagou... E quando chegou a sua casa, ao seu território, comeu que nem uma senhora bestinha, mijou como se não houvesse amanhã e cagou como tal também...
Perdoem-me a linguagem menos ortodoxa, mas estou sem paciência para paneleirices...
Tenho dito!!! O blogger conseguiu irritar-me!!! Tenho dito take 2!!!
Lareira acesa. Lenha a estalar e labaredas a subir. Em frente 2 gatos que se enroscam ao sabor do reconfortante calor... Depois das aventuras de hoje, que meteram aranhas enormes, gordas, pretas e peludas, gritos, saltos, sacudidelas a ver se a bicha me largava a mão, mais saltos e mais gritos e batidelas com a vassoura por tudo quanto mexia... a minha fobia de aranhas agudizou-se... Parece que ainda sinto as patas daquela coisa na minha mão.... aaaaaaaaaahhhhhhhhhhh que arrepio!!!! Mas dei cabo dela! Vamos ver se consigo dormir sem sonhar com aquela sensação horrível na minha mão esquerda... Agora, está-se aqui muito bem. Creme de espargos acabado de fazer. De seguida Ceilão e scones com azeite e erva doce, ou orégãos, ou doce de abóbora com côco e nozes (feito por moi maisme), ou simplesmente manteiguinha... O meu novo puzzle do Escher... e os meus trabalhos manuais. Hoje estou a decorar uma almofada para o cantinho da leitura, que receberá o velho sofá quando o novo entrar à porta para dentro.
E é este o serão... Muito diferente do de ontem... Curto mas muuuito intenso e agradável ;) Estava a tentar coibir-me, mas não consigo... Há algo aqui que não pára... Parece uma criança irrequieta que só sossega quando o capricho é satisfeito. Se sossegar eu satisfaço o capricho. Mas por favor sossega. Por favor deixa-me variar os pensamentos... Por favor tira-me o sorriso parvo da cara... Por favor deixa-me olhar as coisas com objectividade e não com a lente da emoção, que distorce a realidade ao sabor da nossa vontade. Pronto, já falei do que aqui vai... Agora sossega, por favor... Por Favor!!!!!!!!!
If you knew that you would die today If you saw the face of God and love Would you change? Would you change?
If you knew that love can't break your heart When you're down so low you cannot fall Would you change would you change?
How bad how good does it need to get? How many losses how much regret? What chain reaction What cause and effect Makes you turn around Makes you try to explain Makes you forgive and forget Makes you change Makes you change
If you knew that you could be alone Knowing right being wrong Would you change? Would you change? If you knew that you would find a truth That brings a pain that can't be soothed Would you change would you change?
How bad how good does it need to get? How many losses how much regret? What chain reaction What cause and effect
Makes you turn around Makes you try to explain Makes you forgive and forget Makes you change Makes you change
Are you so upright you can't be bent if it comes to blows Are you so sure you won't be crawling If not for the good why risk falling Why risk falling
If everything you think you know Makes your life unbearable Would you change? Would you change? If you'd broken every rule and vow And hard times come to bring you down Would you change? Would you change?
If you knew that you would die today If you saw the face of God and love Would you change? Would you change?
If you saw the face of God and love If you saw the face of God and love Would you change? Would you change?
E de repente há coisas que nos fazem parar e pensar...
Finalmente!!! Terminou o ano fiscal da informaticolândia... Próximo desafio: fim de ano civil e fiscal para a maioria dos clientes... Mas para isso ainda faltam praticamente 2 meses.
AHHH! E entretanto há que continuar a gerir a Srª besta, claro...