domingo, abril 30, 2006

Intensidade

O tempo não passa. Corre. As palavras não são proferidas. São devoradas.
Intensidade.
Um momento agradável prolonga-se e baralha. Quando dou por ela não sei a quantas ando nem porquê. Simplesmente sei que estou e que estou bem. E que não quero parar. Devia. Mas não quero. E não consigo.
Mas devia porquê? Por segurança? Ou falta dela?
A ideia do comando da vida vem novamente à cabeça. Aqui usaria simplesmente o botão do pause. E prolongaria. Prolongaria. Usufruiria. Viveria. Devoraria palavras e olhares. Momentos.
Qual a duração dum momento? Mede-se em segundos, minutos, horas? E porque é que há momentos que duram mais que outros?
Intensidade.
O racional. Esse predador que me persegue e impede de cometer loucuras. Positivo? Negativo? Serei eu capaz de encaixar os momentos nas diversas classificações? Arrumar em gavetas? Necessário? Claro que não. O racional encolhe-se e dá lugar ao emocional. O emocional prolonga os momentos. Não deixa ver o tempo. Não deixa proferir palavras. Não deixa racionalizar atitudes e reacções.
Intensidade.
Conseguimos medir a intensidade? Conseguimos avaliar a sua profundidade? É necessário fazê-lo?
Intensidade.

4 Comentários:

Às maio 01, 2006 9:33 da tarde , Blogger BFC disse...

então amiga, essas emoções? estão ao rubro, se há coisa que sei é controlar emoções mas se há conselho que te posso dar é que não o faças. ;)

 
Às maio 01, 2006 11:07 da tarde , Blogger SOD, o Pérfido disse...

Isso é... Intenso!

 
Às maio 03, 2006 10:00 da tarde , Blogger Catarina disse...

bfc,
emoções não se controlam... deixam-se fluir.

sod, o pérfido,
ou impulse?

 
Às maio 16, 2006 10:19 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Really amazing! Useful information. All the best.
»

 

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