domingo, setembro 24, 2006

Se soubesse...

Se soubesse... pintava...
Mas o dom não nasceu comigo e como não levei a máquina, aqui fica...

Na minha praia, o mar estava revoltado. Rugia qual leão e tinha uma força imensa. Sentada nas rochas deixei-me ficar, a apreciá-lo... Os salpicos das ondas humedeciam-me o rosto... A grandeza de uma ou outra onda fazia-me sorrir. É conhecido mas inexplicado o meu fascínio pelo mar... Esse ente da Mãe Natureza de que tudo se pode dizer: é tímido e calmo, por vezes, outras bruto e enorme... Acalma-me o espírito e isso é indiscutível... Lava-me a alma. Faz-me sorrir a cada rugido...

E de repente chove... Muito. Corro para o carro e deixo-me ficar a ouvi-lo. Pego no livro e no rádio começa a tocar

I see seven tower, but I only see one way out
You got to cry without weaping
Talk without speaking
Scream without raising your voice...

Abro o livro e a primeira coisa que se lê... "Um bom conselho é uma jóia rara"...

O momento é perfeito, desculpem... Acho que a fotografia ficou cá...
E já agora: o que é que faz dum conslho um bom conselho? A sensatez? A ideia de justiça? Ou o seu resultado?

2 Comentários:

Às setembro 25, 2006 11:07 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

o que faz de um conselho um bom conselho é ser a palavra ou a frase certas na hora errada! Ou seja, quando não queremos ouvir conselhos é quando eles (geralmente) mais são precisos!
Claro que às vezes sabe bem andar desaconselhado, pelo menos não se ouve o "I told you so!"

 
Às setembro 26, 2006 12:56 da tarde , Blogger Pitucha disse...

Olá.
Gostei da tua magia marítima. E o bom conselho é aquele que é o certo para nós naquele momento. Queiramos ou não!
Beijos

 

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