terça-feira, outubro 31, 2006

Forte Aplauso...

... à política de exploração das energias renováveis do Estado português...
... ao projecto de construção da maior central fotovoltaica do Mundo...

... ao alarmismo causado (uma vez na vida poderá ser benéfico) pelo famosíssimo e faladíssimo estudo britâncio sobre consequências das alterações climáticas e seu peso para Portugal...

... a quem quer que seja que reaja a notícias destas, no mínimo, com maiores cuidados e preocupações no dia-a-dia...

... às tomadas com interruptor, aos electrodomésticos classe A, à reciclagem, ao fecho da torneira em ocasiões várias...
... à consciencialização de todo e qualquer cidadão que queira um Mundo, pelo menos, igual ao de hoje, para os dias de amanhã...


Estas coisas deixam-me aterrada...

quarta-feira, outubro 25, 2006

Palavras sábias...

A opção de escolher uma parte do mundo e nela ser feliz com as coisas quotidianas - em vez de enfrentar "o todo incomensurável" no qual reconhece muito sofrimento - não impede (...) de se considerar e agir como um "batalhador".

Cristina Margato in "Homem de Afectos", Revista Actual, Nº1771, 7 Outubro 2006, p. 12

terça-feira, outubro 24, 2006

Há dias assim... #17

Lá fora chove...
A água desliza pelo vidro abaixo. Traz consigo renovação. Traz consigo vida. Traz consigo emoção. Traz, traz, traz... Traz tudo. E leva. Leva o sujo do vidro, leva... Leva tudo o que se disponha a ir. Tudo o que queira ser levado e conduzido pela força e pelo caminho desenhado por cada gota.
É uma força bruta... É uma força de equipa.
Uma gota é inocente, frágil, pequeno resquício de vida, pequeno nada... Mas uma e outra e outra...
A água desliza pelo vidro abaixo. Traz consigo... E no entanto só vemos tristeza. Tristeza porque o sol já não brilha, tristeza porque o calor não sufoca, tristeza porque o Verão vem longe...
Melancolia...
Melancolia e chuva andam de mãos dadas...
E que bom é ficar encostada à janela, enrolada numa manta, meias de lã calçadas, sem chinelos e ficar... Ficar a ver... Ficar a ouvir... Sonhar.
Há dias em que a melancolia reina com ou sem chuva...
Há dias em que a chuva traz...
Há dias em que a chuva leva...
Leva tudo. Leva tanto...
Leva o que há e o que não há, o que haveria e o que não chegou a haver, o que se queria, o que se desejou, o que se sonhou...
Há dias em que a chuva leva o sonho... E o sonho dilui-se em cada gota que cai...
Há dias em que a chuva traz... traz o real e cada gota de realidade cai-nos em cima com uma força exponencialmente superior à de cada gota de chuva...
Há dias em que a chuva nos abre os olhos e nos obriga a ver a realidade com uma outra objectividade. Ou...
Há dias em que cada gota tem uma força imensa e lava... lava a alma, lava o coração, lava o imaginário, lava tudo... e nada fica...
A água desliza pelo vidro abaixo.
Há dias assim...

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sábado, outubro 21, 2006

A bricolagem continua...

Apesar de não me dedicar por demais, até tenho feito umas coisitas:


Uma caixa para o correio, as contas e afins... ou quem sabe para qualquer outra coisa. Fica ao critério dos destinatários do presente.

Uma moldurinha para a C que fica mesmo a matar no quarto novo dela...

Uma experiência que não correu às mil maravilhas, mas que serviu para aprender umas coisas, perceber outras e por enquanto é excelente para arrumar a minha colecção infindável de brincos.

E last but not least... um projecto quase megalómano. Uma cómoda que achei absolutamente fantástica quando a vi. A minha cabeça começou logo a fervilhar a até chegar ao tom certo custou um bocadinho, mas lá atinei com a coisa:

A cómoda deu luta... Nunca tinha feito algo tão... tão... tão grande. Não está perfeita, mas pode ser que um dia destes me apeteça aperfeiçoá-la...

E olhem que giro que ficou este cantinho do meu quarto:

segunda-feira, outubro 16, 2006

Play...

Acabaram-se as férias...

sexta-feira, outubro 13, 2006

Record Absoluto

Eu e a sis temos uma "quase tradição", que se repetiu, pelo menos, nos últimos 3 ou 4 anos...
Temos que ir praiar o mais tarde possível... E tanto há 2 anos, como no ano passado, o dia em que registamos tal record foi o 5 de Outubro...
Mas este ano, o 5 de Outubro era nas vésperas do casório da R e do E, e a malta a modos que tinha mais que fazer do que andar a brincar ao Verão, e a esparramar-se de papo pó ar...
Vai daí, fomos assim que foi possível... no próprio do dia 9 de Outubro. Andamos felizes e contentes, e o record já estava por si batido... Tomamos a bela da banhoca no revolto mar da Praia da Calada. Levamos com as ondas e as ondas levaram-nos com elas... É que as sacanas tinham cá uma força que nos deitavam ao chão. Foi um fartote de rir. Lá estavamos nós, fica-pé, a enfrentar a bela da onda. E ela vinha e pimba!!! Tá no chão... Claro que o stock de areia armazenado dentro dos bikinis estava para lá da imaginação de qualquer mortal. Mas foi divertido, fomos praiar, tivmos um dia engraçado e... batemos o record... A partir de agora temos que tentar ir praiar depois do 9 de Outubro...

Mas a minha estória não acaba aqui... É que hoje bati outro record... É verdade: Que bela tarde passada na praia. E com direito a banhoca e tudo. A água está absolutamente fantástica!!! E o sol queima mesmo. Depois de adormecer ao sol constatei que não terá concerteza a força do sol de Agosto, mas o sacaninha não se deixa ficar... A 13 de Outubro...

Que belo fim de férias, hein???

Fim de quê??? Ai Mon Dieu!!! Já??? Mas... mas... Mas ainda agora comecei a descansar e a dormir até às 10h e já tenho que me levantar outra vez às 6h30???

NÃÃÃÃÃÕOOOO!!!!!!!!!!

terça-feira, outubro 10, 2006

Serão...

... sopa aquecida na caixa, para evitar sujar loiça... e sopa e chá para o jantar... Com sorte, pão e queijo, ou um ovo mexido...
A sala está aconchegante, o sofá com almofadas a jeito. Incenso a queimar, velas acesas... Erykah Badu canta para mim, para o Baco e para a Muqueca. No colo, um livro dum guru. Lápis, ora na mão, ora na boca. Portátil ali mesmo ao lado, a jeito de guardar umas notas... umas citações...

O monstro está de volta!!!
Ainda de forma muito subtil e pouco marcada... mas espreita... Não tarda toma conta dos meus dias...

segunda-feira, outubro 09, 2006

Foi há um ano...

É verdade... Nem parece, mas só passou um ano. Quando olho para o dia 9 de Outubro de 2005 e penso em tudo o que já mudou na minha vida neste último ano, fico abismada: emprego novo, casa nova, vida nova, tanta gente nova que faz parte da minha vida... e este cantinho. Este cantinho que, desde há um ano tem um "serviço de estatísticas", e muito me aturou. Ns bons e nos maus momentos... Quase parece casamento ;)

Bom, mas o que é facto é que faz hoje um ano que coloquei ali ao lado um contador de visitas... Foram mais de 11600 visitas e mais de 17300 page views. A todos os que contribuíram para estes números, o meu obrigada!!! Espero que voltem no mínimo outras tantas vezes... E que se sintam sempre benvindos, porque o são de facto...

E aqui vamos nós para mais um ano de partilhas, desabafos, bons e maus humores, alegrias e todo um mundo de emoções que sempre nos acompanham... sim, emoções, porque são elas que nos fazem viver, mais que sobreviver... viver de facto.

domingo, outubro 08, 2006

Mensagem ao meu telefone

Toca!
Porque não tocas?
Se não tocas não vales de nada...
E no entanto és apenas um instrumento. Um veículo...
Anda lá! Toca!
Que teimosia! Que ganhas tu com isso?
Toca lá...
Caramba! Que mais queres? Que pretendes?
Vá... Anda lá... Toca!

quarta-feira, outubro 04, 2006

Pensamentos

Sempre identifiquei a melancolia com o saudosismo.
Mas não há saudade nenhuma neste sentimento.
Como poderíamos ter saudades do que não conhecemos...
...do que não conquistamos, do que não alcançamos?
Saudade do desconhecido...
Será um conceito novo?
Será desejo?
Desejo!

Pause...

Informação à navegação:

ESTOU DE FÉRIAS!!!

Em frente...

Vou...
Vou em frente! Dentro do meu carro sou dona da estrada. Dona do destino. Dona da velocidade. Dona. Dona de tudo e dona de nada. Sou senhora das minhas escolhas e no entanto estou presa. Só posso ir em frente. Em caso algum poderei fazer marcha atrás. Em caso algum poderei regressar ao cruzamento e virar para um destino diferente.
Simplesmente vou... Sigo arrastada pela maré. Rodeada de semelhantes quero algo diferente, algo só meu... Mas não está nas minhas mãos...
E por vezes até queria avançar mais, mas o trânsito não mo permite.
Sou livre. Livre dentro desta prisão, mas livre. Posso fazer o que eu quero, mas não tudo o que eu quero. Posso ir onde eu quero, mas não da forma que eu quero. Posso até dar um passo em frente... mas nada está nas minhas mãos.
E entretanto vou... Vou andando. Seguindo. Sempre em frente...