Há 3 dias que não faço outra coisa senão correr. A mala? Feita em menos de 1h... Aliás, as 2 bestas de malas que levam certamente coisas a mais e que ficariam drasticamente reduzidas tivesse eu começado a pensar nelas ontem...
O Passaporte? Até às 18h30 não sabia dele... Encontrei-o dentro de uma gaventa... perdido... O bilhete? Esse está impresos há 3 ou 4 dias... A chegada? Combinada!
E agora??? Bom, agora vou pá borga... Tenho que estar no aeroporto às 4h30, pois o voo parte às 6h30. Ora, claro está que não vou à cama, né??? Quase 3h até Londres. 2h e qq coisa de espera e zinga!!! Nóió aqui vou eu :)))))
O 1º a adivinhar foi o Bruno... Assim de caras, tunga!!! Na mouche!!! Depois e mais recentemente, assim sem margem para dúvidas, a kikas...
É verdade, a menina histérica e em pânico vai dar uma voltinha até nóio!!!
Ainda n comecei a fazer a mala. Acho que sei onde está ao passaporte, mas n tenho a certeza. Tenho roupa pa lavar e ainda secar. Ainda n pensei o que levo de calçado. Ainda n decidi se levo o portátil. Ainda n verifiquei a q horas chego ao aeroporto pa tratar da logistica @ nóió... Enfim... o pânico é total e a desorientação imensa. Anteontem fui ao futebol, ontem Momix, hoje nightada com amigos... A agenda está cheia e não sei onde fica o espaço para fazer a mala...
Dormir??? Qual dormir?? Em 2 noites dormis qq coisa como 9h... A próxima noite será em claro... Xquêra q o avião seja confortávelzinho e que a malta tenha umas mantinhas pa se enroscar...
Estou histérica!!! Em pânico!!! A mil à hora... Não tenho tempo pa tudo. Ainda tenho roupa pa lavar e secar e passae... A mala está longe de começar a ser feita... Hoje tenho um evento do trabalho - n chego a casa antes da meia-noite... Amanhã às 8h tenho q estar a bulir... Amanhã vou ver Momix (:))) Sim, vou ver Momix) e antes disso quero tratar de mim (depilações e merdas do género), e 6ª n devo sair do trabalho senão às tantas... Dado que às 40h ainda há q reduzir as 2h da praxe... arghhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Palavras soltas. Frias! Vazias! Pairam no vácuo. Flutuam no espaço. Viajam na minha cabeça. No meu peito. No meu pátio. São meras palavras, vazias de sentido. Sem contexto, sem conceito. Meros conjuntos de partes de um todo. Letras grandes e pequenas. Com cor, sombra, som, cheiro, textura... Sentidos aos pulos! Gritos de prazer. Palavras que brotam. Jorram! Voam... Correm. Saltam de frase em frase, de poema em poema. Poemas... Danças de palavras ao sabor do vento, ao bambolear da maré que sobe... Sussurros aos ouvidos. Palavras que tocam ao de leve e eriçam os pêlos... dilatam pupilas, entreabrem os lábios. Gemem.. Palavras soltas... presas em pensamentos. Prisioneiras de desejos. Caminhando sonhos afora. Dicções perfeitas. Tom de voz baixo. Surpresa. Dúvida. Coração a palpitar. Gemidos. Gritos. Palavras que não param, numa eterna dança de sedução, qual ritual. Palavras sem pudor. Sabor e Saber... Fechar os lhos. Ouvir. Sentir. Não pensar...
Estou de volta! Estou sentada; barriguinha composta e nível de cafeína reposto. O sol começa a cair e a maré está baixa. Emoções ao alto ou em alta... Sensações frescas, fortes, desejadas... simétricas. O tom de azul suave do céu confunde-se lá ao fundo com o mar. A eterna linha do horizonte. O limite do tudo e do nada. O fim. O início. O onde tudo se perde e tudo se ganha... ou se recupera. O sol está a cair. Não tarda põe-se... Consigo dizer 2 coisas: vou voltar! e A felicidade é isto!
Por pseudo-sugestão dos meus caríssimos amigos, aqui fica um registo das hipóteses alvitradas: - ir ter com a sis - ser mãe - casa nova - sair do país - atravessar o oceano - trabalhar para o estrangeiro - ir p'ra longe
Para já, nada mais posso adiantar, a não ser que a hipótese correcta consta da lista...
Mas, e uma vez que a curiosidade é muita, vejamos a ideia da maioria... Estão abertas as votações nas seguintes hipóteses:
A - Casa Nova B - Emprego Novo fora do país C - Travessia de um Oceano D - Ir de visita à minha sis em NY E - Motherhood Digam de vossa justiça via comment e a revelação bombástica será feita durante a semana ;)))
He deals the cards as a meditation And those he plays never suspect He doesn't play for the money he wins He doesn't play for the respect He deals the cards to find the answer The sacred geometry of chance The hidden law of probable outcome The numbers lead a dance
I know that the spades are the swords of a soldier I know that the clubs are weapons of war I know that diamonds mean money for this art But that's not the shape of my heart
He may play the jack of diamonds He may lay the queen of spades He may conceal a king in his hand While the memory of it fades
I know that the spades are the swords of a soldier I know that the clubs are weapons of war I know that diamonds mean money for this art But that's not the shape of my heart That's not the shape, the shape of my heart
And if I told you that I loved you You'd maybe think there's something wrong I'm not a man of too many faces The mask I wear is one Those who speak know nothing And find out to their cost Like those who curse their luck in too many places And those who fear are lost
I know that the spades are the swords of a soldier I know that the clubs are weapons of war I know that diamonds mean money for this art But that's not the shape of my heart That's not the shape of my heart
Corri pa caraças pa deixar o 1º registo com apenas 1 dígito...
Dia D - 9
Mas não cheguei a tempo...
Vai daí, já é
Dia D - 8 :)))))
E aqui fica mais uma pista: Dentro de mais ou menos 8 dias e umas 10h, mais coisa, menos coisa, começa... Na noite enterior vou fazer uma pseudo-quase-directa... Sim, que depois começa uma estopada do caraças... É assim, os sonhos também incluem estopadas...
Esta é escandalosa, digam lá?!?!?! HEHEHE E só para que conste dos registos: já houve quem acertasse na mouche... nheca nheca nheca
And my hell is the closet Im stuck inside Cant see the light And my heaven is a nice house in the sky Got central heating and Im alright Yeah yeah yeah cant see the light Keep it locked up inside dont talk about it Talk about the weather Yeah yeah yeah cant see the light Open up my head and let me out little baby Here we have been standing for a long long time Treading trodden trails for a long long time
I find sometimes its easy to be myself Sometimes I find better to be somebody else
I see you young and soft little baby Little feet little hands little feet little hands little baby A year of crying and the words creep up inside Creep into mind yeah So much to say, so much to say, so much to say, so much to say So much to say, so much to say, so much to say, so much to say Here we have been standing for a long long time Treading trodden trails for a long long time
I find sometimes its easy to be myself Sometimes I find better to be somebody else
So much to say, so much to say, so much to say, so much to say So much to say, so much to say, so much to say, so much to say So much to say, so much to say, so much to say, so much to say So much to say, so much to say, so much to say, so much to say
Já lá vai o tempo do velhinho Dia dos Desamparados (convictos, sublinhe-se!!!)... Comemorava-se a 14 ou 15, dependendo da disponibilidade da malta, dos restaurantes e da vontade... E era uma espécie de contra-corrente. Trocávamos presentes nonsense, jantávamos todos juntos, fartavamo-nos de rir e prontessss.... estava passado o serão... Depois veio o dia das gaijas... No ano passado, éramos 6 a jantar num Restaurante onde só havia casais, além de nós. Primeiro talvez tenham pensado que também podíamos ser um grupo de casais... Mas depois... hehehe Não é muito bonito, eu sei, mas os gajos a olharem pá cambada de malucas que só faziam era dar estrilho numa janta de gaijas no dia de S. Valentim... E as trombas das respectivas pq n tinham a atenção desejada... HAHAHA Só me consigo rir! Sim, é um facto. Sou contra as convenções, as tradições, as prospecções e outras merdas acabadas em ões... Bom, nem tudo, mas isso agora não vem ao caso... Vai daí, paneleirices de coraçõezinhos, peluchinhos, mensagenzinhas, surpresazinhas e jantarinhos à luz de velinhas... Phone-ix (passo a publicidade, mas eu sou uma gaija educada e não posso dizer Foda-se à boca cheia), não há cú que aguente... Pior: não há blog que não fale do Tio Valentim... E eu, como gosto de fugir à regra, este ano até lhe dedico um post e tudo... Hein?!?!?! Ó Valentim... Isto é que é!!! Água mole em pedra dura... Não tarda, à força de tanto me entrares pelos olhos e ouvidos adentro, ganhas mais uma adepta... Xôôô, Vá de retro Satanás!!! A mim não te pegas tu!!! Perdoem-me os mais sensíveis, mas estas cenas puramente consumistas dão-me cabo do juízo... E eu, que sou Sportinguista, até me vou dar ao luxo de ver o Benfica, hoje... Irra!!!
Quando um olhar se espraia no horizonte Quando um som esvoaça por entre memórias e recordações Quando um música desconhecida entra ouvidos adentro como se fizesse parte da mobília Há emoções que não se explicam... Há sensações que não se percebem... Há dias em que o tudo e o nada estão ali de mão dada, lado a lado... E lado a lado partilham as sensações que alimentam as emoções. Há dias em que uma expressão fala mais que mil palavras... Um gesto, um olhar, um mimo que não se faz... E quando uma palavra adquire outro significado Quando um conceito se desconstrói e reconstrói Quando as palavras se amaciam Há dias em que o que não se tem vale mais do que se tivesse Há dias em que a distância alimenta e apazigua Há dias em que uma voz massaja ao de leve o espírito sedento te mimo Quando o inesperado acontece Quando o pudor se esvai Quando as palavras se soltam Há dias em que as emoções correm ao sabor de uma montanha russa Há dias em que os picos... Há dias em que apetece e apetece ainda mais e quase se deseja e deseja ainda mais Há dias em que se navega ao sabor da vontade e esta nos leva céu afora num voo sem regresso Há dias em que quero e desejo e sonho e sinto e espero e sorrio e desejo ainda mais e irrequieto-me e desafogo-me e desavenho-me....... Há dias em que os conceitos e as palavras e os sonhos e os desejos e as emoções... Há dias assim...
O reflexo da lua num olhar denso... Cheio de tudo e nada... Um pensamento que vagueia numa palavra solta e se deixa que navegue ao sabor da maré. A serenidade de um suspiro que inspira um olhar semicerrado... Um gesto que acalma o furor de um pensamento mais afoito... O Desejo!
Bom, há que começar de forma ligeira... Sem alarmismos e deixando bem claro que a situação é menos grave do que parece... Bronco-pneumonia! Muito no início, atacada na hora certa, já anteriormente bem medicada, com excepção da falha do antibiótico... O médico de ontem foi muito simpático. Não é daqueles alarmistas que "Ai, valha-me Deus! E tal e coiso... vai espirrar"... Mas também não deixa nada por dizer. Objectivo, diria eu. Gostei do senhor. Avisou-me dos perigos. Alertou-me para os cuidados. Partilhou alguns mitos. Toca de começar com o belo do antibiótico e zinga pó ninho. 2 dias down, mas como a altura não é de luxos, disse que se me sentisse bem, não haveria mal nenhum em trabalhar umas horitas... Claro que quando cheguei à recepção do belíssimo Hospital da Luz para pagar a consulta, fiquei doente de outra coisa... A minha alma a modos que se encolheu um cadito e suspirou de dor... Mas isso agora não interessa nada...
Spend all your time waiting For that second chance For a break that would make it okay There’s always one reason To feel not good enough And it’s hard at the end of the day I need some distraction Oh beautiful release Memory seeps from my veins Let me be empty And weightless and maybe I’ll find some peace tonight
In the arms of an angel Fly away from here From this dark cold hotel room And the endlessness that you fear You are pulled from the wreckage Of your silent reverie You’re in the arms of the angel May you find some comfort there
So tired of the straight line And everywhere you turn There’s vultures and thieves at your back And the storm keeps on twisting You keep on building the lie That you make up for all that you lack It don’t make no difference Escaping one last time It’s easier to believe in this sweet madness oh This glorious sadness that brings me to my knees
In the arms of an angel Fly away from here From this dark cold hotel room And the endlessness that you fear You are pulled from the wreckage Of your silent reverie You’re in the arms of the angel May you find some comfort there You’re in the arms of the angel May you find some comfort here
Estou dentro de uma carruagem... Sou levada. O destino? Não conheço. O que lá vou fazer? Não faço ideia... Quanto tempo demora a viagem? Nem imagino. Vou-me deixando ficar, naquele balanço da carruagem, ptum-ptum, ptum-ptum... A velocidade está desfasada. Quando o comboio avança em velocidade cruzeiro, sinto-me tonta, preciso que a velocidade se reduza, que o balanço acalme, que me embale, quase adormeça, que me deixe recuperar o fôlego. E se alguém me aborda numa tentativa de melhorar o meu estado, sinto-me ainda mais tonta... Não me obriguem a levantar a cabeça. Estou em processo de digestão. Preciso do meu tempo de habituação. Está tudo bem, desde que me deixem só. Apenas comigo mesma. Virada pa dentro. Deixem-me respirar fundo e sentir o ritmo. Quando é a próxima paragem? Não há? Apeadeiros... Qual é o próximo? Preciso de ar fresco... Puro. Quando o comboio vai naquele ram-ram lento, cadenciado, suave, fico com bicho carpinteiro. Começo com uma espécie de urticária que me provoca quase-espasmos. Preciso certificar-me que continuamos em frente. Que não estamos a estagnar a marcha. O caminho até ao destino é longo e o tempo pode não ser suficiente. Levanto-me e caminho pelas carruagens de um lado para o outro. Ora tentando voltar um pouco atrás para apanhar algo que tenha voado, ora correndo em frente, viajando a uma velocidade superior à do próprio comboio. A carruagem ora me parece bastante moderna e confortável, ora me sinto em banco de ripas de madeira, qual comboio a vapor, de janelas empenadas e correntes-de-ar desconfortáveis. Ali à frente há uma estação. Já confirmei. Vou descer e aguardar pelo próximo. Preciso de apanhar um pouco de ar...
É um facto que me tem fluído sem dificuldade... Simplesmente sai. Pego num lápis... Sempre gostei de escrever com lápis. Não lapiseiras... Lápis. Bem afiados, ainda grandes ou já muito pequenos. Mas lápis. Dá uma ideia de que se pode esbater com o tempo. Ganhar outros contornos e cores. Talvez até sumir-se, desvanecer-se, esquecer-se. Centrar-me noutras coisas. Mas também gosto da permanente. Tem uma mística oposta. É algo que fica para sempre. Mas pode sempre lavar-se com água... Simplesmente! Tem, no entanto, uma cor bonita. Sente-se a tinta fluir, marcar o papel. O som... Quase leva consigo sensações e emoções que ficam assim gravadas no papel e na memória. Tem outra elegância, outro cheiro, outro sentir... Lápis ou permanente, vai fluindo. Papel à frente e é só deixar ir... Muitas vezes sem pensar. Penso para o papel ou as teclas. Sinto para ali. Deixo que algo em branco se vá preenchendo, absrvendo muito mais que tudo e pouco mais que nada. E não explico. Simplesmente pego no que está mais à mão e deixo-me embarcar... E que bom é navegar!!!
Estou no Arelho. Foz do Arelho. Não me lembro há quantos anos aqui não vinha. Quando cá cheguei ontem, as emoções estavam ao rubro. Passei em frente à escadaria e tive que parar o carro. Olhei e viajei no tempo. Faz muitos anos em que a criança emocional e emotiva descobria ali emoções e sensações. Dei ali o meu primeiro beijo.Nada mudou. Está mais velho e desgastado. As paredes perderam cor, mas a magia do lugar permanece. Este é daqueles sítios que não crescem. O tempo passou, mas voltei aos meus 14 anos. Agora chove. Estou num bar muito simpático e acolhedor. Está a anoitecer. Bebo um Tília e saco do meu Moleskine.Cheira a mar. Mar revolto. Encolhemo-nos no canto do bar. Ela desenha, eu escrevo. Cada uma entregue às suas sensações e razões ou falta delas. Somos parecidas. Muito. Vivenciamos s momentos de formas idênticas. Fazemo-nos as mesmas questões. Somos amigas. Fazemos comentários soltos e simplesmente ficamos. Ela desenha. Fotografa. Eu escrevo e olho o vazio.Chove na areia da praia. Chove na água do mar. Chove na esplanada do bar...
Há um local delicioso. Num espaço fantástico. Num ambiente acolhedor. Num tempo beligerante.A música que toca suaviza e acalma. Desenhei uma imagem na minha cabeça. Vejo-me sentada ao pôr-do-sol num dia de chuva cmo o de hoje. Comigo está apenas uma pessoa. E de repente este bar passou a ter sentido apenas com uma pessoa. Não creio que cá venha com mais ninguém. Pelo menos não naquele cenário intimista que desenhei na minha cabeça.Há um local delicioso, com uma música intimista, com um cenário que me faz sonhar, sorrir, sentir...
Já estou a preparar tudo... Conversa para aqui, conversa para ali... Mais isto e aquilo e até já fui ao Banco... Começo é a achar que tenho muito pouco tempo para tudo...
Parece-me que ultimamente pouco mais faço além de cá vir despejar emoções... Pergunto-me até que ponto será interessante para terceiros... Para mim será concerteza... Terá no mínimo o mesmo interesse que tem meu diário de quando tinha 14 anos. Chamava-lhe Maggie :) Parvoíces de miúdas... ou serão preciosismos de quem tenta personalizar algo sem rosto, sem emoções, sem as respostas certas na hora certa, ou sequer errada... Estive em frente da escadaria onde dei o meu primeiro beijo... Pensava que não me lembrava assim tão bem... E nessa mesma terra descobri um refúgio que me acolherá bastantes mais vezes... É promessa! O som da chuva, o cheiro a mar, a luz fraca de um candeeiro, o sabor quente do chá, o calor da amizade, o alívio do que se escreve, um desenho a carvão, uma música desconhecida, acolhedora...
Pois que não... Diz até que não sou nada como o nosso amigo mau-feito, que dispara em todas as direcções no que às ditas festas pagãs diz respeito... Se não aprecio o Natal, já não posso dizer o mesmo do Carnaval... Gosto! Gosto sim, mas não dum qualquer Carnaval... Não gosto do despropósito dos desfiles de gajas desnudadas, quase como vieram ao mundo, badana a abanar e a rapar um frio que não se pode. Acho ridículo, pouco original e despropositado, já o disse... Na verdade, verdadinha, não gosto daquelas coisas mais triviais e tradicionais do Carnaval: desfiles, sejam eles de adultos ou de criancinhas as berros como se não houvesse amanhã. Não gostava nem um bocadinho quando o desfile das criancinhas na minha velha morada me impedia de ir e/ou sair de casa durante... vá... umas míseras 2h. Todos os anos a mesma irritação, todos os anos a mesma discussão com a polícia... Bom, mas deixando o lado negativista da coisa, posso dizer que me dão gozo estes 4 dias (foda-se mais à puta da gaja que não quer fazer nada e me fodeu literalmente os meus 4 santos e clássicos dias... Para quem ainda não percebeu, apesar de ter o dia 4 de Fevereiro marcado no calendário de férias desde Agosto passado, ontem desmarquei-o e vou ter de ir trabalhar... para quê??? Para fazer o trabalho que não é da minha responsabilidade...); gosto da malta que se junta 1 ou 2 vezes por ano e que faz paródias como se estivéssemos juntos todos os dias; gosto de como juntamos os trapos todos e vamos construindo máscaras completamente nonsense; e também gosto de uma bela paródia que me leva all night long pelas ruas e ruelas de Torres Vedras... Até acho que quem nunca foi ao Carnaval de Torres não conhece o verdadeiro Carnaval tuga... Vai daí, e uma vez que ontem estive numa janta de despedida de uma colega, janta esta que me impediu de ir de fds mais cedo, me mexeu cm os nervos como há muito não deixava que nada mexesse, e com as emoções de formas absolutamente inesperadas... Ora, e como se isto tudo não bastasse, ainda tive mais um encontro imediato com os senhores do boné... SIM!!!! OS SENHORES DO BONÉ... Irra!!! Mas tenho sempre que me cruzar com estes palhaços??? Como é óbvio, mal os vejo começo logo a tremer... Os filhos-da-puta têm sempre por onde pegar, ó cara***!!! Mas o de ontem era simpático. Pela 1ª vez na vida fiz o que as gajas fazem... E não é que resulta??? Um cadito de charme pa cima do bicho e já estava todo derretido... No fim de 5 minutos de conversa de parvos lá me pediu os documentos... Embirrou com o médio que está morto e mais conversa de parvos, obriga-me a sair do carro pa lhe mostrar que tenho um triângulo... E siga lá ófaxavor que desta vez passa... O sr. do boné até tinha um ar engraçado. Puto! Mas engraçado. E aquela besta daquela G3 (ou coisa que o valha) na mão, dava-lhe assim um ar de importante... de posse, de quase poder... Ou pelo menos ele lá devia achar que sim... Tudo isto, pa dizer que tive uma noite diferente com emoções q.b. e como já perdi uma night de Carnaval, adeus que aqui vou eu... E 2ª lá estarei... Mas registe-se que me recuso a entrar a horas decentes... RECUSO-ME!!! Se vou fazer um favor à malta toda (filha-da-puta da outra que se está cagando pá responsabilidade que tem...) não tenho obrigações, certo??? Portanto, antes das 11h é proibido entrar dentro do aquário... PROIBIDO!!!