Há dias assim... #44
Ouço Mozart. Requiem. O aspirador a meio da sala. Meio metro ao lado o balde e a esfregona. Loiça por lavar na cozinha. Como sonho com a máquina da loiça! Já a pedi ao Pai Natal e disse-lhe que este ano me portei bem... E que no próximo me vou portar ainda melhor.
2 gatos enroscados em frente ao aquecedor. Luz fraca proveniente de um céu carregado, prestes a desabar sobre o verde e castanho da paisagem que se estende janela afora.
Ontem vi o mar. Aquele mar que me trouxe a estas paragens... Ondas enormes, de espuma branca. Grande, imponente, forte, cheio de uma força que não vemos de onde vem...
Um trago de Earl Grey bem quente. Roupão bem chegado ao corpo e um sofá que convida a simplesmente estar.
Lista infindável de coisas para fazer. Lista ínfima de vontade para...
Há dias em que deveríamos simplesmente ficar... na cama, no sofá, no aconchego....
Dias em que a luz convida a um livro emocionante, em que caneca nenhuma é grande o suficiente para tanto chá que o corpo pede.
Há dias em que o ficar e o não ir se confundem num cheiro de sconnes acabados de fazer com manteiga a derreter.
Meias de lá e cachecóis...
Mantas e almofadas...
Há dias em que tudo pára excepto o tempo.
Dias em que o pensamento não voa, o coração não bate o peito não se eleva...
Dias em que a inércia vence toda e qualquer tentativa de sair do marasmo...
Dias em que só os sentidos estão alerta. Sabor a chá. Cheiro a lareira. Letras e mais letras e palavras e frases e parágrafos e páginas e páginas e páginas e livros inteiros, que passam por debaixo dos meus olhos. Notas suaves, umas, fortes, quase agressivas outras, que me entram pelos ouvidos adentro sem pedir licença...
Há dias assim...
2 gatos enroscados em frente ao aquecedor. Luz fraca proveniente de um céu carregado, prestes a desabar sobre o verde e castanho da paisagem que se estende janela afora.
Ontem vi o mar. Aquele mar que me trouxe a estas paragens... Ondas enormes, de espuma branca. Grande, imponente, forte, cheio de uma força que não vemos de onde vem...
Um trago de Earl Grey bem quente. Roupão bem chegado ao corpo e um sofá que convida a simplesmente estar.
Lista infindável de coisas para fazer. Lista ínfima de vontade para...
Há dias em que deveríamos simplesmente ficar... na cama, no sofá, no aconchego....
Dias em que a luz convida a um livro emocionante, em que caneca nenhuma é grande o suficiente para tanto chá que o corpo pede.
Há dias em que o ficar e o não ir se confundem num cheiro de sconnes acabados de fazer com manteiga a derreter.
Meias de lá e cachecóis...
Mantas e almofadas...
Há dias em que tudo pára excepto o tempo.
Dias em que o pensamento não voa, o coração não bate o peito não se eleva...
Dias em que a inércia vence toda e qualquer tentativa de sair do marasmo...
Dias em que só os sentidos estão alerta. Sabor a chá. Cheiro a lareira. Letras e mais letras e palavras e frases e parágrafos e páginas e páginas e páginas e livros inteiros, que passam por debaixo dos meus olhos. Notas suaves, umas, fortes, quase agressivas outras, que me entram pelos ouvidos adentro sem pedir licença...
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