Emoções...
... mais e mais emoções...
Revolta com a vida.
Revolta com o Mundo...
Revolta com o desconhecido, o inalterável, o incontrolável...
Nervoso miudinho... risinho histérico... Descontrolo emocional.
Turbilhão!!!
Emoções... mais e mais emoções...
Das que fazem chorar de dor.
Das que fazem chorar de alegria.
Das que tiram o sono e das que matam de cansaço.
Emoções...
Sempre emoções...
Quero... mas tenho receio. Se controlasse diria que quero o bom. Como não controlo tenho medo.
Quero, mas tenho medo.
Emoção. Vida com emoção. Coração a bater. Friozinho na barriga. Nervoso miudinho... Noites mal dormidas. Sonhos e pesadelos. Despertares silenciosos. Olhares cúmplices. Partilha sem palavras.
Emoção. Mais e mais emoções...
Já não tenho medo... Emoções... mais e mais emoções.
Quero! E não tenho tanto medo.
A Ti...
A ti deixo um abraço...
A ti que sempre tiveste um sorriso pronto...
A ti que sempre espalhaste alegria...
Lembro-te de gargalhada pronta e piada sempre à mão...
Lembro-te vivo e cheio de vida...
E é assim que te quero manter.
A ti um adeus eterno.
A ti um último abraço que te não dei.
A ti uma última palavra para te dizer que a vida em função do sofrimento não se justifica.
Espero que agora estejas em paz...
UPSSSSSSSSS
Surgiu-me uma dúvida relativamente a uma factura e tentei encontrar uma antiga... Qual não foi o meu espanto quando consegui juntar tralha para arquivar que somava nada mais nada menos que uma pilha com altura equivalente a uma resma de papel... Sim, uma resma! 500 folhas!!! Claro que não tinha 500 folhas para arquivar, mas mesmo dando o desconto de papel manuseado, convenhamos, é algo digno de registo.
Deitei mãos à obra, e apercebi-me que ainda este ano não tinha feito arquivo. Ou seja, desde que estou na casa nova que as contas e respectivos contratos não estavam devidamente arrumados. O serão foi longo e a manhã ocupada. Não está tudo feito... Mas apenas porque já não tenho dossiers livres. Tenho que ir comprar mais e, aí sim, ficará tudo certinho, direitinho, como deve ser.
Que nada se diga ou comente: mas acho que estou mesmo é a fazer o aquecimento para começar a pensar em pegar na tese... E sim, a tese volta à baila!!! Será desta???
Estreia!!!
Ao cabo de uns parcos 7 meses 26 dias e não sei quantas horas: MERDA!!!
Parti o meu primeiro prato...
E agora? Sinto-me coxa: só tenho 5.
Mas que raio é isto???
Epá, não entendo...
Mas que raio se passa?
O Verão não durava até 21 de Setembro? Agosto não era o pico de calor? Então porque é que eu ontem larguei o chinelo de enfiar no dedo e calcei umas meias e vesti um casaquito de malha pa estar em casa?
E porque é que hoje de manhã, qdo saí de casa com uma camisolita normalíssima, de malha... Não a usaria no pico do Verão, mas para manhãs menos quentes é o ideal... e mesmo assim, encolhi-me toda qdo abri a porta???
Epá!!! Mas cadê o calor???
É mesmo assim...
Tal como precisamos de férias do trabalho, férias das pessoas... tb precisamos de férias de blogs. E isso não quer dizer que as coisas e/ou pessoas não nos sejam queridas ou não nos dêem prazer... Nada disso!!! Simplesmente precisamos respirar fundo, para um regresso em cheio!!!
E não é que não tenha coisas pa contar e desabafar e mostrar e partilhar e... etc, etc, etc.
Tenho fotos, tenho novidades, tenho mais processos criativos, tenho uma bolha num olho que me não permite desfrutar da época balnear... e tenho dois gatos lindos e manhosos e ranhosos e traquinas e meiguinhos e amorosos e hiper-activos e e e e e... que me fazem babar de cada vez que paro para os observar...
Portanto, um dia destes qdo deixar de estar à frente do PC durante cerca de 10h, com trabalho até ao tecto... um dia destes eu volto! E volto c a pica toda e cheia de coisas novas pa mostrar...
Baco e Muqueca
Quase 2 meses depois... Aqui estão eles:
Baco e Muqueca em plena confraternização.
As coisas de início não foram fáceis. Apesar da Muqueca literalmente rosnar, se o Baco se aproximava mais do que a 30cm, o sacaninha é persistente e soube conquistá-la.
Ao fim de 2 ou 3 dias já brincavam e lavavam-se, num ritual social gatídeo que normalmente acontece entre gatos com alguma confiança.
Ou seja: apesar de à primeira vista não terem simpatizado muito (afinal ela estava a invadir o território dele e ele dominava um espaço ao qual ela agora estava confinada, apesar de estar habituada à rua...) ao cabo de escassos dias eram companheiros para a vida...
Sô Dona Muqueca e o seu ar aristrocrático... (Esta fez-me lembrar os velhinhos Aristogatos... Quem se lembra? hehehe)
E não é que a sacaninha até posa para a foto e tudo?
Além de aspirador e meio cigana, tem uma lata de primeira e pôs o Baco a brincar como nos velhos tempos. Faltam-lhe umas palmadas para não me arranhar as ombreiras (ou umbreiras?) das portas, mas de resto, tem aprendido tudo com o Baco. Inclusivamente é mais asseadinha que ele e volta não volta dá-lhe uma banhoca de alto a baixo. Claro que o meu bucharoco correponde. Afinal, não é nenhum porcalhão e diante de Miss Muqueca, sô Dom Baco anda mais aprumado que nunca:
Brincadeiras, são mais que muitas, e às vezes descambam em mordidelas mais a sério e refilanços pelo meio. O que vale é que a malta fala toda a mesma linguagem e acaba tudo em lambidelas e enroscanços até dormir...
Há dias assim... #13
Estava bem... As coisas corriam de feição. Não se podia dizer que tudo corria às mil maravilhas, que melhor impossível, mas também não havia do que se queixar.
O dia estava óptimo!
Entre uma coisa que estava a fazer e que lhe estava a dar um prazer imenso, ía dando um jeito à casa... sim, porque infelizmente as coisas não se fazem sozinhas. Adoraria poder dar-se ao luxo de pagar a alguém para dar aquele jeito semanal, mas as coisas estavam longe de estar estabilizadas e o dinheiro era necessário para outras coisas, pelo que não lhe restava outro remédio senão tratar do assunto... e mai nada!
Como a preguiça até tem atacado e a coisa se tem arrastado, quando arredou o móvel até se assustou: Não admira que tenha tido uma crise de alergia!!! A dormir ao lado de tão grande monte de pó... Mais o pêlo dos gatos que se agarra qual carraça...
Mas apeteceu-lhe ir até à praia e o resto das limpezas fica pa mais logo... ou pa amanhã... ou sei lá... logo se vê. Não ía concerteza stressar com isso. No meio de tudo o resto ía-se lembrando do que estava por fazer no trabalho: concursos, prazos apertados... ía gerindo... melhor: tentando arrumar uma agenda mental, para conseguir dar conta de tudo.
Foi à praia, adormeceu por uns minutos, tomou uma banhoca, esparramou-se ao sol, voltou a cochilar uns minutos e quando acordou estremunhada com o berro de uma criança, sorriu: "Bela vidinha!!! hehehe Não te podes queixar... Será isto a felicidade?"
A coisa ía fluindo, serena, bonita, com um certo cheiro a felicidade...
Mas há dias em que tal como as coisas podem estar muito bem também podem ficar muito mal. Basta um segundo... um mero segundo e tudo muda. De repente o céu caiu-lhe sobre a cabeça... Aconteceu uma das poucas, senão a única coisa que não podia ter acontecido. Ainda lhe deram a notícia com a maior das naturalidades... como se se tratasse do episódio mais curriqueiro à face da Terra... Mas o céu caiu-lhe em cheio em cima da cabeça.
Depois do choque inicial, reagiu. Chorou. Gritou. E queria pegar no telefone para dizer tudo o que lhe ía na alma. Queria dirigir aqueles berros a alguém. Queria descarregar. Queria que se entendesse o que pensava e o que sentia naquele momento... Mas não. Há dias em que, uma e outra vez ficamos para segundo lugar. Não podia fazer aquilo. Ia magoar. Ia dizer as coisas à bruta. Ia magoar. Não podia... Não podia, porque os outros iam ficar magoados. Não podia porque se calhar não tinham noção do que tinham feito. Não podia porque se calhar a outra pessoa não ia ter a melhor das capacidades para lidar com aquela reacção.
Chorou.
Gritou.
Há dias em que a tempestade se forma em menos de um segundo.
Há dias em que a frustração, o desgosto, a mágoa não são suficientes para descrever o que se sente.
E ela? Como fica ela? Mais uma vez é obrigada a lidar com a situação sozinha, sem reagir... sem berrar com ninguém. Mais uma vez, os outros poderiam não ter as forças para lidar com o assunto, mas ela foi obrigada a encontrá-las... Chorou. Gritou...
A ferida mal sarada voltou a sangrar...
Será que algum dia isto terá fim???
Há dias em que a incapacidade para lidar com os sentimentos alheios não deveria condicionar nada nem ninguém... E ela? Como fica ela no meio disto tudo? Porque é que mais uma vez tem que ficar para segundo plano? Porque é que mais uma vez pensa primeiro no sofrimento que poupa aos outros e engole o seu próprio?
Há dias em que apetece desligar o botão e voltar a ligar mais tarde... já noutro filme. Noutro cenário. Com outros papéis, outros interveientes...
Há dias em que o passado parece estender-se até ao futuro mais longínquo.
Há dias em que o que passou não passou... e as águas passadas movem moinhos.
Há dias em que o Mundo não é a concha dela...
Há dias em que a concha se fecha e lá dentro está ela... só. Apenas ela. Só ela. E parece-lhe que ninguem entende o que sente.
Há dias em que lhe apetece escancarar a boca e gritar ao Mundo a sua lágrima...
Há dias em que os amigos estão à distância de um telefonema... mas optou por lhes poupar este sofrimento...
Há dias em que tem que chorar sozinha e dormir sobre o asunto na esperança que o novo dia traga um sol luminoso capaz de lhe arrancar um sorriso.
Há dias assim...
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Preocupação...
Apreensão...
Não estavamos no bom caminho???
Não ouvi dizer que até algures em Julho tínhamos menos 1/6 de área ardida em relação ao ano passado? Será que o Balanço foi feito cedo demais e agora estamos a recuperar caminho???
Caramba!!! Não haverá uma forma de acabar DE VEZ com este cenário aterrador???
Já por duas vezes tive dificuldades em chegar a casa por causa dos fogos... Epá, este verde é tão bonito... Deixem-no ficar...
Pendurada
Na Varanda...
Mesmo à espera de um copo de vinho bem fresquinho ao Pôr-do-Sol...
Procuro
Procuro.
O quê? Não sei! Mas continuo a muinha busca. Talvez encontre.
O quê? Não sei! Mas não desisto. Quem sabe algo se atravessa no meu caminho. Talvez então entenda o porquê da busca. Talvez aí o que não sabia que procurava se torne imprescindível, imperdível, inabdicável...
Até lá... procuro. O quê? Não sei!
Na forja...
... alguns posts, com estórias, novidades e... sabe-se lá mais o quê...