Férias, please!!!
Por vezes sentia-se sem norte... sem capacidade de gestão ou reacção...
Sentia que estava no meio duma guerra que não era sua... Que lhe cobravam respostas que não tinha... Que lhe atribuíam um poder que não era seu...
Impotência? Sem dúvida! Desajuste? Óbvio! Insatisfação? Crescente!
No meio de discussões onde não cabia, tinha sempre uma palavra a ser cobrada, uma opinião, uma tomada de partido... Não lhe dizia respeito e estava sobretudo no limite da tolerância, ao que não lhe respeitava. Não tinha que lidar com nada daquilo. Apetecia-lhe desligar. Procurar o botão do off e desaparecer por uns tempos...
Gostava de conduzir o seu carro. Tinha a sensação de que cada kilómetro lhe expurgava, lhe absorvia os sentimentos menos nobres. Da raiva ao desespero, do desajustamento ao desenquadramento, da impotência à frustração, do desinteresse ao quase medo... Conduzindo, tinha tudo nas suas mãos. Controlava... ou pelo menos, pensava que sim... Houve um arrufo com outro condutor. Abanou a cabeça em jeito de pergunta "Que queres? Que se passa? Que foi?" Encolheu os ombros. Em resposta recebeu, pelo espelho retrovisor, um dedo em riste. Pico de adrenalina e responde à altura. Disposição para continuar não faltava... mas do outro lado a reacção foi bem mais sensata... Passou. Alguma da energia negativa tinha ido naqueles escassos segundos...
Sentia que estava no meio duma guerra que não era sua... Que lhe cobravam respostas que não tinha... Que lhe atribuíam um poder que não era seu...
Impotência? Sem dúvida! Desajuste? Óbvio! Insatisfação? Crescente!
No meio de discussões onde não cabia, tinha sempre uma palavra a ser cobrada, uma opinião, uma tomada de partido... Não lhe dizia respeito e estava sobretudo no limite da tolerância, ao que não lhe respeitava. Não tinha que lidar com nada daquilo. Apetecia-lhe desligar. Procurar o botão do off e desaparecer por uns tempos...
Gostava de conduzir o seu carro. Tinha a sensação de que cada kilómetro lhe expurgava, lhe absorvia os sentimentos menos nobres. Da raiva ao desespero, do desajustamento ao desenquadramento, da impotência à frustração, do desinteresse ao quase medo... Conduzindo, tinha tudo nas suas mãos. Controlava... ou pelo menos, pensava que sim... Houve um arrufo com outro condutor. Abanou a cabeça em jeito de pergunta "Que queres? Que se passa? Que foi?" Encolheu os ombros. Em resposta recebeu, pelo espelho retrovisor, um dedo em riste. Pico de adrenalina e responde à altura. Disposição para continuar não faltava... mas do outro lado a reacção foi bem mais sensata... Passou. Alguma da energia negativa tinha ido naqueles escassos segundos...
1 Comentários:
Já somos duas :-(((
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