domingo, janeiro 14, 2007

O dia da Preguiça

Domingo de manhã... Não acordo tarde. Deitei-me cedo e cedo o corpo quis sentir o prazer do sol de Janeiro. Achego-me à sala para abrir os estores e sentir o calorzinho do sol frio de Inverno, e dei conta que, na lareira ainda jaziam umas brasinhas pequeninas. Réstia do serão de ontem.
Ontem fiz um bolo. Dei-me conta de que foi o primeiro na MINHA casota. E como me dei conta disso? Da pior maneira possível. Decidi fazer meio bolo, com meias doses, não fosse o chá de hoje ser adiado e eu depois ter de comer tudo sozinha... A base é a de sempre: bolo de iogurte, ao qual vou juntando qualquer coisa. E acreditem, fica divinal. Nunca corre mal, pois fica sempre fofinho. E meio bolo de iogurte, com uma colher de chá de canela e uma colher de café de erva doce... hummmmmmm... Delicioso!!! Bom, mas como cheguei eu àquela conclusão de que era o primeiro bolo que fazia cá em casa??? Preparei tudo. Tirei os ingredientes, separei os ovos, juntei o açúcar, a manteiga, a farinha e só faltava bater as claras... Bater as claras? Mas... bater claras??? Pois que a menina não tem batedeira e nunca se tinha dado conta da sua falta... Vai daí, e durante 10 minutos o ritmo cardiaco aumentou e o exercício físico tomou conta do meu braço direito. Não foi dramático: eram só 2 claras... Mas acrescentei algo à minha lista de compras...
Hoje é que soube que nem ginjas... Torradinha com manteiguinha, leitinho com chocolatinho, cafezinho e fatiazinha dum bolinho de iogurte com canela e erva doce a rematar. Sentada no cadeirão a apreciar a vista... Hum... é tão bom viver no campo...
O meio-bolo de iogurte é que vai desaparecendo... Foi a minha desgraça. Já só falta praticamente metade do meio bolinho de iogurtezinho...
E agora? Agora o aspirador está ali à espera... Mas o que me apetece mesmo é continuar sentada no cadeirão a ouvir o belo CD Putumayo das "Women of Africa" e a ler o livro do Sr. Papa que ainda não era Papa e já dizia coisas polémicas q.b. E também já percebi porque é que dizem que o livro é polémico. Eu não diria polémico, mas sim... uma espécie de despertador de mentes. Questiona muitas das coisas que damos por certas e assumidas nesta Europa do séc. XXI. Aborda coisas da religião sem um cunho religioso demasiadamente marcado, o que para um Sr. Papa que ainda não era Papa, não seria de esperar... Quem apelida a obra de polémica, estava concerteza à espera de mais do mesmo. Mas isso não acontceu e o Sr. Papa que ainda não era Papa bate com a mão na mesa produzindo um forte som e acordando algumas mentes. E fornece teses muito, muito interessantes. Acho que vou querer ler mais deste Sr. Papa que ainda não era Papa.

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