Em Berlin, um destes dias...
Estou bloqueada num pensamento que não quero ter!
Estou num registo que não me queria permitir...
Sinto-te a falta! Preciso de ti! Quero-te e desejo-te como não queria admitir. Não é amor, nem sequer paixão... Chamei-lhe tesão. Não te conheço e será por aí a minha necessidade e curiosidade. Bastar-me-ia um vão de escada, um beco escuro... Preciso-te! E não te abdico! Estás intermitente. Estás oscilante! Estás e não estás! Desejas-me mas não me procuras. Provocas-me mas não me sacias. És tu e não te deixas ser... Mostras o que queres mas não to permites. És tu sem o ser. E eu cá estou! Aguardo uma abertura, quem sabe uma loucura, deliro com o prazer que será. Sonho com gritos, gemidos. Possuis-me. Mas faze-lo sem me tocar. Prendes-me a alma. Seguras-me a emoção. Castras-me o desejo e não me deixas voar. Aqui estou expectante e sonhadora. Aqui estou com um desejo que não controlo nem explico... Aqui estou sem me libertar, sem me deixar ir, sem sequer desejar para além do horizonte imediato... Estou presa a ti sem nunca te ter tido. Estou contigo sem te conhecer o sabor. Ouço-te, vejo-te, desejo-te, absorvo-te...
Estou num registo que não me queria permitir...
Sinto-te a falta! Preciso de ti! Quero-te e desejo-te como não queria admitir. Não é amor, nem sequer paixão... Chamei-lhe tesão. Não te conheço e será por aí a minha necessidade e curiosidade. Bastar-me-ia um vão de escada, um beco escuro... Preciso-te! E não te abdico! Estás intermitente. Estás oscilante! Estás e não estás! Desejas-me mas não me procuras. Provocas-me mas não me sacias. És tu e não te deixas ser... Mostras o que queres mas não to permites. És tu sem o ser. E eu cá estou! Aguardo uma abertura, quem sabe uma loucura, deliro com o prazer que será. Sonho com gritos, gemidos. Possuis-me. Mas faze-lo sem me tocar. Prendes-me a alma. Seguras-me a emoção. Castras-me o desejo e não me deixas voar. Aqui estou expectante e sonhadora. Aqui estou com um desejo que não controlo nem explico... Aqui estou sem me libertar, sem me deixar ir, sem sequer desejar para além do horizonte imediato... Estou presa a ti sem nunca te ter tido. Estou contigo sem te conhecer o sabor. Ouço-te, vejo-te, desejo-te, absorvo-te...
Etiquetas: Assim se Escrevia...
2 Comentários:
Que texto fabuloso! Parabéns!
Xicoração.
Obrigada Carlos!!! ;)))
Bêjos
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial