Depois da tempestade....
Não sabia muito bem por onde começar. Era notória a desordem e necessidade de limpeza e arrumação. Parecia que uma grande tempestade tinha arrancado as portadas e tinha invadido aquele espaço para à sua passagem deitar tudo ao chão depois de algumas voltas loucas pelo ar. Tudo espalhado. Algumas quebras importantes. Não se percebia muito bem o que teria acontecido. Poderia ter sido a tempestade, um tremor de terra, um assalto, simplesmente vandalismo. Mais importante do que perceber o quê e porquê, achou que seria devolver a ordem. De pé, à entrada, limitava-se a observar. Estava escuro; era difícil perceber a verdadeira extensão dos estragos. Percebia-se que não seria tarefa rápida ou fácil... Precisou de mais uns momentos para apreciar o cenário e decidir por onde atacar primeiro. Sabia que seria tarefa que requeria um trabalho só seu. Não podia pedir a alguém que lhe devolvesse uma ordem que não fosse a sua. Por mais uns instantes ali ficou a olhar, como que a estudar cada pedaço do estrago feito. Não sabia muito bem como, mas sabia que para lá da dificuldade conseguiria devolver-lhe a ordem e harmonia...
Etiquetas: (In)Conformismos
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