domingo, março 30, 2008

Eu vou ver!!! :)))

Há dias assim... #40

Quando as palavras não chegam
E os actos não falam
Quando o branco é afinal amarelo e o preto cinza
Quando o silêncio nos berra aos ouvidos e os quês e porquês crescem sem respostas...
Há dias em que grito duma vez tudo o que penso... e depois amachuco a folha e deito fora...
Há dias em que resolvo calar e seguir em frente... e depois sinto-me assaltada pelo fantasma do não resolvido
Há dias em que simplesmente mudo o registo e aguardo que algo chegue ou não chegue... ou acho que não espero e não espero...
Há dias em que sinto mais que outros e penso que não quero... e depois deixo-me tomar de novo pelos quês e porquês...
Há dias assim...

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sábado, março 22, 2008

Cat @ MoMA

Museum of Modern Art


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Pergunta Não Retórica #5

O imponderável deverá ser ponderado???
E o inespectável??? Deverá ser espectável???
E já agora, o improvável??? Também deve ser probabilizado???
Quanto ao inquestionável... Bom, creio que tudo será questionável... Certo???

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segunda-feira, março 17, 2008

E eis que chega a hora...

... de dizer adeus à maçã...

E devo confessar que caíam bastante bem umas fériazitas... Irra que isto cansa!!!

Avizinha-se uma viagem de cerca de 24h, com uma paragem na terra do Big Ben de cerca de 7h... Andar com o portátil às costas, a máquina fotográfica e mais umas tralhas, não vai ser fácil (até porque já ando um bocado à rasca...), mas as oportunidades são de quem as agarra e não é todos os dias que faço destas...

Vai daí, até já... de volta ao Velho Continente...

quinta-feira, março 13, 2008

Update #2

E hoje??? :)))



Chicago



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quarta-feira, março 12, 2008

@ CP

- Vens de lá uma mulher nova!!!
- Ahhh!!! Não exageres...
- Não??? Então falamos quando voltares, ok???

Estou sentada numa das muitas rochas do Central Park. Oiço música no eu iPod novo. Tenho a minha máquina fotográfica nova comigo, com a qual já tirei mais de 1500 fotos... Tenho um daqueles copos térmicos novo. A malta aqui usa-os para beber café. Comprei-o a pensar em chá. Agora tem sopa. Sopa tuga. Puré de legumes. Queria almoçar no Park. Aproveitar o sol. Ficar. Ouvir. Cheirar. Sentir. Pensar. Não pensar de todo! Tentar decifrar. Interpretar. Conotar. Contextualizar. Descontextualizar. Congelar. Preservar. Resguardar. Aventurar. Perder o medo. Guardar as barreiras. Baixar as defesas.
A liberdade!
Do querer, do sentir, do pensar, do ouvir, do ver, do desejar, do aguardar e do esperar, do pretender, do sonhar, do viajar numa nuvem branca com cheiro a mar.
Liberdade! Do provar, do experimentar, do conhecer, do explorar...
Irei concerteza diferente! Não pela altura dos edifícios, não pelo ar puro que rareia, não pelo ruído incessante, pelo ritmo alucinante. Irei diferente porque parei. Porque saí do meu mundo e olho-o de fora. Porque sinto falta do que não devia. Questiono o que não podia. Pondero o que não previa...
Um trago de sopa morna.
Tenho as pernas dormente. Preciso andar mais um pouco...

Assim se escrevia a... Ainda sinto o teu cheiro na minha pele...

Acordo! O som do telemóvel traz-te. Chegaste. De imediato nos evolvemos na languidez do olhar. A tua língua acaricia-me o pescoço e as mãos o peito. Beijas-me. Depressa perdemos noção do tempo. Passa. O teu corpo encaixa no meu ao sabor da perfeição do desejo. Tomas-me depois de brincar contigo. Dou-te um prazer indiscutível, indesmentível, quem sabe inigualável, incomparável. Dizes-mo. Sorrio e continuo. Apraz-me dar-te prazer... Mais que a outros a quem poderia ou teria dado prazer. É a tua vez de deitares as mãos ao leme. Dás-me prazer. Rimos e sorrimos, deleitamo-nos com o manjar de sensações e emoções. À flor da ele. Dentro do estômago, por detrás dos lóbulos, no interior das minhas coxas. Deleito-me ao sabor do desejo. Ainda sinto o teu cheiro na minha pele! Não o tira o banho. Não o tira o hidratante. Não o tira o perfume. Não o tira a noite de copos. Não o tirará o tempo...
É teu o cheiro, mas está comigo. Em mim. Tenho um prazer imenso em identificá-lo neste festival de aromas que é o meu corpo e o que o rodeia.. Não o mesmo prazer que me deste há umas horas atrás. É diferente. Um não tem sentido sem o outro. Complementam-se. Tenho o teu cheiro na minha pele. O teu sabor na minha boca. Tenho-te em mim...
Quero voltar a sentir-te, cheirar-te, saborear-te. Quero guardar esta sensação num frasco de perfume e perfumar-me todos os os dias com cheiro da tua pele, o sentir do teu cabelo.
Ainda sinto o teu cheiro na minha pele...

segunda-feira, março 10, 2008

O tempo em NY...

Irra!!! Que isto quando faz frio, faz frio a sério!!!



Mas num dia como o de ontem, isto é o que se vê do topo do Rockefeller...

sexta-feira, março 07, 2008

In the mood...

Blue Note... 8 p.m., thursday, March 6th...
Diane Schuur singing... The World's finest Jazz Club & Restaurant. 2 copos de vinho, prato de calamares, 1h30 de Jazz ao vivo. Do bom. Do puro. Do genuíno. Do que só se consegue ouvir e sentir aqui e assim. Passei grande parte da 1h30 a pensar na pessoa que daria um bracinho para ali estar. So he said... Pois que te garanto que quando cá vieres vais curtir ainda mais que eu... E mais não digo, pois you've got to see for yourself...
Fecho os olhos e simplesmente ouço... Sinto o ritmo... as teclas do piano... as cordas do violão... as vassourinhas na bateria. Um
bartender discreto e simpático pergunta se quero o 2º copo do mesmo vinho. É espanhol... o vinho. Não é mau. Digo que sim.
Apanho o
subway de volta e estão 3 europeias em NY a falar inglês... Qual das 3 a mais típica... ou atípica. Um homem fica a rir da nossa conversa descontraída... e das minhas calinadas na língua de Sua Majestade...
Agora sim... Agora é inegável. Estou em NY. Vivo NY. Respiro NY.
Back home, Otis Redding toca em vinil... Deixem-me que diga: serão almost perfect. Almost... Almost almost...

segunda-feira, março 03, 2008

Post Besta

Perdoem-me mas preciso partilhar algo muito muito besta!!! Chamemos-lhes constatações parvas...

Londres é uma besta duma cidade. Vista do céu, nunca mais acaba... Enorme, enorme... Começo a achar que 4 dias para a conhecer está longe de ser o necessário...

Heathrow é uma besta dum aerporto. Enorme!!! Nunca mais acaba... Para passar do Terminal 1 ao Terminal 3 (chegada do voo BA Lx – Londres e partida do voo AA Londres – Nóió), o tempo previsto é de nada mais, nada menos que 1h15... Irra!!! 1h15 a andar dentro dum aeroporto??? E quase 10min, dessa 1h15 são feitos de autocarro... Acho que besta não é suficiente. Nem mesmo Besta... Maybe Bestalhonga...

O Aeroporto de Heathrow também nos apresenta constatações parvas: “Who knows what you’ll see when you see someone else’s point of view”…

Eu própria sou uma besta!!! São pouco mais de 10h da manhã. De 4ª para 5ª dormi paí 5h30 (não é mau...), 5ª para 6ª, entre 3h e 4h... os olhos começam a inchar. 6ª para sábado não fui à cama, consegui dormir paí 1 horita no voo entre Lx e Londres e já tenho mais de 1500km no pelo... e mais uns quantos a pé também, que esta besta é uma enorme besta de aeroporto... Mas a bestalhice não fica por aqui... Heathrow airport. 10.00 am. A gaija a modos que tem fome... Faltam quase 2h para o voo... E não me dão comida logo, logo... Não tenho as belas das pounds. Valerá a pena trocar? Dado que na volta vou perder nesta city umas horitas, bora lá aos trocos...

Feita a transacção dirijo-me a uma coisa que se chama EAT. Pareceu-me no mínimo sugestivo. Ora, seguindo a lógica dos restaurantes com camiões parados à porta, pensei que o sítio onde mais povinho estava, deveria concerteza ser o melhor... ou perto disso. Passo por qualquer coisa de que não me lembro o nome e vejo uma cambada de bestas agarradas a enormes pints de Guiness... Relembro: 10.00 am Passo por um corredor de sushi e catrapisquei-lhe o olho, mas às 10 da manhã não se come sushi!!! Digo eu...

Mais à frente está o tal do EAT e começo a olhar. Entre galinha, bife com queijo, bacon, maionese com atum e coisas afins, não tinha muito por onde escolher... Eu só queria uma torradinha com pouca manteiga, não há por aí ófaxavor??? E um galãozinho? Não?!?!?!

Andei pá frente, andei pa trás e salta-me à vista novamente o sushi. Melhor, tinham sushi vegeta. Escolha natural, pensei eu. Mas ao lado estava uma coisa que tinha um nome parecido com sushi salad. Bom, não sei bem porquê, mas larguei o sushi vegeta e trouxe a sushi salad. Não era grande e tal... “Preciso de café! Urgente!” Arghhhhh... Café fora da Tugalândia costuma ser uma verdadeira aventura. Bom, lá pedi o do dia e trouxe a caganita da pseudo-salada (leia-se restos de preparação de sushi).

Paguei as 5 pounds e fui-me sentar a comer. O molhozinho da praxe pa dentro da coisa e reparo que o dito tinha umas sementes manhosas. Too late!!! Não me pareceram simpáticas nem pacíficas, mas a mistura já estava feita e toca de comer... 1ª garfada à boca e ARGHHHHHHHHHH!!!!!!!!!! Foda-se que o filho-da-puta do molho está poderosíssimo!!! Saco do café e golada da boa pa compensar o picante. Irra!!! Caralho!!! Foda-se!!! O filho-da-puta do café está a ferver!!! Lá me consegui reorientar e continuar a comer... Estou a ¾ quando chega um bando de gajos mal encarados a falar qualquer coisa parecido com árabe e resolvem tomar de assalto a minha mesa... Pois que estejam à vontade, meus caros, a mesa é toda vossa e não tarda meio minuto levanto-me e vou”... Se bem o pensei, melhor o fiz...

Lá me ponho ao caminho para fazer o resto do percurso até à minha gate e com o que é que dou de caras??? Claro! Outra coisa não podia deixar de ser. Era a própria da besta. Uma bestalhonga, melhor dizendo... Pergunto-me como é que estas coisas não caiem lá de cima e não se estatelam no meio do chão. A aterragem do outro pseudo-avião (em comparação com este...) não foi nada pacífica e, convenhamos, tenho a minha dose de avetura pa hoje. Não preciso de mais, ok?

Ahhhhh! Para que conste: os lugares ali à frente (já dentro da bestalhonga), têm muito, mas mesmo muito bom aspecto! Tenho dito!!!