sexta-feira, julho 25, 2008

Limpeza Étnica - Mário Crespo

verdades que podem ser mais verdadeiras que outras...
Será que estes pensamentos abundam na cabeça dos cidadãos contribuintes, ou há mente mais iluminadas que a maioria???

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quinta-feira, julho 24, 2008

onde...

O sol já se havia posto...
O céu raiado de cores esbatidas aguardava o subir das estrelas. A Lua Cheia já havia passado. Caminhava para o vazio. Os sons da Mãe Natureza ofereciam sensações únicas. Ao longe um cão ladrou. As últimas andorinhas recolhiam aos ninhos, uma rã que coaxou... A ligeira brisa trazia odores únicos e inconfundíveis. Não cheirava a mar, não... Não chegava ali. Mas sabia-se que estava por detrás daquele monte. Uns passos à frente... Aquele pomar estava cheio de frutos. Grandes, ainda verdes, mas prestes à colheita... As uvas cresciam a olhos vistos, e todos os anos batiam recordes. Lembrava-se de um cacho imenso. De cor forte. Pesaria certamente uns 3kg... talvez mais...
Deserto... Expressão curiosa. Podia identificar-se com inúmeros conceitos, mas a mensagem era sempre a mesma: morte, vazio, espera, seco... Seco... Espera... Vazio... Morte...
Deserto! Sabia-se que por vezes o pousio era a única solução. Terreno cansado precisa de descanso. Precisa de paz. Precisa de atenções diferentes... Não ausentes... Diferentes... Talvez precisasse do seu deserto. Mas teimava em produzir. Não se sabia se tomado por ervas daninhas, se meramente produtivo e incansável... Talvez uma praga... Mas não parava... Parecia que tão depressa quanto fazia brotar algo das suas entranhas, se encarregava de a matar por dentro. Começava por amarelecer, murchando, secava e desaparecia ao sopro de uma ou outra brisa com cheiro a mar... Talvez se devesse deixar ao sabor da Mãe Natureza, ao capricho do seu próprio ritmo... A intervenção teimava em não conseguir dominar o que não se sabia se era praga... O tratamento podia estar longe de adequado... O diagnóstico? Permanecia incógnito. Mas a Lua continuava a encher e a esvaziar. As andorinhas cresciam e emigravam. O cheiro da vacaria chegava com a nortada. Os cães ladrariam uma e outra vez... Talvez um pousio, um quase abandono ao ritmo biológico dos acontecimentos fosse o melhor... O deixar estar. Se secasse por ausência de chuva, a praga morreria de sede. Se a chuva fosse imensa, o pântano afogá-la-ia... Se o vento erodisse os altos e baixos do relevo... Se as entranhas da Terra se revoltassem e revolvessem... Talvez então estivesse pronto para ser. Pleno. Nobre. Genuíno. Produtivo... Talvez simplesmente precisasse de algo mais forte, mais intenso, mais dirigido e direccionado... Talvez estivesse aguardando a orientação firme e indubitável do que fazer e para onde ir...
Não se sabia muito bem o que aconteceria amanhã... Mas as estrelas subiriam no céu, ao anoitecer. A Lua lá estaria, a caminho do pleno nada. A brisa podia trazer o cheiro a vacas ou a mar... Amanhã tudo estaria... Não se sabia como, nem quando, nem onde, nem porquê, muito menos por que não... mas amanhã tudo estaria... àquela hora em que o sol já se havia posto e o céu estaria raiado das mais diversas cores esbatidas...

Férias, please!!!

Por vezes sentia-se sem norte... sem capacidade de gestão ou reacção...
Sentia que estava no meio duma guerra que não era sua... Que lhe cobravam respostas que não tinha... Que lhe atribuíam um poder que não era seu...
Impotência? Sem dúvida! Desajuste? Óbvio! Insatisfação? Crescente!
No meio de discussões onde não cabia, tinha sempre uma palavra a ser cobrada, uma opinião, uma tomada de partido... Não lhe dizia respeito e estava sobretudo no limite da tolerância, ao que não lhe respeitava. Não tinha que lidar com nada daquilo. Apetecia-lhe desligar. Procurar o botão do off e desaparecer por uns tempos...
Gostava de conduzir o seu carro. Tinha a sensação de que cada kilómetro lhe expurgava, lhe absorvia os sentimentos menos nobres. Da raiva ao desespero, do desajustamento ao desenquadramento, da impotência à frustração, do desinteresse ao quase medo... Conduzindo, tinha tudo nas suas mãos. Controlava... ou pelo menos, pensava que sim... Houve um arrufo com outro condutor. Abanou a cabeça em jeito de pergunta "Que queres? Que se passa? Que foi?" Encolheu os ombros. Em resposta recebeu, pelo espelho retrovisor, um dedo em riste. Pico de adrenalina e responde à altura. Disposição para continuar não faltava... mas do outro lado a reacção foi bem mais sensata... Passou. Alguma da energia negativa tinha ido naqueles escassos segundos...

Pergunta Retórica #28

Quando os "azares", avarias e imprevistos se sucedem, quando as pressões, críticas e cobranças se precipitam, quando os olhares mostram preocupação... significará isso que estamos no caminho errado???

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terça-feira, julho 15, 2008

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Delta Tejo

E pelo 2º ano consecutivo: o MEU Banco proporcina-me uma borla... hehehe


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Em busca da felicidade escondida!!!

Sim, acho que andou por aí um certo bloqueio...
Hoje foi quase garrafa... Mais de 3/4 seguramente e já há quem se queixe da minha tagarelice...
Não sei se já o referi, mas gosto de me sentir solta, leve... Não gosto do que me pesa o espírito. Não gosto do não dito, do não comentado, não gosto de reacções retraídas e contrariadas. Gosto de me sentir livre quando finalmente me sinto à vontade a dizer o que penso. Não que isso mude alguma coisa... Não seria tão presunçosa. Gostaria, claro! Mas não tenho tal presunção! No entanto, não perco a esperança. Não é de mim. Lamento! Lamento, mas não me calo... Posso até fugir, fingir... achar que não vale o esforço. Mas, meus queridos amigos, quando vos dou com o taco de baseball na cabeça, acreditem... é porque vos amo do fundinho do meu coração. Que o digam A e L... Levaram no totiço como gente grande. Sei que não sou fácil. Sei que não sou meiga. Sou directa. Bruta como diz a mãezinha... Sim, sou bruta! É um facto inegável... Mas quando o faço é já em quase desespero... Vou filtrando, avisando, mandando as minhas bocas e piadas... e às tantas salta-me a tampa: Mas que raio, está tótó de todo??? N vês que o que se passa é isto? Que merda!!! Cegueta!!! Irra!!! Essa malta brinca com a tua alma, com a tua leveza, com a tua quase ingenuidade e deixas-te manipular assim? Será que não consegues perceber que o que se passa é que andam a manipular-te? Andam a viver a tua vida por ti, my dear... porra!!! mas a vida é tua ou dessa gentinha? irra!!! Queres um desenho, é? Que gaita!!! Não tarda passo às asneira e isso não é bom!!! FDX!!!
Bom, mas depois da fúria vem uma espécie de bonança e reparo que o que me enchia a alma e o espírito se calhar até nem era meu... podia ser... assim meio que paralelamente... talvez até seja... e a resolução dos meus quês também poderá passar por dizer o que aqui estava entalado... A e L, perdoem-me a quase frieza, mas ver-vos assim nesse marasmo, nessa quase não-vida, nesse chove não molha que não leva ninguém a lado nenhum... a modos que me lembra alguem... assim meio preso a algo que não existia mas por que continuava a lutar. É fodido quando acreditamos em algo com todas as nossas forças... É do caralho quando as palas nos lhos se fecham e não queremos ver para além de... Claro que não tenho a presunção de vos livrar das palas. Por mim mesma, sei que ninguém mais o pode fazer a não ser nós próprios... Mas se ficar com a ilusão de que fiz um furinho por onde passe alguma luz... Façam-me a Amiga mais feliz à face da Terra e mostrem-me que sim... mostrem-me que conseguem ser um piriri egoístas... mostrem-me que gostam mais de vocês do que essas pessoas que pensam que gostam de vocês... Quem gosta não castra! Quem gosta não abafa! Quem gosta não sufoca... Quem gosta, alimenta, insitiga o sonho, alimenta o espírito e a alma. Quem gosta fomenta! Quem gosta gera sorrisos! Quem gosta surpreende! Quem gosta, faz crescer, faz viver... quase que alimenta o bater do coração... Quem gosta gosta simples. Quem gosta, gosta como és. Quem gosta não quer mudar. Quem gosta não manipula. Quem gosta, gosta bonito. Gosta simples. Gosta com sorriso. Gosta com o olhar. Gosta com um toque de mão, gosta agora e depois, gosta antes e depois, gosta quando estás bem e quando estás menos bem. Quem gosta quer-te fazer sorrir. Quem gosta proporciona-te a alegria da surpresa, do inesperado, do sonho para realizar... Quem gosta não te corta as pernas, não te inibe, não te impede o viver, o respirar, o sonhar, o viver... o bater mais forte de coração...
Quem gosta, gosta e pronto. E faz-te gostar de igual para igual. Em parceria, sem desafios, sem barreiras, sem constrangimentos, sem paralelismos, sem externalidades.
Quem gosta, gosta e mais nada!
E já agora, para se gostar de outrém, há SEMPRE que gostar de nós primeiro... Perdoem-me a brejeirice, A e L, mas "se eu não gostar de mim, quem gostará?"

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domingo, julho 13, 2008

Oeiras Alive

E eu estava lá...



:D


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sexta-feira, julho 11, 2008

AVISO À NAVEGAÇÃO!!!


BLOQUEIO DE ESCRITA!!!


Retomaremos a emissão assim que as condições técnicas no-lo permitirem...

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