Cedinho cedinho estou no aeroporto... Vão ser 4 dias cheios de emoção e coisas pa fazer, ver, cheirar, fotografar, descrever, conhecer... enfim... começo é a achar que se tivesse 15 dias seria bem melhor :)
Pois então, e dado que, como de costume, ando a mil e ainda tenho 500.000 coisas para fazer, adeu e até um dia destes!!!
Na 6ª, houve um evento da informaticolândia... De manhã reunião. Acabar a reunião + cedo e a correr e rumar a Évora... De lá saímos por volta das 17h e quando entramos no Quartel General estava na hora de sair. Claro que me assustei quando olhei para o e-mail, sem qualquer tipo de intervenção minha durante o dia todo, mas não estava nada páli virada... Vai daí, achei que 2ª-feira devia ser um excelente dia para tratar de tudo aquilo...
Era para ir a um concerto mas já não havia bilhetes. Fui ao supermercado e vim pa casa. Sábado: era pa ter feito limpezas e pa ter cozinhado pa toda a semana, e pa ter tratado de roupa e pa ter ido fazer uma passeata pela minha marginal... Mas estava a chover, frio, não saí do modo pijama e só cozinhei pa metade da semana. A roupa continua no cesto. O cotão continua a dançar, e não estou nada preocupada. Vi 3 filmes, li 1 livro e vi chover, enroscada no sofá com 2 gatos e uma manta. Hoje é Domingo. A esta hora, já devia ter 1h de Patinagem no lombo, estaria a chegar à esplanada para um belo pequeno-almoço de sumo de laranja natural, torradas com doce de frutos silvestres, e chá ou galão... E quem sabe, ainda um ovo cozido... Por volta das 10h30 começava a "excursão" rumo ao Museu Gulbenkian. Se o tempo ajudasse pique-nicar nos jardins. Depois era ao sabor da vontade. Ou CCB, com tudo o que por lá há para ver, ou Panteão, ou cinema... ou tudo isto, se o espírito e o tempo assim o proporcionassem... Estou em casa... de pijama... Não patinei. Não vou tomar o pequeno-almoço na esplanada. Não vou ao Museu Gulbenkian, nem vou almoçar nos jardins. Não vou para o CCB (que vai passar a Centro Comendador Berardo arghhhhhhh!!!!!) ver a colecção Berardo, nem o Bes Photo, nem tudo o resto que por lá está e que levaria um bom dia a ver... Não vou ao cinema... A não ser que o filme se transfira ali pó meu DVD. E, resumindo, não vou fazer nenhum programinha cultural... Ler a Visão é programa cultural? Pijamar é actividade digna? A água escorre nos vidros das janelas da sala... Torradas, galão com café acabado de fazer, doce de frutos silvestres (também cá tenho), chá, quem sabe uns biscoitos... O tal do ovo cozido, ou mexido...manta, sofá, 2 gatos para aquecer os pés... telemóveis no silêncio... Estou em modo pause. Não me aliciem ófaxavor... Hoje não vai funcionar!
Sim, é um facto... A gaija anda desaparecida destas lides... Epá, qué que querem... Não ando muito páqui virada. Não me apetece ligar o PC... Não que não ande a escrever... Muito pelo contrário... Não tarda preciso de outro Moleskine. Está cheio de palavras, de cores, texturas... diferentes emoções. Às vezes a letra sai redondinha e regular, outras quase imperceptível (ou será impercetível) até para mim... A expurgar!!! É que tenho feito! Sabem quando chegamos àquele ponto em que o disco está cheio de tralha??? Além da bela da limpeza há também que desfragmentá-lo... Colocar tudo no sítio certo. O que está relacionado, perto. O que não está em gavetas diferentes... Ando numa dessas fases... A deitar pa fora o que não interessa ou está a estragar o resto... A arrumar tudo nos locai certos... A criar pastas novas... Mas o que tenho dito, feito e escrito é tão pessoal e tão em discurso directo que não me parece blogável... é meu!!! Muito meu! Perdoem-me não partilhar tudo tudo, mas há coisas que devemos guardar só para nós.
Só posso adiantar que as emoções, as sensações e os sentimentos andam a mil... ora não me deixam dormir, ora me atiram para a cama às 10h da noite com um cansaço extremo... Sim, que isto de ser emocional e de sentir, dá cabo duma gaija...
Vai daí, vou mergulhar mais um bocadinho... Palpita-me que muito em breve estas ausências caiam no extremo oposto e a malta nem sequer consiga acompanhar o meu ritmo... Mas até lá... um perdão à navegação e até já...
I would tell you about the things They put me through The pain Ive been subjected to But the lord himself would blush The countless feasts laid at my feet Forbidden fruits for me to eat But I think your pulse would start to rush
Now Im not looking for absolution Forgiveness for the things I do But before you come to any conclusions Try walking in my shoes Try walking in my shoes
Youll stumble in my footsteps Keep the same appointments I kept If you try walking in my shoes If you try walking in my shoes
Morality would frown upon Decency look down upon The scapegoat fates made of me But I promise you, my judge and jurors My intentions couldnt have been purer My case is easy to see
Im not looking for a clearer conscience Peace of mind after what Ive been through And before we talk of repentance Try walking in my shoes Try walking in my shoes
Youll stumble in my footsteps Keep the same appointments I kept If you try walking in my shoes If you try walking in my shoes Try walking in my shoes
Now Im not looking for absolution Forgiveness for the things I do But before you come to any conclusions Try walking in my shoes Try walking in my shoes
Youll stumble in my footsteps Keep the same appointments I kept If you try walking in my shoes
Now Im not looking for absolution Forgiveness for the things I do But before you come to any conclusions Try walking in my shoes Try walking in my shoes
Youll stumble in my footsteps Keep the same appointments I kept If you try walking in my shoes Try walking in my shoes If you try walking in my shoes Try walking in my shoes
the boy with the thorn in his side behind the hatred there lies a murderous desire for love how can they look into my eyes and still they don't believe me? how can they hear me say those words still they don't believe me? and if they don't believe me now will they ever believe me? and if they don't believe me now will they ever, they ever, believe me?
the boy with the thorn in his side behind the hatred there lies a plundering desire for love how can they see the love in our eyes and still they don't believe us? and after all this time they don't want to believe us and if they don't believe us now will they ever believe us? and when you want to live how do you start? where do you go? who do you need to know?
Há dias assim... Há serões assim... Há entardeceres assim... Um serão alone with myself... Uma garrafinha de Monte da Ravasqueira só para mim... Calor... A falta da Lua no céu estrelado... Mais um copo. Meu! Só meu! Um beijo perdido. Talvez imaginado... Sentido! Um calor que se me chega... Uma imagem... Talvez lembrança, talvez imaginação... Um som, um sabor... mais um trago que me sabe a céu... Um círculo perfeito... Ou talvez algo imperfeito... O perfeito e o imperfeito... Um aroma... Mais um trago de Ravasqueira que me leva céu afora... Provar! Saborear... Aproveitar.............. Gemer, talvez gritar... Não fugir... Talvez correr... A direcção? Mais um trago... As pausas, os breaks, os intervalos, os fins-de-semana, as férias, as ausências, as presenças... Os ruídos, os silêncios... Enche-se o copo... esvazia-se o pensamento, o racional, o ponderado, o social, o correcto, o espectável. Grito! Prazer? Dor? Excitação? E mantenho... mais um trago... Parece que não acaba e prolonga a sensação, mais do que a emoção ou sentimento... Diz-se que se aproxima da mente... Primeiro a emoção, depois o sentimento, mais tarde a sensação, depois a razão... onde paro? Não sei... e jamais quererei saber, decifrar, interpretar, manipular... Jamais serei! Apenas sou! Sinto! Penso! Divago! Gemo! Encolho! Penso! Sofro! Sonho! Sou!!! O agora, o agir sem pensar... O ouvir sem filtrar... o sentir sem validar... O estar e ser e sentir e tremer e voltar a sentir e sonhar e descodificar e sonhar que se sente e sentir que não se pensa e voar livremente num Universo sem fim, sem censura, sem paredes, sem vidros, sem barreiras... Mais um trago... Garrafa vazia. Último copo. Ouço gemer, ouço o prazer, ouço o viver... Entre o vermelho e o roxo oscila... E eu fico! Estou! Sou! Espero! Sinto! Sonho! Viajo! Voo! Regresso! Racionalizo! Emocionalizo! Sentimentalizo! Simplesmente sou e ouço e ouço e vejo e sinto e quero e desejo e anseio e prevejo ou não prevejo nada... Termina o som! O Sentir... O desejar... o aspirar... o sonhar... É o regresso da razão! Mais um trago! O desespero. O desejo de voltar... o Ensejo de sonhar... o sonho de vivenciar... É o fim... da garrafa... do serão... do sonho... da emoção... do sentir... do sonhar... do esperar... do emocionalizar... do não racionalizar... do tentar viver sem filtro ou razoabilidade... É o fim!!! Terminou! Acabou! Finalizou! Limitizou... Para recomeçar ao nascer do sol... Ou não... O passado? Não sei! Gostaria de dizer que passou... mas também ficou! E marcou! E regressou! e Relembrou... Doeu!!! Mais um trago e está quase no fim... Mais difícil do que o aceitar e o perceber, o interiorizar, o encaixar, o vestir a pele...
Dois tragos e a garrafa acaba... termina,... finaliza,... vai embora,... desaparece,... não deixa rasto... O hábito faz-se! Aceitar sem perceber... Mote? Lema? Direcção?
Simplesmente estar e viver... Mais: vivenciar!!! E depois passa... mas fica a memória, a lembrança, a recordação, o sentir, o ouvir, o cheirar, o tocar, o ver, talvez sonhar ou relembrar, quem sabe sonhar ou imaginar, ficcionar, viajar, alucinar... Ser feliz!!! Por um momento que seja...
Terminar com Há dias assim... Mas mais que dias... momentos, esperas, desejos, horas, vivências... seres... estares... sonhares... desejares... não desesperares... Acreditares!!! Há dias em que de um momento para o outro tudo muda, altera, modifica, transforma... Há dias em que o abstrair causa pânico e depois descontracção, relaxamento, intuição, sensação, sentimento, sensação... pavor... Sentir! É bom!!! Ou não!!! Castra-me! Assusta-me! Inibe-me! Pondera-me!!! Não quero ser ponderada... Quero ser emocional!!! Puramente emocional! Nada controlada, nada racional, nada controlada. Quero ser emocional e espontânea... Natural! Talvez convencional.. Talvez espectável... Mas eu! Há dias em que quero ser eu sem qualquer filtro... O da emoção o da sensação o do convencional o do trivial o do normal o do natural expectável, censurável, reprimível... Desajustado... Há dias em que simplesmente quero... sem pensar, sem socializar, sem racionalizar, sem poderar... Quero! Há dias em que abro uma garrafa para saborear um trago e... Há dias em que se me turva a vista e fico mais ajustada. Há dias em que sou e quero e sinto e falo e escrevo e penso e derramo... sem qualquer filtro... Há dias assim...