Sentir!
No rebuliço do dia-a-dia, de repente a imagem pára.Algo continua... Mas o tempo está suspenso. Nada mexe. Nada se ouve. Carregou-se no stop e a imagem que vemos é em 3D. As pessoas são reais, os movimentos suspensos são reais, os olhares, reais.
Mas naquele momento em que tudo pára e nós continuamos, damo-nos conta de pormenores que normalmente passam despercebidos.
Aquele momento é a antítese da realidade: enquanto tudo avança, tudo se movimenta, tudo caminha, algo vai prendendo. Parámos no tempo e vamo-nos deixando ir... na ilusão de que a realidade nos leva nos braços e que com ela vamos avançando... Mas não...
E depois percebe-se que há algo que deixamos para trás e que se não recuperarmos jamais seremos capazes de acompanhar o ritmo. Seremos sempre levados nos braços. Em letargia!
Não é fácil ver tudo avançar e ter de parar. Não é fácil ver tudo avançar e voltar atrás em busca de uma reconciliação connosco próprios. Não é fácil viver, mais que sobreviver. Sentir!
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